domingo, 30 de janeiro de 2011

Michael Thomas Ford's Jane Austen, a Vampira



Ficha do Livro:

Título: Jane Austen, A Vampira
Original: Jane Bites Back
Autor: Michael Thomas Ford
Editora: Lua de Papel
Ano: 2009/2010
Tipo: livraria
Linha do Tempo: contemporâneo
Protagonistas: Jane (Austen) Fairfax e Walter Fletcher


Sinopse:
Segundo este livro, a autora de Orgulho e Preconceito e outros clássicos do século XVIII não morreu, mas vive hoje numa cidadezinha no interior do estado de Nova York. Dona de uma livraria, vive frustrada por não receber os direitos autorais e ter o reconhecimento de suas obras de sucesso. Em Jane Austen – A vampira, ela mudou o nome para Fairfax e sobrevive há 233 anos, porque foi mordida por um vampiro, quando se tornou imortal. Entre romances com o Lord Byron, que também é um vampiro, e tentativas frustradas de publicar um novo livro, Jane Austen, ou melhor, dizendo, Jane Fairfax, envolve o leitor em uma divertida viagem ao universo literário, com personagens de outras histórias, de maneira inteligente e divertida!
Não sei exatamente o que dizer desta história. Ela é gostosa e rápida de ler, mas não é nenhuma obra-prima.
Jane Austen é uma vampira, mordida por Lord Byron, mora nos EUA, tem uma livraria no interior do estado de Nova York, e vem tentando publicar um romance inédito há quase 200 anos.

Este livro é divertido de ler, não tem como não torcer por Jane e Walter, o super atensioso carpinteiro/restaurador. Até os personagens secundários de certa forma conquistam, Lucy e Kelly são muito divertidos também.
Mas faltou algo a mais na história. Faltou romance, faltou ação, faltou mistério, faltou drama. É só uma história gostosinha de ler. Não nos emociona nem nos faz pensar nela muito. A ação que fala a sinopse acontece nas últimas páginas do livro.
Além do mais, fica claro que o autor deixou um super gancho para o próximo livro.

Logo que lançou este livro tive vontade de comprá-lo, porque além de amar vampiros, e Jane Austen, a edição deste livro é lindíssima, mas ainda bem que não comprei. O livro é um bom passatempo para as férias, mas tenho outras prioridades na minha lista de compras. Um livro que estou curiosa para ler é Orgulho e Preconceito e Zumbis, que já me disseram que é divertido.

Uma coisa interessante em Jane Bites Back são as inúmeras referências a outros livros baseados nas obras de Jane Austen, ou na própria autora. Agora não verifiquei se todos eles realmente existem.

Série Jane Bites

1 – Jane Austen, A Vampira (Jane Bites Back)
2 – Jane Goes Batty (previsão de publicação no exterior para fevereiro de 2011)




Mais uma resenha para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Kinley MacGregor's Coração Pirata

“[...] é um desafio. Eu terei seu coração antes que você possua meu corpo.” (pág 61)


Ficha do Livro: 

Título: Coração Pirata
Original: Master of Seduction
Autor: Kinley MacGregor
Editora: Nova Cultural
Ano: 2000/2006
Tipo: de banca
Linha do Tempo: histórico
Protagonistas: Jack Rhys e Lori Dupree


Sinopse:

Jack nunca havia se deparado com um navio que não pudesse abordar ou com uma mulher que não se rendesse aos seus encantos... até se defrontar com Lorelei Dupree, que era tão graciosa quanto atrevida, a ponto de ameaçar levá-lo à justiça.
Lorelei tinha seus motivos para querer acabar com a arrogância de Jack Rhys, o notório pirata de quem seu noivo desejava se vingar. Mas quando Jack escapou à armadilha que ela cuidadosamente lhe preparara, Lorelei viu-se arrebatada pelo irresistível poder de sedução daquele homem. Agora Jack teria de enfrentar o único perigo para o qual não estava preparado, pois embora tivesse conquistado inúmeros corações, ele jamais imaginara encontrar uma mulher capaz de sem o menor esforço, roubar o seu. 

Lori é uma mulher a frente de seu tempo. Tem opinião própria e não tem medo de dividi-la com ninguém. Ela acredita que pode dominar qualquer homem à sua vontade, e até então foi exatamente assim que aconteceu. Um tanto (ou muito) mimada pelo pai. 

Jack é mais conhecido como Terrível Jack Rhys (em inglês, Black Jack), o pirata mais terrível e cruel a singrar os sete mares. Mas não é só isso, as mulheres que já cruzaram seu caminho tem outra coisa a dizer: o homem mais viril que já conheceram. 

E quando Jack e Lori se encontram, voam faíscas para todos os lados (em ambos primeiros encontros). No começo, ela detesta ele, e tudo o que ele representa, ainda mais por ter sido seqüestrada para Jack poder se vingar do noivo dela, que é oficial da marinha. 

Lori não é do tipo donzela indefesa, sua língua é ferina e ela sabe o que quer, como mostra essa cena: 
- Admita, amor... Você me acha irresistível. 
- Acho você irritante, Jack Rhys. Seu camarote deve ser do tamanho de um salão de baile para acomodar você e seu ego. 
Ele explodiu em uma gargalhada, depois declarou: 
- É grande o bastante para acomodar nós três. E a minha cama... (pág 58) 
Além do mais, Lori é neta da famosa pirata Anne Boney, que a ensinou muita coisa, de como manejar uma espada a como lidar com os homens. Para quem não sabe, Anne Boney realmente existiu, e foi uma pirata, que conseguiu escapar da forca por estar grávida. 

Depois de um tempo no navio do pirata, Lori começa a conhecer o verdadeiro Jack, que é atencioso, que se preocupa com a tripulação, que tem um filho que o idolatra. Um pirata que cita Shakespeare e que cuida do bem estar dela. Afinal, ele nunca prometeu amor eterno para ela, foi sincero desde o princípio dizendo que queria levá-la para cama, e fazê-la gritar seu nome. 

Eu amei esse livro. É um dos meus livros de banca favoritos. A história é ótima, cheia de aventura e romance e comédia, com cenas muito engraçadas, além das conversas sagazes entre os personagens. Jack e Lori são apaixonantes, definitivamente não são perfeitos, mas foram feitos um para o outro. 

Coração Pirata é um livro sexy, repleto de inuendos, mas não é hot, o que eu imaginava que seria dado o clima inicial da história, e do desafio que ela propôs a Jack. Mas a leitura não perde em nada, o modo como foi escrito o romance dos dois é lindo, inclusive o final. 

Outra coisa muito legal é como mostram que as coisas nem sempre são o que parecem. Um pirata não é automaticamente mau por ser pirata, e oficiais da marinha não são automaticamente bons por representarem a lei. 

Amei e recomendo. E agora estou correndo atrás do outro livro da série, que infelizmente foi publicado em um Julia Histórico, e que não consigo encontrar nos sebos. 

Ah! E para quem não sabe, Kinley MacGregor é o pseudônimo da autora Sherrilyn Kenyon, conhecida pela sua série Dark-Hunters (que não foi publicada aqui no Brasil ainda). 


Destaques (cuidando para não citar o livro todo): Jack lendo na cabine dele (tive de me conter para não gritar). A cena da Lori pintando Jack com ele desacordado (sem maiores detalhes para não estragar a leitura) eu ri demais com essa cena. E o pedido de casamento, que foi extremamente romântico, mas com o jeito de Jack e Lori. 

Termino dizendo que gostaria de ser raptada por um pirata como Jack e levada para o navio dele. 


Série Sea Wolves

1 – Coração Pirata (Master of Seduction) – Jack Rhys e Lori Dupree 
2 – O Lobo do Mar (A Pirate of Her Own) – Morgan Drake e Serenity James 
3 – Antologia All I Want For Christmas (não publicado no Brasil) – O’Connell e Catherine (esse livro não faz parte da série, é apenas relacionado, como não li, não posso falar o quão importante ele é para a série). 




Mais uma resenha para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.




quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Maratona de Banca - Janeiro (Diana Palmer)



“Quando você sorri, o vazio desaparece.” (pág 73)





Ficha do Livro:

Título: Coração de Aço
Original: Iron Cowboy
Autor: Diana Palmer
Editora: Harlequin
Ano: 2008
Tipo: de banca
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Sara e Jared

Sinopse:

O rancheiro Jared Cameron era um mistério para todos em Jacobsville.

E ele gostava das coisas como estavam. Apenas Sara, uma adorável livreira, se atreveu a invadir sua rivacidade...E informá-lo de que um livro sobre ogros seria bastante apropriado para um homem com sua personalidade.

Encantado com tamanha audácia, Jared decide seduzi-la... 
mas o relacionamento que floresce entre os dois logo leva Sara a um mundo secreto de intrigas... agora, o caubói de aço precisa se preparar para a luta de sua vida... e a guerra por seu coração.



Sara é uma garota que trabalha em uma livraria em Jacobsville, e tem um passado trágico que a gente só conhece no final do livro. Ela conhece Jared quando ele entra na livraria que ela trabalha e é grosso com ela instantaneamente, o próprio ogro, só faltava ser feio como tal.

Bem, não sou a maior entendida em Diana Palmer, então fui me informar melhor. E cheguei a conclusão que essa história segue o padrão Diana Palmer: mocinho arrogante, rico e mais velho (que muitas vezes parece um vilão pelo modo que trata os outros), mocinha mais nova, inocente/ingênua, virgem e adorada por todos menos pelo mocinho, e alguma trama internacional envolvendo assassinatos, seqüestros e o escambau.
Pois é, ainda não consegui decidir se gosto ou não deste modelo. Não me levem a mal, adoro mocinhos/heróis bad boys que se regeneram pela mocinha, amo de paixão.
Mas o Jared... não sei. Ele começou com ofensas gratuitas na primeira vez que viu ela, e na segunda e na terceira... e então, quase que do nada, BAM! eles ficam amigos (sério, eles estão conversando sobre um assunto emotivo, e então decidem ser amigos) e ele melhora, até a trata com consideração e carinho e se torna apaixonante. Mas Jared então decide seduzir Sara e se torna um homem das cavernas, e não quero nem comentar a primeira vez deles #comoassim que mais me pareceu ele violentando ela (virgem), depois disso o troglodita ainda xinga ela. E só nas últimas páginas ele pede desculpas por tudo, diz que a ama, e mostra para ela que sexo não é ruim (para vocês verem como foi uma experiência traumática para ela.) nas últimas páginas! Onde é que mostra ele se redimir? Lugar nenhum. Ou seja, não gostei dele.
Outra coisa, tudo bem que Sara era virgem, mas não precisava ser tão ingênua e ignorante sobre esse assunto. Século XXI, lembra-se?
Mas apesar de tudo isso, não sei explicar bem, eu gostei da história. Não de Jared, nem do romance. Mas a história é legal. Para quem conhece melhor Diana Palmer, vai rever diversos personagens que moram em Jacobsville, TX. Principalmente os tão famosos mercenários (estou muito curiosa para ler os livros deles, principalmente do xerife Cash Grier).
Agora, quem me conquistou foi Tony, aquele com estilo de assassino profissional que mais parecia com um gigantesco urso de pelúcia quando se conhecia ele. Será que ele tem sua própria história? E se tiver, será que é o mesmo fofo com sua prometida, ou se tornará um ogro também?

Balanço: Jared é um troglodita que merecia ficar com Max (a advogada). Sara a moça-mulher que tem uns quantos parafusos a menos quando se trata de Jared, e apesar de ela gostar/amar ele, acho que merecia coisa melhor. Romance não desenvolvido muito bem. Porque não estamos mais na pré-escola onde puxões de cabelo significam “eu gosto de você/quer ser minha nomorada?”.

O melhor: Tony, o Dançarino. Ou melhor, Tony danzetta. Sem sombra de dúvida. (só eu mesmo para achar o melhor de um romance o personagem coadjuvante, mas o que esperava? Ele seria o perfeito mocinho: super cuidadoso e fofo com a mocinha, e perigoso para os demais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Stephenie Meyer's A Breve Segunda Vida de Bree Tanner

“Eu não queria morrer, não queria a dor, mas qual era o propósito? Todos os outros estavam mortos. Diego estava morto havia dias.” (página 176)


Ficha do Livro:

Título: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner
Original: The Short Second Life of Bree Tanner
Autor: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Ano: 2010
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonista: Bree Tanner


Sinopse:


Pela primeira vez Stephenie Meyer oferece aos fãs uma nova perspectiva do universo de "Crepúsculo". Na voz de Bree Tanner, uma jovem vampira integrante do violento exército de recém-criados que assola a cidade de Seattle no terceiro volume da série, "Eclipse", somos apresentados ao lado sombrio da saga. Bree vive nas trevas, sedenta por sangue. Não conhece sua verdadeira natureza e não pode confiar nos de sua espécie. Sua breve história acompanha a semana que antecede o confronto definitivo entre os recém-criados e os Cullen - a última semana de sua existência.

Já fazia tempo que este livro estava na minha pilha de leitura, mas não estava com muita vontade de ler. Uma história onde a protagonista foi, de certo modo, a vilã de uma história que eu adoro e que morre no final, não era bem o que eu queria ler. 
Como me arrependo de não ter lido antes. A história é apaixonante, vibrante e mostra o lado mais violento e sombrio dos vampiros. 
Bree é a newborn que morre pelas mãos do Volturi no final de Eclipse (que é meu livro preferido da série). Mas mais do que isso, não sabíamos nada sobre ela. E então não foi grande coisa a morte dela, poucos se importaram com isso ao ler Eclipse. 
Mas conhecer Bree, uma jovem assustada num mundo extremamente hostil do qual não sabe nada, e nem m quem confiar, foi interessantíssimo. Ainda mais porque amo Twilight fanfics, e conhecer e explorar personagens diferentes. 
Bree está assustada, constantemente em alerta, porque o bando com o qual está não é nada amistoso. Além do mais, ela acordou com “super poderes”, como força e velocidade. E ela vê como nós humanos somos babacas e frágeis para eles. Muito bom como isso é retratado quando Bree encontra Bella. 
Adorei ler sobre Bree e Diego, também sobre o Freddy (seria legal ele ter aparecido em BD). E fiquei torcendo, ou melhor, iludidamente pensando que o livro poderia ter um final diferente. Bree e Diego mereciam uma chance, eles tiveram duas péssimas vidas, tanto como humanos como quando vampiros. Mas mesmo assim, o fim, aquelas últimas três linhas, foram singelamente bonitas. Quem disse que não há beleza na tristeza? 

Vale lembrar: vampiros com medo do sol. E a participação do Volturi (se bem que se você já assistiu ao filme, isso não é novidade). 

Destaque: participação especial de Jasper. Adorei ler ele como Major, como guerreiro (Jasper é meu vampiro favorito da série). E fiquei pensando se os tempos de Maria foram assim para ele, mas acho que conseguiam ser muito piores. 


Adorei mesmo. Só gostaria que o final tivesse sido diferente.




Segunda resenha de janeiro para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.






domingo, 16 de janeiro de 2011

Meg Cabot's Rainha da Fofoca

“Ele parece alguma coisa jogada de um helicóptero: sabe como é, o cara perfeito para uma garota necessitada em uma ilha deserta.” (pág 305)







Ficha do Livro:

Título: A Rainha da Fofoca
Original: Queen of Babble
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Ano: 2006/2008
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Lizzie Nichols e Jean-Luc de Villiers


Sinopse:


Lizzie Nichols tem um problema. Ela não consegue ficar de boca fechada e sempre acaba se metendo em confusão. Mas parece que dessa vez tudo vai dar certo. Assim que pegar o diploma da faculdade, ela poderá embarcar para Londres e curtir as férias ao lado do namorado inglês. Só que as coisas não saem como planejadas. Ela tem uma monografia pela frente, e basta pisar em solo britânico para perceber que o namorado não é exatamente como ela se lembrava...
Agora ela está presa em um país estranho com uma passagem que não pode ser trocada nem ressarcida. Mas nem tudo está perdido. Sua melhor amiga, Shari, está no sul da França, ajudando o namorado, Chaz, na organização de casamentos em um castelo do século XVII. Lizzie não hesita e embarca em um trem a caminho do lindíssimo Château Mirac, propriedade de um amigo de Chaz, que, aliás, é um gato. Mas lá, graças a sua incrível habilidade de não fechar a boca, apronta novamente e precisa descobrir um jeito de provar que pode usar sua boca grande para salvar o dia.



Para muitas adoradoras de romances, mais especificamente de chick-lit, o que direi agora pode soar como blasfêmia, mas nunca tinha lido Meg Cabot e não estava tão interessada em ler. Tinha tentado ler Diário da Princesa, porque adorei o filme, mas não consegui levar a leitura adiante, achei meio infantil e o formato da narração chato demais.
Mas como ninguém me avisa que os livros da Meg não são apenas infanto-juvenis? A biblioteca também tem culpa, pois os livros da Meg estão junto com autores infantis, como por exemplo, Monteiro Lobato.
Enfim, eu AMEI Rainha da Fofoca, fazia tempo que um livro não me divertia tanto assim, eu até tive de cuidar com minhas gargalhadas perto de outras pessoas, que na certa me chamavam de louca.
Adorei a Lizzie. Ela é tão sincera, meio boba e atrapalhada, mas sempre pensando no bem dos outros, e louca por moda, principalmente a vintage. Tudo bem que detestei aquele Andy dela e todas as tolas deculpas que ela inventava para justificar as atitudes dele, até mesmo quando eles estavam transando. Um Andy era um tremendo dum bosta, e Lizzie ficou muito melhor sem ele.
Vestido Lilly Pulitzer dos
anos 60.
Agora, o Luke? Awww... Ele é perfeito. O sonho de 9 entre 10 garotas. Mas vamos combinar, ele é perfeito demais para ser real. Não achei um defeito nele. Se vocês viram um , me avise! Ele foi fofo com ela quando nem a conhecia naquela fatídica viagem de trem, quando Lizzie estava agindo como uma louca psicótica. Prestou atenção em tudo o que ela disse, era carinhoso, atencioso. Resumindo,  Luke foi maravilhoso o livro inteiro (mesmo quando brigou com ela), o que me fez questionar como ela podia ter uma namorada como Dominique.
Adorei a narrativa. Ela é rápida e fluída, e a mente da Lizzie é uma viagem, sua loucura por moda algo totalmente alien para mim, o que fazia ela pensar diferente de outras pessoas. O que resulta em cenas hilárias, tanto em monólogos internos, quanto conversas com outras pessoas. Grande exemplo disso é quando ela encontra aquele vestido Givenchy, quase chorei de rir, principalmente com a reação do Luke.
A melhor amiga dela e seu namorado (Shari e Chaz) são ótimos. É muito legal a relação dela com essa amiga e com Chaz, porque ele não é só o namorado da Shari, ele é amigo da Lizzie, e não podia ser diferente, senão duvido que namoraria a Shari. Cheguei a conclusão que quero uma amiga assim. E a vovó Nichols é uma figura, adorei ela, mesmo sua participação tendo sido pequena, e ela, de certa forma, lembra minha avó.

Agora, um comentário que quero fazer é sobre a classificação do livro. Como assim juvenil? Tudo bem que as coisas são bem mais livres, leves e soltas atualmente, mas se fosse a classificação de um filme, por exemplo, não seria livre, ou pra crianças (onde encontrei essa cópia na biblioteca, ou onde se encontra na livraria).
A Rainha da Fofoca é muito mais um chick-lit do que Young Adult. Porque normalmente em YA, não se encontram palavrões como foda, porra (e por aí vai), não falam de chupadas, trepadas et cetera, nem mostram. Não que isso tenho me ofendido, achei que condisse com o livro, fazia sentindo, combinava. Mas até ler Rainha, não era o que eu esperava de Meg Cabot.
Me surpreendi, e estou muito feliz com isso. Agora estou louca para ler a continuação, além de outros livros da autora.


Série Queen of Babble:

1 - A Rainha da Fofoca (Queen of Babble)
2 - A Rainha da Fofoca em Nova York (Queen of Babble in the Big City)
3 - Queen of Babble Gets Hitched


P.S.: Para quem não conhecia e ficou curiosa como eu sobre os modelitos da Lizzie, encontrei alguns links de algumas roupas vintage da Lilly Pulitzer (todos em inglês):

E existem vários outros... até no eBay se encontra essas roupas. Destas, minhas favoritas são os números 2 e 3.



Primeira resenha do ano para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.






Juliana

2011


Pois é... 2010 acabou (eu sei que fazem mais de 15 dias, mas só agora tive acesso ao meu computador), e devo dizer, já foi tarde!

2011 será um ano melhor, é o que espero. Inclusive para o blog, que tem quase um ano, mas mal tem posts, movimento, ou mesmo vida. Uma das minhas resoluções é postar mias. Aproveitar esse mundo cibernético que temos a nossa disposição.

Pretendo ler mais, porque 2010 foi muito fraco em minhas leituras. Pretendo existir mais.

E gostaria que vocês estivessem comigo este ano.

Feliz 2011!