Mostrando postagens com marcador contemporâneo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador contemporâneo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 26 de abril de 2011

Maratona de Banca - Abril



Humm... um livrinho de sheiks na maratona... Gostei da idéia...

NAS AREIAS DO DESERTO – SUSAN MALLERY

“Sou Kardal, o Príncipe dos Ladrões. Não cometo erros.” (página 206) 




Ficha do Livro:


Título: Nas Areias do Deserto
Original: The Sheik and the Runaway Princess
Autor: Susan Mallery
Editora: Nova Cultural
Ano: 2001/2002
Tipo: banca
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Sabrina Johnson e Kardal Khan


Sinopse:
ELE RAPTOU UMA PRINCESA... E ENCONTROU O AMOR!
A princesa Sabra sabia que não devia reagir com tanta paixão ao toque do príncipe Kardal Khan. Afinal, ele a raptara!
Ela bem que tentou disfarçar a atração que sentira desde o primeiro momento por aquele homem. Mas seu corpo se atrevia a traí-la reagindo tão intensamente ao toque do príncipe Kardal Khan. Como podia se sentir tão protegida nos braços de seu captor? Tudo que ela, uma princesa solitária, havia desejado era alguém que a amasse... mas apaixonar-se pelo sheik sensual que a tomara como sua escrava era demais!
Embora fosse o príncipe da Cidade dos Ladrões, Kardal Khan não estava roubando a princesa que resgatara do deserto. Estava apenas tomando o que, por direito, já era seu.
Porque, ainda que Sabra não soubesse, ela fora prometida a ele em casamento!

O que dizer? 
Esse sheik era um sheik de verdade. Com várias idéias retrógradas sobre o papel da mulher e do homem na sociedade. Com opiniões preconcebidas sobre a princesa. Enfim. Um ogro. E um príncipe. Ou melhor, o Príncipe dos Ladrões, da lendária Cidade dos Ladrões, escondida no meio do deserto. 
A nossa princesa é uma princesinha criada entre o ocidente e o oriente, por pais que não ligavam a mínima para ela. 
Ela se rebela, eles se encontram e faíscas surgem. 

Vamos do começo. 

Sabrina, ou melhor princesa Sabra da Bahania não está feliz com o fato que seu pai, o rei, a prometeu em casamento a um príncipe qualquer. Um pai que nunca lhe deu atenção, e que sempre a menosprezou. É sério! Não tem como não ter muita raiva do pai dela. 

Bem, Sabrina, como ela prefere ser chamada, resolve fugir para encontrar a famosa e lendária Cidade dos Ladrões, no meio do caminho ela se perde e é encontrada por nômades que estão no deserto e a “capturam”. O líder desses nômades não é ninguém menos do que o Príncipe dos Ladrões. E que resolve fazer de Sabrina sua escrava, só para “mostrar o lugar dela”. Ora! O que acontece? Sabrina tinha sido prometida para ele em casamento e Kardal não estava nada feliz com o acordo, por causa das coisas que o pai dela disse, e do que os tablóides e revistas sensacionalistas gostavam de imprimir. Então Kardal resolve fazer um teste e ver se conseguiria “domar” a princesa, e só então falaria para ela de que eram prometidos e algo assim. 

Ou seja, aqui nós conhecemos um sheik absolutamente machista, que acredita que o papel de uma mulher é obedecer o marido, que homens não amam, que o amor é uma invenção das mulheres. E ele faz de tudo para humilhar a princesa. 

Mas o livro é ótimo. 
Por quê? 
Ora, porque! Porque Sabrina não leva desafora para casa. Ao contrário das mocinhas de Diana Palmer que são umas bocós, Sabrina sabe o que quer, é inteligente, e não tem medo de expressar suas opiniões, ou mesmo de atacar o príncipe com uma faca. 

Claro, eu teria demorado um pouco mais para ficar amiga dele, mas o romance acontece aos poucos, não a atração sexual, essa está ali desde o começo, mas o gostar mútuo não é de uma hora para a outra. Tem desenvolvimento. 
Eu me apaixonei pela história, porque os personagens não são fracos. Eles têm suas fraquezas, mas são muito orgulhosos para demonstrarem, eles brigam e discutem, mas tentam entender o outro. Inclusive nosso sheik, apesar dele ser um tanto lento neste aspecto. A história tem cenas sexy, mas não vou dizer realmente hot, porque não são. 
Uma coisa que me incomodou um pouco foi a inocência da Sabrina. Ok, você é virgem, eu entendo. Mas você cresceu nos EUA, no mínimo saber o que acontece você saberia! 

Mas a história é ótima, super recomendo! Esse sheik não me decepcionou! 

Série Desert Rogues


1 – The Sheik’s Kidnapped Bride – Casamento Ardente – Khalil Khan e Dora Nelson 
2 – The Sheik’s Arranged Marriage – Sob o Sol do Deserto – Jamal Khan e Heidi McKinley 
3 – The Sheik’s Secret Bride – não publicado no Brasil – Malik Khan e Liana Archer 
4 – The Sheik and The Runaway Princess – Nas Areias do Deserto – Kardal Khan e Sabrina Jonhson 
5 – The Sheik and The Virgin Princess – Tentação no Deserto – Rafe Stryker e Zara Paxton 
6 – The Prince and The Pregnant Princess – não publicado no Brasil – Sadik e Cleo Wilson 
7 – The Sheik and The Princess in Waiting – não publicado no Brasil – Reyhan e Emma 
8 – The Sheik and The Princess Bride – não publicado no Brasil – Jefri e Billie Van Horn 
9 – The Sheik and The Bride Who Said No – não publicado no Brasil – Murat e Daphne Snowden 
10 – The Sheik and The Virgin Secretary – não publicado no Brasil – Rafiq e … 
11 – The Sheik and The Christmas Bride – não publicado no Brasil – As’ad e Kayleen 
12 – The Sheik and The Pregnant Bride – não publicado no Brasil – Qadir e Maggie 
13 – The Sheik and The Bought Bride – não publicado no Brasil – Kateb e Victoria 



quinta-feira, 31 de março de 2011

Maratona de Banca - Nem Tudo é Perfeito

 E começou a Maratona mais uma vez!!! Adorei os temas deste ano. E março começou com um dos favoritos... Mocinhos não perfeitos... yummmy...



O que querem que eu diga? Que o mundo parou? Que as estrelas explodiram e se converteram em supernovas? Não foi assim.” (página 18)



Ficha do Livro:

Título: O Homem Por Trás da Máscara
Original: The Man Behind The Mask
Autor: Christine Rimmer
Editora: Harlequin Books
Ano: 2004/2005
Tipo: banca
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Dulcie Samples e Príncipe Valbrand


Sinopse:
Após ter o rosto desfigurado devido a uma tentativa de assassinato, um véu de sombra cai sobre as faces do príncipe Valbrand, e ele passa a usar uma máscara. Porém, bastou olhar a encantadora Dulcie Samples para a luz voltar ao semblante de um homem marcado pelo desejo de vingança. Mas será que Dulcie seria capaz de enxergar mais do que um rosto desfigurado? Ela estava certa disso, e também de que o mascarado era o homem de sua vida Só que antes tinha de convencê-lo que possuía a chave para seu reino e, acima de tudo, para seu coração.

O Homem Por Trás da Máscara cumpre perfeitamente o tema deste mês da Maratona. O príncipe Valbrand tem cicatrizes, tanto físicas quanto emocionais. Metade do seu rosto foi queimado. É o clássico caso do herói super lindogostosoetudodebom que era arrogante, mas por um desígnio do destino fica desfigurado. Além da trama clássica de um príncipe apaixonando-se por uma plebéia, americana, é claro...

Christine Rimmer, com este livro, fecha a série Viking Brides, que aqui no Brasil só foi publicado o último livro mesmo. Ou seja, a trama já estava em andamento, os bandidos que eles capturam, eles já tentavam descobrir desde antes. (Eu ainda não consegui os outros livros para ler). E mundo que estamos também já deveria nos ser mais conhecido, Gulandria, um país ilha de origem viking, próximo da Noruega e Islândia. 

A história é muito fofa e sexy. E Dulcie é uma ótima narradora, oops, esqueci de dizer que o livro é contado em primeira pessoa, tanto pela Dulcie, quanto pelo Valbrand, ou seja, sabemos o que eles pensam. E eu nunca me identifiquei tanto com um personagem quanto com a Dulcie.
Mas amor à primeira vista? Eu não acredito. Atração à primeira vista? Com certeza, mas amor? Além do mais, ele não é o homem mais bonito do mundo, para ela enxergar ele e apaixonar-se. 

Mas apesar da história ser bem legal, os pontos de vista serem muito interessantes, a narração deixa a desejar. Ou talvez a tradução. Afinal, ainda não consegui nem um e-book dos originais para ter certeza. A leitura não era fluida, a história conquista, a tradução afasta. E nem falo de edições ou cortes, falo na escrita mesmo.
A história tem romance, tem mistério, tem seus momentos hot, mas não é fluida. Outra coisa, o final deixou muito a desejar, e quando digo final, quero dizer o último capítulo. Parece-me que os dois personagens ficaram loucos. Foi horrível, totalmente anticlímax. 

Eu achei muito interessante este livro, por diversos motivos. Adoro quando as autoras criam países novos, só para botar uma família real no meio. Adoro mocinhos com cicatrizes. E achei incrível esse mocinho, essa história, ser atual. Quero dizer, ela tinha tudo para ser um histórico, mas ficou ótima sendo contemporânea.

Enfim, eu indico o livro pela história e pelos personagens, inclusive os coadjuvantes, que são incríveis também (o que me deixou ainda mais curiosa para ler os outros livros). Mas tenho dito que a tradução não é muito boa.

Além do mais, neste tema, gosto muito mais de “A Bela e o Barão” e “Uma Mulher de Coragem”, entre outros.


Série Viking Brides:

1 - The Reluctant Princess (não publicado no Brasil) - Elli Thorson e Hauk FitzWyborn
2 - Prince and Future... Dad? (não publicado no Brasil) - Liv Thorson e Finn Danelaw
3 - The Marriage Medallion (não publicado no Brasil) - Brit Thorson e Eric Greyfell
4 - The Man Behind The Mask (O Homem Por Trás da Máscara) - Dulcie Samples e Valbrand Thorson

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Garoto da Casa ao Lado - Meg Cabot


“O que quer que eu diga, afinal? Que foram as 24 horas mais cheias de tesão que jamais tive na vida? Que ela é exatamente o que venho procurando numa mulher todos esses anos, mas nunca ousei pensar que encontraria? Que é minha alma gêmea, meu destino, a metade da minha laranja? Que estou contando os minutos para vê-la novamente? (página 220) 


Ficha do Livro: 

Título: O Garoto da Casa ao Lado
Original: The Boy Next Door
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Ano: 2002/2008
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Melissa Fuller e John Trent


Sinopse:

Escrito em forma de mensagens de e-mail, 'O garoto da casa ao lado' revela a história de Melissa Fuller, uma jornalista de celebridades que está prestes a perder o emprego. Numa certa manhã, Mel está 68 minutos atrasada para o trabalho, completando assim seu 37º atraso no ano. Um recorde. O departamento de Recursos Humanos já lhe mandou um memorando oficial sobre o assunto, seu chefe duvida seriamente do seu compromisso com o jornal e, além disso, até sua melhor amiga anda preocupada com seu bem-estar psicológico. Contudo, dessa vez, ela tem uma desculpa de verdade - estava socorrendo Helen Friedlander, sua vizinha de oitenta anos, que entrou em coma após levar um golpe na cabeça, em conseqüência de um misterioso atentado.


Eu peguei esse livro na biblioteca junto com A Rainha da Fofoca, e quando terminei a história da Lizzie, pensei em começar este, mas quando vi que era contado em forma de e-mails para lá e para cá, eu disse para mim mesma: ‘ih, não vai dar certo. Vou deixar aqui, e quando for devolver os outros, devolvo este também.’ 
E então ele ficou na minha estante, e ficou, e ficou... então eu, sem muita vontade de começar nada novo, peguei esse livro para dar uma olhada. E simplesmente não consegui parar de ler. Sério. Mesmo tendo que trabalhar super cedo, fui dormir depois da uma da manhã. Levei o livro para o serviço, e cada vez que tinha uma folguinha, lá estava eu lendo. Cheguei em casa e me tranquei no quarto para ler. E então terminei. 
Adorei o livro! 
Na capa, uma citação da Publishers Weekly diz que é “Para ser lido de uma só vez.” E eu concordo e assino embaixo. Tudo acontece super rápido, e “narrativa” é bem ágil, com e-mails para lá e para cá. Tanto é que o livro nem mesmo é dividido em capítulos. O que me fez perder um pouco a noção de tempo. De repente os personagens falavam que desde tal acontecimento tinham passado meses, e eu: “hã? Tudo isso?”. Mas não de forma ruim. Foi muito legal o modo como Meg trabalhou as diversas formas de linguagem, da modelo gente boa, mas meio boba, dos repórteres, dos pais que usam e-mail pela primeira vez, das crianças... e mesmo o modo de falar de homens e mulheres. 
Na realidade, ainda não decidi se gostei da forma como o livro foi contado. Foi muito interessante ver as coisas pelos olhos e palavras de diferentes personagens, mas mesmo assim, parece que ficou faltando alguma coisa. Eu não queria que me contassem como tinha sido o encontro, eu queria ter estado no encontro. Na realidade em todos eles. Foi isso o que menos gostei, eles contam tudo, mas não mostram nada, e eu gosto que me mostrem. 
Mas ao mesmo tempo, a história foi tão linda, os personagens eram tão carismáticos. Fico realmente feliz de não ter desistido da leitura sem nem mesmo ter começado. 

O livro conta a história de Mel, uma colunista de fofocas do The New York Journal, que mora em Manhattan, e acaba encontrando sua vizinha, que tinha mais de 80 anos, estatelada no chão inconsciente, mas nós só ficamos sabendo disso, porque ela recebe um e-mail reclamando de seu atraso para o serviço. Como sua vizinha está internada, sobrou para ela cuidar dos “pequenos” bichinhos de estimação que a senhora tinha. Mas ela não ia deixar por isso. Resolve contatar o único sobrinho da velha para contar o ocorrido. O problema é que o sobrinho da velha é um tremendo zero-a-zero. Não quer nada com nada, só quer saber de dinheiro, farra e mulheres, não necessariamente nesta ordem. É aí que entra em cena o mocinho, que deve um favor ao Max, que resolve cobrar pedindo que John, o nome do nosso mocinho, se passa por ele para a vizinha e cuide dos animaizinhos. 
John é maravilhoso. O homem perfeito. Sério. O que a Meg pensa? Preciso ler os outros livros dela, se o mocinho sempre é gostoso, atencioso, super fofo e ainda ricaço, e que não tem vergonha dos próprios sentimentos... 
Enfim, John é tudo isso e mais um pouco, se não fosse o fato que está mentindo para Mel, além de trabalhar no jornal concorrente, The New York Chronicles. 
Não vou dizer mais muita coisa para não estragar a leitura. 

Destaques: principalmente quando o John se corresponde com a família. Não importa se é com o Jason, com a Stacy, com suas sobrinhas ou com sua avó, Mim. Todos eles são divertidíssimos, e mostram uma relação familiar muito forte. Estes são outros que eu gostaria de ter conhecido, e não apenas por e-mails. Os conselhos que o Jason e a Stacy dão são fantásticos. E além disso, ficamos sabendo que família problemática que eles tem, pai preso (não deixa o Jason ler isso), tios e/ou primos em clínicas de reabilitação, e por aí vai. Muita gargalhada. Ou seja, cuidado onde você vai ler. Os e-mails dos pais da Mel também são muito divertidos. A mãe dela é muito louca, os conselhos que ela dá... além do mais, ela é preocupada demais com a segurança da filha, é sério, diz para ter cuidado onde anda, porque pode cair o ar condicionado de algum prédio. Oo 

Mais uma vez a melhor amiga da personagem principal é um máximo. Faz tudo por ela, mas também diz tudo o que pensa. Muito legal as fofocas dos artistas, agora extremamente desatualizadas, uma vez que o livro foi escrito em 2002. Fala até de “aquele novinho, como é o nome? Hugh Jackman.” Como assim como é o nome? É o Hugh Jackman!! 

E volto a reforçar que este livro não é juvenil, ou YA, é com certeza chick-lit. Com tudo o que tem direito, sexo, palavrão, insinuações, etc. mais uma vez, não um livro para crianças (o que, diga-se de passagem, eu adorei.) 

Recomendo a leitura, minha nota no skoob só não foi maior pelo tipo de narração. Foi legal? Sim. Mas talvez poderia ter sido intercalado, pelo menos alguns encontros mostrados realmente, ao invés de contado, ou no final, quando eles estão à espreita para solucionar o caso. Hell! Até a briga no escritório com o Aaron eu queria saber mais... ou seja, foi legal os diversos pontos de vista, onde todos comentavam a vida da Mel ou do John, ou do relacionamento deles, mas seria legal conhecer os personagens ao ler as ações, não as descrições depois do que aconteceu. 

PS: Para quem se interessa: encontrei dois sites para o The NY Journal e The NY Chronicles. Mas cheguei a conclusão que a Meg usou jornais fictícios, porque no Journal, é só um blog com críticas culinárias – talvez a Nad escreva para eles. E o Chronicles? Nem sei explicar, me parecia mais sério, mas entrando lá, eles só falam de açaí, dietas e etc... nem sei. Mas dá para fuçar melhor no Google. 

Agora vos deixo com a primeira mensagem que John mandou para o irmão depois de conhecer Mel: 

“Ela é ruiva. 
Socorro.” (pág 72) 

Série Garoto/Boy

1 – O Garoto da Casa ao Lado (The Boy Next Door) 
2 – Garoto Encontra Garota (Boy Meets Girl) 
3 – Todo Garoto Tem (Every Boy’s Got One) 



Última resenha do Desafio de Férias, do blog Garota It. Foi super legal participar, mas é isso, volta às aulas, e o ano finalmente começa... Quero só ver se vou conseguir manter meu ritmo de leitura. Muito obrigada, Pâm, por esse Desafio super gostoso!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Diários do Vampiro: O Despertar - L.J. Smith

“Como posso me lamentar, se você está aqui?” (página 157) 

Ficha do Livro:


Título: Diários do Vampiro - O Despertar
Original: The Awakening
Autor: L.J. Smith
Editora: Galera Record
Ano: 1991/2009
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Elena Gilbert e Stefan Salvatore


Sinopse:
Em Fell Church, uma cidade pacata em West Virginia, a garota mais popular da escola Robert E. Lee apaixona-se por um vampiro com quatrocentos anos. Com a ajuda das amigas, Meredith e Bonnie, Elena fará tudo para seduzir Stefan. E Stefan fará tudo para proteger Elena… dele mesmo. O adolescente de olhos verdes, rosto clássico escondem um passado sombrio e uma sede que não consegue controlar. Com ele, arrasta a memória de um amor perdido e um irmão que apenas deseja vingança. Em Florença, no Renascimento, Stefan e Damon Salvatore lutaram pelo amor da mesma mulher. Séculos mais tarde, voltarão a fazê-lo. Diários do Vampiro – O Despertar é a introdução a um triângulo amoroso arrepiante: a história de dois irmãos vampiros que se odeiam e de uma garota que se vê dividida entre os dois. 

O que dizer deste livro? 
Ele não me conquistou. Fazia mais de um ano que estava na pilha de livros a serem lidos, e eu sempre deixando para depois... não me arrependo. 

Eu tenho noção de que Diários foi escrito muito antes da série Twilight. Eu sei disso. Mas não tem como evitar comparações. E Diários perde, na minha opinião. 

Os personagens são fracos, não há um desenvolvimento. Elena é uma chata, é super arrogante, e aquela aura de Queen Bee não serve para mim. E Stefan, nossa, acho que eu esperava muito dele, por ser um vampiro antigo, estrangeiro, lá da Renascença Italiana, sei lá, imaginei talvez mais sexy, mais romântico, mais qualquer coisa! E o Damon, e a história de triângulo amoroso? Onde ele estava? 

Enfim, foi uma decepção. Não posso dizer que o livro é ruim, mas com certeza não foi minha melhor leitura. Faltou profundidade, tanto na história como no desenvolvimento dos personagens. Antes de ler a continuação, ou seja, sem saber se vai melhorar ou não (porque sim, eu continuarei lendo), eu fico com Twilight. Mesmo tendo vários elementos parecidos. E contrariando o que li em diversas resenhas, eu prefiro Bella (não, ela não é perfeita, longe disso, mas ela é melhor que Elena, e sua atitude). 

Talvez isso seja apenas uma apresentação da história. Talvez a história melhore em O Confronto. Vamos ver... Eu tenho esperança que realmente melhore, porque a sinopse é interessante. 

Mas ainda assim estou curiosa para assistir Vampire Diaries, mas pelo que li em alguns comentários, se eu não gosto de spoilers, e melhor ler mais alguns livros da série. 

Série Diários do Vampiro: 

1 – O Despertar (The Awakening) 
2 – O Confronto (The Struggle) 
3 – A Fúria (The Fury) 
4 – Reunião Sombria (Dark Reunion) 

Série Diários do Vampiro: O Retorno:

5 – Anoitecer (Nightfall) 
6 – Shadow Souls (ainda não publicado no Brasil) 
7 – Midnight (ainda não publicado no exterior) 



Resenha para o Desafio de Férias, do blog Garota It.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Kristan Higgins' Too Good To Be True

“Ela me olhou com tanta culpa e tristeza e verdadeira angústia que as próximas palavras saíram de minha boca sem que eu realmente notasse o que estava dizendo. ‘A verdade, Nat, é que estou saindo com alguém.’”




Ficha do Livro: 

Título: Too Good To Be True 
Autor: Kristan Higgins
Editora: HQN Books
Ano: 2009
Tipo: e-book
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Grace Emerson e Callahan O’Shea


Sinopse:
Quando o ex-noivo de Grace Emerson começa a namorar sua irmã mais nova, é tempo de medidas desesperadas. Para fazer com que todos parem de se preocupar com sua vida amorosa, Grace anuncia que está saindo com alguém. Alguém maravilhoso. Alguém lindo. Alguém totalmente inventado. Quem é esse Sr. Certo? Alguém… exatamente diferente do seu vizinho renegade, Callahan O’Shea. Bem, talvez alguém com sua aparência. Seu corpo lindo. Sue afiado senso de humor. Sua inteligência e grande coração.
Whoa. Não. Callahan O’Shea não é o homem perfeito para ela! Não com seu desagradável passado. Então por que o Sr. Errado parece tão... certo?

Eu não sei o que dizer deste livro. Eu adorei demais. A escrita é fantástica, e eu simplesmente não consegui parar de ler. 
Não era bem a história que eu estava esperando, pelo que li na sinopse. 

Grace, quando mais nova, tinha o costume de inventar namorados por motivos diversos. Mas agora ela é adulta, e não precisa mais disso. Mas quando está no casamento da prima, e toda a família a olha com cara de pena, sem contar que seu ex-noivo está namorando sua irmã mais nova, ela simplesmente diz que está saindo com alguém. Simples assim. Problema resolvido. 
Nesse meio tempo, um homem se muda para a casa ao lado. Um homem muito lindo, muito maravilhoso, que faz as pernas de Grace amolecer. Mas ele tem um passado não dos melhores. Não vou contar para não estragar a surpresa. 
E por mais que Grace tente evitar Callahan O’Shea (só o nome já dá arrepios), ela não consegue. 

Não vou falar muito, para não perder a graça. Pela sinopse, eu esperava que ela fosse pedir para seu vizinho fingir ser o tal namorado imaginário. Não é bem assim que acontece. 
Eu adorei os personagens. Todos são cativantes de alguma maneira. E me identifiquei bastante com Grace. Ela é uma professora de história numa escola para crianças muito ricas dos EUA. E ela gosta tanto da Guerra Civil, que participa das “representações” das batalhas que fazem. Ela ama as irmãs mais do que tudo (e eu acho que ela exagera um pouco o quanto ela cuida e protege a Natalie). Ela vai no asilo ler para os velhinhos, além de ajudar seu melhor amigo nas aulas de dança para a 3ª idade. Eu adorei ela. 
Porque ela é meio louca, e super romântica, mas simplesmente não consegue encontrar o cara certo, e para falar a verdade, nem o errado. E cada vez que começa a fazer alguma coisa, ou ir a algum lugar ela imagina que lá conhecerá aquele cara, e imagina a cena toda. E gosta de saber como as outras pessoas conheceram o amor da vida delas. Ela é a própria romântica incurável, que está esperando o kablammy da sua vida. 
Callahan eu nem sei o que dizer. Adorei ele. O tempo todo. Mas Grace não quer gostar dele, não quer confiar nele, porque ele não é nem um pouquinho como ela imagina que o cara certo deve ser. E ele a incomoda, porque ele é muito gostoso, e ela não consegue evitar a forte atração que sente por ele. Além do mais, Callahan a provoca o tempo todo. Mas ele é mais do que parece. Não quero falar muito dele, e não é porque não gostei do que li, muito pelo contrário, mas se não parar, falo somente dele. 

Agora, eu aviso. Cuidado onde você vai ler esse livro. Porque é garantia de risadas. Gargalhadas. 

Só a primeira cena, onde Grace e Callahan se conhecem é muito engraçada. Envolve Grace tendo tomar umas bebidas a mais, um taco de hóquei, uma ligação para a polícia e um mal entendido. Gargalhadas na certa. 

Sobre a Natalie, a irmã que está namorando o ex-noivo da Grace, eu queria ficar com raiva dela, dizer que ela era super mimada e não estava nem aí para a irmã, que só se preocupava com ela mesma, mas não é verdade. 

Todos os personagens tem cenas hilárias. O melhor amigo dela, Julian é um fofo, a irmã mais velha, Margs, é muito interessante. Os pais dela são fogo, vivem brigando, mas tem uma cena... que não tem como não rir muuito. E é claro que tem Angus, um personagem muito importante na história, o cãozinho super mal-educado da Grace. 

Bem, recomendo muito a leitura deste livro para quem gosta de romance, chick-lit e comédia. É uma pena que não exista nenhum livro desta autora publicado aqui no Brasil, porque se os outros forem como este vale a pena ler.




Segunda resenha de fevereiro para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Becca Fitzpatrick's Sussurro

"Não se esqueça de que as pessoas mudam, mas o passado, não." (Patch, página 205)


Ficha do Livro:

Título: Sussurro
Original: Hush Hush
Autor: Becca Fitzpatrick
Editora: Intrínseca
Ano: 2009/2010
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Nora Grey e Patch Cipriano

Sinopse:

Se apaixonar nunca foi tão fácil... ou tão mortal. Para Nora Gray, romance não era parte do plano. Ela nunca se sentiu particularmente atraída por nenhum garoto de sua escola, não importa o quanto sua melhor amiga Vee os empurre para ela. Não até a chegada de Patch.
Com seu sorriso tranquilo e olhos que parecem enxergar dentro dela, Nora é atraída por ele contra seu bom senso. Mas após uma série de acontecimentos aterrorizantes, Nora não sabe em quem confiar. Patch parece estar onde quer que ela esteja, e saber mais que ela do que seus amigos mais íntimos.
Ela não consegue decidir entre cair nos braços dele ou correr e se esconder. E quando tenta encontrar algumas respostas, ela se acha próxima de uma verdade que é bem mais perturbadora do que qualquer coisa que Patch a faça sentir. Pois Nora está bem no meio de uma antiga batalha entre os imortais e aqueles que caíram e, quando se trata de escolher lados, a escolha errada poderá custar sua vida. 


Minha primeira reação ao terminar de ler o livro: AAAAHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! Em silêncio, é claro, para não acordar a família. Fiquei me perguntando como levei tanto tempo para ler esse livro. 

Nora é uma garota de 16 anos que mora, a maior parte do tempo, sozinha em uma casa de fazenda numa cidade do interior do Maine. Mora sozinha porque a mãe viaja muito a trabalho e o pai foi assassinado no ano anterior. 
Patch é o típico bad boy que estuda na mesma escola, mas que Nora nem sabia o nome até ser obrigada a fazer dupla com ele na aula de biologia, mas especificamente educação sexual. Além do mais ele é muito misterioso. 

Essa é somente uma pequena introdução dos personagens, porque eles são muito mais do que isso. Anyway, conforme os dois vão se encontrando, surgem faíscas, sejam elas de raiva ou de desejo. 
Nesse ponto devo dizer que não gostei da escolha da idade dos personagens, Nora deveria ser no mínimo um pouco mais velho, 18 anos já me faria mais feliz. 
O livro todo tem essa aura de sensualidade, que perde um pouco a graça quando lembramos que Nora tem 16 anos. Exemplo perfeito disso é a cena no motel, que se tornaria ainda mais interessante fosse Nora mais velha. Falando nessa cena, ela é maravilhosa, e o Patch nesse instante é indescritível, principalmente quando ele a deixa tocar na cicatriz. O que foi aquilo?! 
Eu amei o livro, difícil não amar. 

Em minha opinião, o livro tem em especial dois pontos fortes que transformam a leitura em algo mais: 
Drew Doyon - o Modelo de Patch

1 - o Patch. The ultimate bad boy. Que não é realmente mau, ou será que é? Patch é um mistério para Nora, e consequentemente para nós, que só sabemos o que ela sabe. Patch pode ser gentil, assim como ser grosseiro. Perigoso, mas como não se sentir segura perto dele? Enfim, Patch é tão imperfeito que quase chega a ser perfeito. Isso sem falar que ele é super sexy com aqueles sorrisos. E para quem não sabe (é, você que estava morando em uma caverna neste último ano) o modelo que fez a capa de Hush Hush tirou outras fotos, além de gravar um vídeo como Patch. Apaixonante. Nora não tinha a menor chance. 

2 - a narração. Durante o livro todo eu fiquei ansiosa, sobressaltada, apaixonada, indignada. É uma narração super dinâmica que não me deixou largar o livro (na madrugada li até 2 e meia e apaguei a luz, nem 5 minutos depois já tinha acendido a luz para continuar lendo). Os personagens são reais. Vee é aquela amiga que você tem vontade de matar. Nora é desligada, mas em muitos aspectos me identifiquei com ela. A história flui. Ou seja, a autora está de parabéns pela sua evolução, porque, alguém leu os outtakes que ela postou no site? 

O que eu adorei foi a duplicidade de emoções. Como ela podia sentir medo dele e ainda assim confiar nela e se sentir segura perto de Patch? E apesar disso parecer estúpido, não tem como não sentir isso junto com Nora. 


Eu amei. Adorei o final. Inclusive a troca de figurino de Patch. 

E estou super ansiosa por Crescendo. 

Série Hush Hush:

1 - Sussurro (Hush Hush
2 - Crescendo (Crescendo
3 - Silence (publicação prevista para outubro no exterior)



Primeira resenha de fevereiro para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do Blog Garota It.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Maratona de Banca - Fevereiro (Estrangeiros)



Último livro da Maratona de Banca 2010!!! Péssima escolha, mas tudo bem. Aguardem que até o final do mês postarei a minha lista para a Maratona 2011!!! Vamos todos participar! Os temas desta vez são ainda melhores! Mas agora, a resenha...

UM MAGNATA ESPANHOL - JACQUELINE BAIRD






Ficha do Livro:

Título: Um Magnata Espanhol
Original: At The Spaniard’s Pleasure
Autor: Jacqueline Baird
Editora: Nova Cultural
Ano: 2003
Tipo: banca
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Nick Menendez e Liza Summers


Sinopse:

“Eu a protegerei, minha deusa!” Quando Nick Menedez descobriu que a linda Liza Sumemres era uma das principais suspeitas de roubo de diamante, o magnata espanhol, especialista em segurança, resolveu cuidar pessoalmente do caso e manter Liza sob sua custódia! Afinal não podia deixar aquela delicada mulher a mercê dos perigos daquele caso... Então decidiu que o jeito mais simples de esconder a verdade e ainda protegê-la seria levá-la para a casa dele. Ou melhor, para a cama dele! E Mantê-la lá até que estivesse totalmente envolvida... e apaixonada por Nick!


Sem muito que falar deste livro. Não gostei. Ele não é ruim. Mas não é bom. Os personagens não cativaram. Teve várias vezes que eu pensei “e se..” e consegui imaginar uma história melhor. 
Nick não é um cara lá muito legal, me lembrou um pouco os “heróis” de Diana Palmer, mais velho que a mocinha, conhecia ela fazia tempo, hipermegaultrarico, um real magnata. E que de forma alguma confia em Liza, a mocinha. Ela também de certa forma lembra as heroínas de Palmer, com sua inocência (não, ela não é virgem, mas quase isso), e por ser apaixonada por Nick desde criança-adolescente. 

Eu admito que sou um tanto rancorosa, esse negócio de forgive and forget não funciona muito bem para mim, mas sei que sou errada, e que deveríamos sempre perdoar. Mas tudo tem um limite, né? 
Quando Liza tinha 16 anos, Nick, com seus 10 anos a mais, a pegou beijando, eu repito, beijando um outro carinha, e fez uma cena horrível, inclusive chamando ela de prostituta. Por favor, ela estava beijando o cara, não estava fazendo sexo num monte de feno! 
Outra coisa, nesse livro meio que tudo se resume a sexo. Mas também não posso chamá-lo de hot. Mas Nick só queria saber de transar com Liza. Quase dez anos depois do último encontro deles, ele continuava acreditando que ela era uma mulher promíscua, além de acreditar que ela era uma ladra de diamantes. Tratava ela mal, e só pensava em levar ela para a cama, e conseguia, diga-se de passagem. 
E Liza sofria. Blergh! Toma jeito! Ou tu quer transar com o cara porque ele é gostoso, mas sabendo que ele não quer nada mais, ou tu vai embora! Esse sofrimento todo era desnecessário. 
Além disso, pelo tema ser Estrangeiros, não senti nada tão estrangeiro nele. Estava esperando um espanhol super sexy, mas ele era um homem de negócios, sexy, com certeza, mas nada diferente por ele ser espanhol. 

Decepcionante.

PS: Não percam em março, o primeiro livro da Maratona de Banca 2011!!!!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Michael Thomas Ford's Jane Austen, a Vampira



Ficha do Livro:

Título: Jane Austen, A Vampira
Original: Jane Bites Back
Autor: Michael Thomas Ford
Editora: Lua de Papel
Ano: 2009/2010
Tipo: livraria
Linha do Tempo: contemporâneo
Protagonistas: Jane (Austen) Fairfax e Walter Fletcher


Sinopse:
Segundo este livro, a autora de Orgulho e Preconceito e outros clássicos do século XVIII não morreu, mas vive hoje numa cidadezinha no interior do estado de Nova York. Dona de uma livraria, vive frustrada por não receber os direitos autorais e ter o reconhecimento de suas obras de sucesso. Em Jane Austen – A vampira, ela mudou o nome para Fairfax e sobrevive há 233 anos, porque foi mordida por um vampiro, quando se tornou imortal. Entre romances com o Lord Byron, que também é um vampiro, e tentativas frustradas de publicar um novo livro, Jane Austen, ou melhor, dizendo, Jane Fairfax, envolve o leitor em uma divertida viagem ao universo literário, com personagens de outras histórias, de maneira inteligente e divertida!
Não sei exatamente o que dizer desta história. Ela é gostosa e rápida de ler, mas não é nenhuma obra-prima.
Jane Austen é uma vampira, mordida por Lord Byron, mora nos EUA, tem uma livraria no interior do estado de Nova York, e vem tentando publicar um romance inédito há quase 200 anos.

Este livro é divertido de ler, não tem como não torcer por Jane e Walter, o super atensioso carpinteiro/restaurador. Até os personagens secundários de certa forma conquistam, Lucy e Kelly são muito divertidos também.
Mas faltou algo a mais na história. Faltou romance, faltou ação, faltou mistério, faltou drama. É só uma história gostosinha de ler. Não nos emociona nem nos faz pensar nela muito. A ação que fala a sinopse acontece nas últimas páginas do livro.
Além do mais, fica claro que o autor deixou um super gancho para o próximo livro.

Logo que lançou este livro tive vontade de comprá-lo, porque além de amar vampiros, e Jane Austen, a edição deste livro é lindíssima, mas ainda bem que não comprei. O livro é um bom passatempo para as férias, mas tenho outras prioridades na minha lista de compras. Um livro que estou curiosa para ler é Orgulho e Preconceito e Zumbis, que já me disseram que é divertido.

Uma coisa interessante em Jane Bites Back são as inúmeras referências a outros livros baseados nas obras de Jane Austen, ou na própria autora. Agora não verifiquei se todos eles realmente existem.

Série Jane Bites

1 – Jane Austen, A Vampira (Jane Bites Back)
2 – Jane Goes Batty (previsão de publicação no exterior para fevereiro de 2011)




Mais uma resenha para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Maratona de Banca - Janeiro (Diana Palmer)



“Quando você sorri, o vazio desaparece.” (pág 73)





Ficha do Livro:

Título: Coração de Aço
Original: Iron Cowboy
Autor: Diana Palmer
Editora: Harlequin
Ano: 2008
Tipo: de banca
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Sara e Jared

Sinopse:

O rancheiro Jared Cameron era um mistério para todos em Jacobsville.

E ele gostava das coisas como estavam. Apenas Sara, uma adorável livreira, se atreveu a invadir sua rivacidade...E informá-lo de que um livro sobre ogros seria bastante apropriado para um homem com sua personalidade.

Encantado com tamanha audácia, Jared decide seduzi-la... 
mas o relacionamento que floresce entre os dois logo leva Sara a um mundo secreto de intrigas... agora, o caubói de aço precisa se preparar para a luta de sua vida... e a guerra por seu coração.



Sara é uma garota que trabalha em uma livraria em Jacobsville, e tem um passado trágico que a gente só conhece no final do livro. Ela conhece Jared quando ele entra na livraria que ela trabalha e é grosso com ela instantaneamente, o próprio ogro, só faltava ser feio como tal.

Bem, não sou a maior entendida em Diana Palmer, então fui me informar melhor. E cheguei a conclusão que essa história segue o padrão Diana Palmer: mocinho arrogante, rico e mais velho (que muitas vezes parece um vilão pelo modo que trata os outros), mocinha mais nova, inocente/ingênua, virgem e adorada por todos menos pelo mocinho, e alguma trama internacional envolvendo assassinatos, seqüestros e o escambau.
Pois é, ainda não consegui decidir se gosto ou não deste modelo. Não me levem a mal, adoro mocinhos/heróis bad boys que se regeneram pela mocinha, amo de paixão.
Mas o Jared... não sei. Ele começou com ofensas gratuitas na primeira vez que viu ela, e na segunda e na terceira... e então, quase que do nada, BAM! eles ficam amigos (sério, eles estão conversando sobre um assunto emotivo, e então decidem ser amigos) e ele melhora, até a trata com consideração e carinho e se torna apaixonante. Mas Jared então decide seduzir Sara e se torna um homem das cavernas, e não quero nem comentar a primeira vez deles #comoassim que mais me pareceu ele violentando ela (virgem), depois disso o troglodita ainda xinga ela. E só nas últimas páginas ele pede desculpas por tudo, diz que a ama, e mostra para ela que sexo não é ruim (para vocês verem como foi uma experiência traumática para ela.) nas últimas páginas! Onde é que mostra ele se redimir? Lugar nenhum. Ou seja, não gostei dele.
Outra coisa, tudo bem que Sara era virgem, mas não precisava ser tão ingênua e ignorante sobre esse assunto. Século XXI, lembra-se?
Mas apesar de tudo isso, não sei explicar bem, eu gostei da história. Não de Jared, nem do romance. Mas a história é legal. Para quem conhece melhor Diana Palmer, vai rever diversos personagens que moram em Jacobsville, TX. Principalmente os tão famosos mercenários (estou muito curiosa para ler os livros deles, principalmente do xerife Cash Grier).
Agora, quem me conquistou foi Tony, aquele com estilo de assassino profissional que mais parecia com um gigantesco urso de pelúcia quando se conhecia ele. Será que ele tem sua própria história? E se tiver, será que é o mesmo fofo com sua prometida, ou se tornará um ogro também?

Balanço: Jared é um troglodita que merecia ficar com Max (a advogada). Sara a moça-mulher que tem uns quantos parafusos a menos quando se trata de Jared, e apesar de ela gostar/amar ele, acho que merecia coisa melhor. Romance não desenvolvido muito bem. Porque não estamos mais na pré-escola onde puxões de cabelo significam “eu gosto de você/quer ser minha nomorada?”.

O melhor: Tony, o Dançarino. Ou melhor, Tony danzetta. Sem sombra de dúvida. (só eu mesmo para achar o melhor de um romance o personagem coadjuvante, mas o que esperava? Ele seria o perfeito mocinho: super cuidadoso e fofo com a mocinha, e perigoso para os demais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Stephenie Meyer's A Breve Segunda Vida de Bree Tanner

“Eu não queria morrer, não queria a dor, mas qual era o propósito? Todos os outros estavam mortos. Diego estava morto havia dias.” (página 176)


Ficha do Livro:

Título: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner
Original: The Short Second Life of Bree Tanner
Autor: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Ano: 2010
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonista: Bree Tanner


Sinopse:


Pela primeira vez Stephenie Meyer oferece aos fãs uma nova perspectiva do universo de "Crepúsculo". Na voz de Bree Tanner, uma jovem vampira integrante do violento exército de recém-criados que assola a cidade de Seattle no terceiro volume da série, "Eclipse", somos apresentados ao lado sombrio da saga. Bree vive nas trevas, sedenta por sangue. Não conhece sua verdadeira natureza e não pode confiar nos de sua espécie. Sua breve história acompanha a semana que antecede o confronto definitivo entre os recém-criados e os Cullen - a última semana de sua existência.

Já fazia tempo que este livro estava na minha pilha de leitura, mas não estava com muita vontade de ler. Uma história onde a protagonista foi, de certo modo, a vilã de uma história que eu adoro e que morre no final, não era bem o que eu queria ler. 
Como me arrependo de não ter lido antes. A história é apaixonante, vibrante e mostra o lado mais violento e sombrio dos vampiros. 
Bree é a newborn que morre pelas mãos do Volturi no final de Eclipse (que é meu livro preferido da série). Mas mais do que isso, não sabíamos nada sobre ela. E então não foi grande coisa a morte dela, poucos se importaram com isso ao ler Eclipse. 
Mas conhecer Bree, uma jovem assustada num mundo extremamente hostil do qual não sabe nada, e nem m quem confiar, foi interessantíssimo. Ainda mais porque amo Twilight fanfics, e conhecer e explorar personagens diferentes. 
Bree está assustada, constantemente em alerta, porque o bando com o qual está não é nada amistoso. Além do mais, ela acordou com “super poderes”, como força e velocidade. E ela vê como nós humanos somos babacas e frágeis para eles. Muito bom como isso é retratado quando Bree encontra Bella. 
Adorei ler sobre Bree e Diego, também sobre o Freddy (seria legal ele ter aparecido em BD). E fiquei torcendo, ou melhor, iludidamente pensando que o livro poderia ter um final diferente. Bree e Diego mereciam uma chance, eles tiveram duas péssimas vidas, tanto como humanos como quando vampiros. Mas mesmo assim, o fim, aquelas últimas três linhas, foram singelamente bonitas. Quem disse que não há beleza na tristeza? 

Vale lembrar: vampiros com medo do sol. E a participação do Volturi (se bem que se você já assistiu ao filme, isso não é novidade). 

Destaque: participação especial de Jasper. Adorei ler ele como Major, como guerreiro (Jasper é meu vampiro favorito da série). E fiquei pensando se os tempos de Maria foram assim para ele, mas acho que conseguiam ser muito piores. 


Adorei mesmo. Só gostaria que o final tivesse sido diferente.




Segunda resenha de janeiro para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.