quinta-feira, 25 de março de 2010

Pacto de Infidelidade – Carrie Karasyov




Ficha do Livro:



Título: Pacto de Infidelidade
Original: The Infidelity Pact
Autora: Carrie Karasyov
Editora: Essência/Planeta
Ano: Original: 2007 – Tradução: 2008
Tipo: Livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Personagens: Eliza, Victoria, Leelee e Helen




Sinopse:

Com uma visão inteligente e bem-humorada da mulher contemporânea, Carrie Karasyov cria uma movimentada trama de desejo, traição, inveja e ganância para ser lida em um fôlego só. Victoria, Helen, Eliza e Leelee são ricas, casadas, mães de filhos adoráveis. Não são infelizes, mas nenhuma delas poderia se considerar realizada. Diante disso, elas decidem fazer um pacto de infidelidade. Todas teriam casos durante um ano e só poderiam contar suas histórias umas às outras. Mas, como raramente as coisas são tão simples assim, à medida que o tempo passa, a excitação dos encontros é prejudicada por uma série de conflitos. Elas terão de lidar não apenas com seus dilemas como também com as chantagens de um colunista de jornal que descobre o segredo delas e ameaça revelá-lo a toda a cidade.


Um grupo de amigas que estão insatisfeitas com a vida decidem trair seus maridos no prazo de um ano. Elas moram em Los Angeles, têm filhos, uma vida privilegiada, mas nenhuma está satisfeita.


Vitória é a mais “forte” delas. Formada em Havard em com MBA, depois que teve filhos parou de trabalhar. Na realidade ela é muito masculinizada (não nas aparecias), olha para o sexo, o marido, os filhos, a vida como um homem. É casada com um cafajeste um agente de celebridades que está sempre procurando as pessoas certas para impressionar. O casamento deles é uma fraude, já que não demonstram o mínimo amor, ou mesmo afeição, um pelo outro. Vitória só se aproximou/casou com ele pelo desafio que foi conquistá-lo. É dela a idéia do PACTO.

Eliza é a mais “normal” da quatro. Tem um marido amoroso, dois filhos lindos, uma boa casa, um emprego (é a única das amigas que trabalha). Mas ela sente falta de ser desejada, de ser admirada. Também é a única que não concorda com o PACTO de cara.

Leelee é a mais bobinha. Ela veio de uma família que era bastante rica e influente, mas desde os pais dela, vivem de aparências. Se casou com um “empresário da internet” que lhe prometeu mundos e fundos, mas um dia, simplesmente perderam tudo. Desde então ela culpa o marido por tudo, e faz de tudo para manter as aparências, se associando aos clubes certos, freqüentando os lugares certos e mantendo contatos. Nunca esqueceu sua paixão de adolescência, o vizinho que era muito rico e filho de um senador. Ela acredita que com o PACTO poderia ter um caso com ele.

Helen é a mais difícil e estranha de entender. Ela tem ascendência coreana, foi abandonada e adotada. Está sempre procurando se encontrar, faz yoga, viagens espirituais e o escambau, mas também não é feliz. É casada com um aristocrata inglês mais velho, e como ela mesmo conclui, eles apenas coexistem no mesmo lugar. Ela também tem uma filha, mas não consegue se aproximar dela. Acredita que com o PACTO conseguirá finalmente encontrar seu lugar.

Elas decidem que estão numa crise de meia-idade e resolvem levar o pacto adiante. O maior fofoqueiro da cidade descobre, e começa a chantageá-las.

A história não é bem desenvolvida, se for desenvolvida de alguma forma, não se consegue nem ter noção de quanto tempo passa. E a trama em si gira em torno de um tema que não gosto: traição. As personagens, para dizer o mínimo, são muito chatas e egoístas, isso sem comentar que o desenvolvimento dos personagens é quase inexistente. Ainda não descobri como cheguei ao final do livro.

Ou seja, se você só tiver em mãos um livro já lido (ou uma bula de remédios) e esse daqui, não leia esse.

Não recomendo! O que eu recomendo é ler essa resenha que acabo de descobrir sobre esse livro (mas contém spoilers - mais do que eu coloquei no meu). Agora, se você já leu, ou não pretende ler, leia essa resenha....

Nota: 0


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sexta-feira, 19 de março de 2010

Maratona de Banca - Março (Histórico)

Meu Amor Selvagem - Elizabeth Lane





Ficha do Livro:


Título: Meu Amor Selvagem
Original: My Lord Savage
Autora: Elizabeth Lane
Editora: Nova Cultural
Coleção: Clássicos Históricos Especial 139
Ano: 2001
Tipo: de Banca
Linha do Tempo: Histórico




Sinopse:

ELE ESTAVA SOZINHO NUMA TERRA ONDE O CHAMAVEM DE “SELVAGEM”...
Cornualha, 1573
 Depois de ter sido levado de sua tribo, Lontra Negra, cacique lenape, jurou que voltaria para seus filhos, sua aldeia, sua vida. Não havia nada de louvável nos domínios dos homens brancos... exceto uma dádiva, uma mulher generosa e corajosa: Rowena, que deu-lhe força e esperança... e despertou sua capacidade de amar.

Rowena Thornhill dividia seu tempo entre os estudos e os deveres familiares, e não sabia nada sobre paixão. Mas quando seu destino cruzou com o do “seu” prisioneiro, Lontra Negra, sua respeitável vida inglesa transformou-se num turbilhão de perigo e desejo.

Lontra Negra foi arrancado de sua aldeia, depois de ver sua esposa ser morta pelos homens brancos, e acordou preso num navio. Ele não sabe o que aconteceu com os filhos e com o resto da tribo, e jurou se libertar e voltar para eles.

Rowena é uma mulher de uns 30 anos, que perdeu a esperança de arrumar um casamento satisfatório, e que vive com o pai excêntrico, antigo professor de universidade, que adora estudar criaturas diferentes. E sua mais nova “criatura” é o selvagem que ele comprou no mercado no vilarejo onde fica o solar onde moram.

Lontra Negra, depois de passar diversas semanas maltratado no navio, e passando fome, ainda é dopado para poder ser transportado até a casa do professor, e trancado no porão, até que o professor consiga “domá-lo” para poder estudá-lo. Rowena não fica nada feliz com o pai, e deixa isso bem claro.

E assim começa a história.

Gostei muito dela, adorei ter escolhido esse livro para a Maratona. Adorei os dois heróis. Ela não é uma donzela indefesa a espera do seu salvador, apesar de morar e obedecer ao pai (na maioria das vezes), e de não esperar por um casamento, ela não é estúpida, tem voz ativa e opinião própria. Logo no começo do livro, podemos ver que ela se sente presa...
Enquanto observava a ave, Rowena foi invadida por uma ansiedade tão poderosa que seus lábios entreabriram-se em silenciosa resposta. As paredes da velha casa pareciam fechar-se a sua volta, sufocando-a como grades de uma prisão. As pregas pesadas da saia e a rígida compressão do espartilho pareciam derrubá-la como o peso de correntes de ferro. Até mesmo sua mente racional, endurecida por uma vida inteira de sensatez, a impelia a seguir o grito de seu coração: arrebentar as amarras da casa, das roupas, da razão, abrir suas asas e voar como o albatroz sobre o oceano, rumo a lugares que ela jamais veria em toda a sua vida: lugares cujos nomes soavam como músicas: China, Zanzibar, Constantinopla, América...
Nesse parágrafo já conseguimos notar como funciona o coração dela, cheio de amarras com as responsabilidades que tem, e que não a deixam ser livre, ou no mínimo quem quer ser.

Lontra Negra não é muito diferente, a autora consegue captar muito bem os sentimentos dele, ao ser aprisionado, ao perder a liberdade que ele tanto preza, sem poder sentir o vento, o sol...
Lontra Negra jazia no buraco fétido e escuro, onde os homens brancos haviam-no jogado. Ensangüentados, os pulsos e os tornozelos torciam-se nas algemas de ferro que o mantinham prisioneiro. Apesar de ter sido sordidamente espancado, de ter as costelas quebradas e os olhos inchados, ele não sentia dor. Estava acima da dor, acima do medo e, até mesmo, acima do sofrimento. A única emoção que lhe restara era a fúria.
Uma fúria capaz de matar qualquer um que estivesse entre ele e a liberdade, inclusive uma mulher. O personagem dele também foi lindamente desenvolvido, porque ele tem muita raiva dos brancos, raiva não sem motivo, mas ao mesmo tempo, nós vemos como ele é inteligente, e também amoroso (quando se lembra dos filhos). O aprendizado dele é rápido. É muito bom ver as coisas por alguém que não conhece nada que para nós seria normal, e comum.

Outra coisa muito interessante nesse livro, Lontra Negra não fala inglês milagrosamente. Ele nunca tinha tido contato com os homens brancos, então a comunicação no começo é muito complicada. E mesmo assim, você consegue sentir a aproximação do casal.

Outra coisa magnífica nesse livro é como foi abordado o tema dos “selvagens”. No começo, pelos olhos do professor, parece que ele é apenas um animal, uma criatura, realmente selvagem, sem condições de aprendizado, apenas de “adestramento”. Mas ao mesmo tempo, graças a Rowena, que questiona a todo o momento o modo de tratamento do prisioneiro, nós o vemos como um homem, de uma cultura diferente, mas um ser humano.

O romance talvez pudesse ter sido melhor desenvolvido, mas não é em nenhum momento fraco. Não é um livro com cenas picantes, então não espere isso. Mas tem muitas emoções, sentimentos bem trabalhados. Tem ação, porque além de estar preso em uma terra distante, tem um vilão a dar as caras na história. Tem drama. Enfim, como disse, adorei o livro. Adorei minha escolha para o mês de março, e estou pronta para o próximo mês!!!!

Recomendo o livro!

Ah! Essa autora tem diversos outros livros onde o personagem é índio, para quem gosta...

Nota: 4 (de 5)

Capa Original: 
Juliana

terça-feira, 16 de março de 2010

Pechincha!!!!

Ok... eu tinha me prometido... depois que chegaram os livros que comprei na submarino (Ladrão de Raios, Mar de Monstros e Diários do Vampiro - O Confronto), que por um tempo, não iria mais comprar livros... a não ser os de banca da minha coleção...

Mas estava eu na faculdade, e tinha uma feirinha com brechó (roupas e bugigangas), e no meio disso tudo, encontro um livro da Rosamunde Pilcher por R$3,00. Nunca li nada dela, mas já ouvi falar muito bem, então o que uma bibliófila podia fazer?

Tive que comprar... mais um para minha pilha incabável de livros para ler...


                                       

Sinopse:

Pela primeira vez na vida, Selina Bruce não sabe o que o futuro lhe reserva. Impulsivamente, deixa para trás o noivo e advogado em Londres depois de receber deste um presente inesperado: um livro de um autor que mudará completamente a sua vida, e voa sozinha para uma ilha da costa de Espanha.
Está à procura do pai que nunca conheceu, mas o que encontra é uma inesperada verdade acerca de si mesma e do homem com quem planeia casar.
A exótica San Antonio oferece a Selina muito mais que dias ensolarados. Oferece o misterioso George Dyer, que lhe dá a chave não apenas do seu passado... mas do seu coração.


BTW, não esqueci que tenho que fazer a resenha do Maré de Sangue... E finalmente comecei a ler o primeiro livro da Maratona de Banca!!! \o/

E estou pensando em mudar o nome do blog... depois que comecei a postar, sei lá... não acho que ele signifique algo, parece que não combina....

Bem, vou indo lá...

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Títulos, ou, Oh, dúvida cruel!

Você tem um blog? Já escreveu um livro, um conto? Tem algum animal de estimação, ou um filho?

Sim?

Então sabe como é complicado encontrar o nome perfeito. Um que você não vá querer mudar depois de umas semanas.

Shakespeare disse: “O que é um nome? Uma rosa com outro nome teria ainda o mesmo cheiro.”

Mas por favor, você consegue imaginar uma rosa se chamando, sei lá, cadeira? Ou que Julieta se chamasse Maria? Romeu e Maria? Não combina, não é?

Pois é, quando eu finalmente decidi montar o blog, e escolhi o assunto, veio a pergunta, como chamá-lo?

Então parece que nenhum nome é bom o suficiente, você quer um nome que tenha algum significado, e que soa bem, você pensa em livros que leu, músicas que ouviu, filmes que assistiu, para quem sabe surgir a inspiração. Eu fui para a História, tem vários nomes legais e interessantes na História, só os nomes da musas já são muito legais (como Calíope, Urânia, Clio...), mas aqueles não soavam bons o suficiente (apesar de que Calíope não queria sair da minha cabeça), pelo menos não sozinhos. Eu pensei no Caos (eu AMO essa palavra), é muito interessante pensar que tudo surgiu do caos. Mas Chaos não combinava com a minha idéia. Então era hora de pegar pesado, foram dicionários de latim, grego, gaélico (eu quero muito aprender essa língua), e ainda assim, nada.

Quase desisti...

Mas então estou eu viajando, fones de ouvido, escutando música, e começa a tocar “Estúpido Cupido”, e finalmente fez sentido... ok, a música e meio contra o amor, mas como eu ainda não tinha pensado no Cupido???

Uma hora dessas, escrevo sobre esse personagem muito interessante.

Alguém tem algum nome diferente, ou uma história sobre como finalmente escolheu um nome que queira dividir? Adoraria ouvir!!!

Juliana


***** Atualizado em 19/03/2010

Ok.. já notaram que não gostei do antigo título do blog... acho que esse combina mais, depois que cheguei a conclusão que não leio apenas romances...
Espero que gostem desse também!!!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Planet X - Evangeline Anderson

Ficha do Livro:



Título: Planet X

Autora: Evangeline Anderson

Editora: Ellora’s Cave

Ano: 2006

Tipo: E-Book

Linha do Tempo: Futurista



Sinopse:

       Krisa Elyison is a bride-to-be—bought and paid for by a stuffy aristocrat. Though she secretly longs for just one adventure all on her own, she knows the reality of her life—she is destined to be the wife of the elderly and pompous Lord Radisson.
       Kurt Teague is a prisoner—a galactic criminal wanted for multiple murders. He is also Feral, a proud and savage people known for their indomitable wills to survive and their fiercely possessive natures. His tortured past has turned him into a ruthless killer—an unthinkable fate to the innocent, sheltered Krisa.
       Resigned to her destiny, Krisa boards the starship that will take her to another planet and her loveless marriage. In the cargo hold, she stumbles across Teague—so fierce a prisoner he's blindfolded and chained to a wall. Even so, her heart jumps at the sound of his deep, gravelly voice.
       When the ship crashes onto an uncharted jungle planet, Krisa has no choice but to trust the menacing convict with both her virginity and her life. Yet, on a world filled with ravenous telepathic beasts and cannibalistic natives…Krisa discovers that the gorgeous and mysterious Teague may be the most dangerous animal of all.


       Teague é um assassino recém-capturado, que está sendo levado para a prisão num planeta que praticamente é só uma prisão. Ela já matou muita gente, é Feral (uma raça que vem de um planeta que num lado é sempre noite e no outro é sempre dia, os Feral vem da parte da noite), e tão perigoso, que ele além de preso na nave (tanto braços, quanto pernas) está também com os olhos vendados.
       Krisa é uma jovenzinha que está sendo levada para o planeta de seu noivo, que ela nunca conheceu. Ela é a própria lady. Veio de um planeta onde mais de dois terços da população é de mulheres, ou seja, de um povo que vende suas mulheres para casamentos fora do planeta. Para o casamento ser mais valioso, elas devem ser treinadas. Krisa desde os 12 anos viveu numa escola/internato onde as únicas coisas ensinadas eram como ser um boa esposa, como respeitar e obedecer seu marido, canto, pintura, etiqueta, o modo de se vestir, resumindo como ser uma lady. E ela realmente aprendeu e levou a sério todas essas regras.

       Na viagem, ela tem um único acompanhante, enviado por seu marido, para que ela se mantenha casta, e própria (quando as moças saem da escola para encontrarem o futuro marido, elas são examinadas e recebem um Certificado de Virgindade). Mas logo quando entra na nave, ela é atraída para o compartimento de carga, que é exatamente onde está nosso prisioneiro, é lá que Krisa também conhece o oficial que o prendeu, com quem ela descobre os crimes.
       Mas mesmo assim, ou talvez por isso, ela não consegue deixar de estar curiosa. E na última noite, antes de todos na nave entrarem num “sono controlado” para passar mais rápido a viagem, Krisa se encontra mais uma vez com Teague, que é quando eles conversam, e ele se torna um tanto mais acessível, conversando civilizadamente com ela, sem fazer ameaças.

       No meio da viagem, a nave sofre um acidente, e como o “sono induzido/controlado”não tinha afetado Krisa como os outros passageiros ela acorda, e se encontra num planeta desconhecido, onde até então só se tinham ouvido rumores dos mais apavoráveis. E o acidente não tinha sido tão acidente, foi na realidade um modo de Teague fugir, mas quando ele ouve que ela está acordada, ele sabe que não pode deixar ela sozinha num planeta desconhecido e perigoso, não sabendo quando virá ajuda.

       Então juntos eles fogem de animais carnívoros em florestas onde as cores predominantes são tonas pastéis, lilases, rosas, etc., se encontram com uma tribo de aliens de 12 dedos, amigáveis, ao mesmo tempo que são canibais e extra-sexuais, e tudo isso lidando com o desejo que sentem um pelo outro, e com o medo que esse desejo traz, já que Krisa deve permanecer virgem. Enquanto ela descobre mais sobre si mesma, e sobre o Feral, que não é um animal cruel e sanguinário que o oficial o tinha pintado ser, mas que não deixava de ser perigoso, principalmente em se tratando da sua virtude.

       Apesar de ser um livro hot, da editora Ellora’s, o sexo não é a parte predominante do livro, apesar de aparecer bastante, a história tem um ótimo desenvolvimento, e não tem como não se apaixonar pelos personagens e torcer por eles. A trama inteira é bem desenvolvida, a narração é bem fluída, os diálogos são maravilhosos e bem inteligentes, e o desenvolvimento dos personagens é o melhor, Teague começa o livro como uma besta brutal, sem misericórdia que se importava apenas com sua liberdade (apesar de ajudar Krisa desde o começo). Então você vai conhecendo ele, e vê que ele tem várias camadas, ele é protetor, tem jeito com crianças, sabe como respeitar uma mulher (mais paciência que ele tem com ela? Impossível), entre várias outras coisas. Krisa começa sendo uma dama, que só sabe fazer o que é próprio e correto, é totalmente pudica, que Deus-a-livre aparecer em público de cabelos soltos, ou sem o espartilho. Então ela vai se descobrindo, notando que ela tem uma alma mais rebelde, que ela é paixonal.



Trecho:



       “Teague, let me up. I promise not to laugh anymore.” Her voice was still breathless, but for a different reason now. Having him above her, holding her down, was both frightening and exciting. She knew she was in dangerous territory.



       Apparently Teague felt the shift in mood as well. “Why should I let you up, little girl?” he whispered, almost tenderly. Warm, blunt fingertips continued to trace their way over her skin and Krisa was suddenly aware that the brief leather halter she wore had been pushed down, baring most of her breasts in their struggle. Now Teague pulled it down farther, exposing nipples flushed dark pink and hardened by excitement.



       “Teague…” she whispered pleadingly, as he traced first one jutting nipple and then the other with the tip of his finger, trailing lines of fire over her flesh. She writhed beneath him, feeling helpless and hot all at once. Hot-blooded, she thought inanely. She shouldn’t enjoy his touch on her body so much. It was wrong…so wrong. Krisa tried to twist away but he held her effortlessly, pinned in place.



       “Don’t struggle,” he growled, cupping one full breast in his large hand and pinching the nipple teasingly, until she gasped with the painful, pleasurable sensation. “It only makes me want you more.”



       “You know I don’t want to…” she breathed, feeling like her heart was going to pound right through her ribs. “Please don’t…”



       “Should I listen to what you’re saying or what your body is telling me, Krisa?” he rumbled. “Because it seems to me those are two different things.” Leaning down he sucked one tight, pink bud into his mouth while he pinched the other, licking and nipping, until she cried beneath him, arching her back to get closer, to give him more.

(Capítulo 12, página 109)


       Eu adorei a história, super recomendo, pois como disse a trama é boa, as cenas de sexo são realmente quentes, e tão bem trabalhadas, e o final... sem palavras, não falo nada para não estragar a surpresa, mas é lindo, emocionante. Só uma coisa que eu gostaria, que o livro intercalasse o POV da Krisa com o do Teague, eu realmente gostaria de saber o que ele estava pensando. Evangeline Anderson é uma ótima autora, e esse é um dos meus livros preferidos dela. Mas aviso, li em inglês, como devem ter notado pela sinopse e pelo trecho, então não sei se ele já passou pelos grupos de tradução e revisão aqui no Brasil (para quem não sabe, os livros da Ellora’s, Loose Id, Samhaim, entre outros não são publicados no Brasil, mas um número bastante grande de meninas aqui fazem parte de grupos de traduções para possibilitar que mais pessoas possam ler esses livros – depois eu vou achar os links, e divido com vocês).



       Mas mesmo assim, recomendo!



Nota: 5 (de 5)
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segunda-feira, 1 de março de 2010

Atração - Barbara Delinsky

Ficha do Livro:

Título: Atração
Original: Having Faith
Autora: Barbara Delinsky
Editora: Harlequin Books
Ano: Original – 1983, Brasileiro – 2008

Sinopse:
O que poder acontecer quando dois adversários se apaixonam?
Faith Barry sabia que ela e Sawyer Bell haviam cometido um grande erro ao passarem uma noite juntos. Ela o considerava um grande amigo desde a faculdade. Além disso, fora contratada para representar uma cliente decidida a se divorciar do marido... que, por sua vez, contratara Sawyer para defendê-lo. Agora, Faith se arrependia por ter cruzado a tênue fronteira entre a amizade e a paixão.Porém, seria impossível negar o quanto sempre tinham se sentido atraídos um pelo outro. Não havia como apagar da memória os momentos compartilhados, e, mesmo que quisesse fugir de Sawyer, Faith ainda precisaria vê-lo no fórum. Sua única opção é enfrentar o problema... e decidir se está pronta para tamanha guinada em sua vida.
Em Atração, Barbara retrata com rara sensibilidade as pequenas ocasiões em que o amor renasce a cada dia, e o modo como ele se revela de formas tão inesperadas. Afinal, às vezes basta um pouco de fé para que os mais profundos desejos se realizem.

O que eu achei...


Primeiro livro que leio dessa autora, e o que me chamou a atenção foi o título, e aquela linha na capa que diz: “O que pode acontecer quando dois adversários se apaixonam?”, então fui ler a sinopse, que falava de amigos que iam para a cama. Pronto, o livro já tinha me ganhado. Amo histórias onde os personagens são amigos (apesar de também adorar histórias amor-e-ódio).

Nesse livro, Faith e Sawyer são advogados especialistas em direito da família, se conheceram na faculdade, onde os dois já eram casados com outras pessoas, se divorciaram dos respectivos cônjuges e continuaram amigos. Um belo dia, Faith recebe em seu escritório uma mulher querendo o divórcio depois de 24 anos de casamento, porque o marido a traiu. Faith diz que é para a mulher pensar bem, e depois do final de semana, se ela continuar querendo o divórcio, ela representaria a mulher. Logo depois que a cliente sai, ela recebe a visita de seu amigo Sawyer, que trabalha no mesmo prédio, e antes que ela consiga comentar do caso dessa mulher, ele já a avisa que o marido tinha o contratado para defendê-lo.

Conversa vai, conversa vem, eles resolvem sair juntos. Acabam bebendo demais, e transam (ou fazem amor, que é como a autora se refere). E é aí que a história realmente começa.

As cenas mais quentes, apesar de não tão explicitas quanto nos livros chamados hots, são bastante quentes. A primeira então é muito linda e romântica, e apesar de estarem embriagados, eles são bem inseguros por causa dos casamentos anteriores.

O problema começa quando acordam juntos, e começam a lembrar do que aconteceu. O maior medo deles é perder a amizade que têm há tantos anos. Mas a atração não os deixa esquecer o que aconteceu.
 

Gostei muito da história, mas seria melhor se não fosse tão enrolada. Poderia ser um pouco mais curta, porque apesar da narração ser bem fluida, e da autora captar muito bem as inseguranças e pensamentos dos personagens – principalmente de Faith – chega uma hora que cansa ler sobre a mesma insegurança tantas vezes. Como não abrir a porta quando a felicidade bate nela?
 

Tem vários momentos românticos, e nesses, não tem como não fazer “ahhhh” quando o Sawyer aparece. Que é exatamente quando você quer bater na Faith por não jogar a cautela para o alto.
 

Não pode julgar o livro pela frase da capa, porque a parte “adversários” aparece muito pouco, isso se você realmente considerar algumas conversas como entre adversários. É muito mais um história sobre como vencer o medo, e se permitir aproveitar o momento, o melhor que a vida te oferecer enquanto durar, como aprender a confiar. E que os amigos são as pessoas mais importantes das nossas vidas.

Trecho:

- Estávamos excitados. Nós nos excitamos. Se tiver um mínimo de honestidade consigo mesma, admitirá.

- Estávamos de porre.

Ele se endireitou muito lentamente. A musculatura do maxilar contraiu-se. Os olhos não abandonavam o rosto dela enquanto dava a volta na mesa.

- O que está fazendo?

- Demonstrando meu argumento.

- O que isso quer dizer?

Ela tentou parecer curiosa em vez de nervosa. Apesar disso, recuou um pouco na cadeira. Ele parecia muito alto, misterioso e imponente no terno azul-marinho e os olhos, muito intensos.

- Acho que temos um problema. Acho que nos deparamos com algo na sexta que se recusa a ir embora.

- Olha, Sawyer, se a história do bebê o deixou preocupado...

- Estou me lixando para isso. – Ele se abaixou, colocando as mãos nos braços da poltrona. – Estou preocupado com outra coisa.
(Capítulo 5, página 136)
E agora? Com o que ele está preocupado?


Nota: 3 (de 5)
Capa Original:
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