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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Garoto da Casa ao Lado - Meg Cabot


“O que quer que eu diga, afinal? Que foram as 24 horas mais cheias de tesão que jamais tive na vida? Que ela é exatamente o que venho procurando numa mulher todos esses anos, mas nunca ousei pensar que encontraria? Que é minha alma gêmea, meu destino, a metade da minha laranja? Que estou contando os minutos para vê-la novamente? (página 220) 


Ficha do Livro: 

Título: O Garoto da Casa ao Lado
Original: The Boy Next Door
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Ano: 2002/2008
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Melissa Fuller e John Trent


Sinopse:

Escrito em forma de mensagens de e-mail, 'O garoto da casa ao lado' revela a história de Melissa Fuller, uma jornalista de celebridades que está prestes a perder o emprego. Numa certa manhã, Mel está 68 minutos atrasada para o trabalho, completando assim seu 37º atraso no ano. Um recorde. O departamento de Recursos Humanos já lhe mandou um memorando oficial sobre o assunto, seu chefe duvida seriamente do seu compromisso com o jornal e, além disso, até sua melhor amiga anda preocupada com seu bem-estar psicológico. Contudo, dessa vez, ela tem uma desculpa de verdade - estava socorrendo Helen Friedlander, sua vizinha de oitenta anos, que entrou em coma após levar um golpe na cabeça, em conseqüência de um misterioso atentado.


Eu peguei esse livro na biblioteca junto com A Rainha da Fofoca, e quando terminei a história da Lizzie, pensei em começar este, mas quando vi que era contado em forma de e-mails para lá e para cá, eu disse para mim mesma: ‘ih, não vai dar certo. Vou deixar aqui, e quando for devolver os outros, devolvo este também.’ 
E então ele ficou na minha estante, e ficou, e ficou... então eu, sem muita vontade de começar nada novo, peguei esse livro para dar uma olhada. E simplesmente não consegui parar de ler. Sério. Mesmo tendo que trabalhar super cedo, fui dormir depois da uma da manhã. Levei o livro para o serviço, e cada vez que tinha uma folguinha, lá estava eu lendo. Cheguei em casa e me tranquei no quarto para ler. E então terminei. 
Adorei o livro! 
Na capa, uma citação da Publishers Weekly diz que é “Para ser lido de uma só vez.” E eu concordo e assino embaixo. Tudo acontece super rápido, e “narrativa” é bem ágil, com e-mails para lá e para cá. Tanto é que o livro nem mesmo é dividido em capítulos. O que me fez perder um pouco a noção de tempo. De repente os personagens falavam que desde tal acontecimento tinham passado meses, e eu: “hã? Tudo isso?”. Mas não de forma ruim. Foi muito legal o modo como Meg trabalhou as diversas formas de linguagem, da modelo gente boa, mas meio boba, dos repórteres, dos pais que usam e-mail pela primeira vez, das crianças... e mesmo o modo de falar de homens e mulheres. 
Na realidade, ainda não decidi se gostei da forma como o livro foi contado. Foi muito interessante ver as coisas pelos olhos e palavras de diferentes personagens, mas mesmo assim, parece que ficou faltando alguma coisa. Eu não queria que me contassem como tinha sido o encontro, eu queria ter estado no encontro. Na realidade em todos eles. Foi isso o que menos gostei, eles contam tudo, mas não mostram nada, e eu gosto que me mostrem. 
Mas ao mesmo tempo, a história foi tão linda, os personagens eram tão carismáticos. Fico realmente feliz de não ter desistido da leitura sem nem mesmo ter começado. 

O livro conta a história de Mel, uma colunista de fofocas do The New York Journal, que mora em Manhattan, e acaba encontrando sua vizinha, que tinha mais de 80 anos, estatelada no chão inconsciente, mas nós só ficamos sabendo disso, porque ela recebe um e-mail reclamando de seu atraso para o serviço. Como sua vizinha está internada, sobrou para ela cuidar dos “pequenos” bichinhos de estimação que a senhora tinha. Mas ela não ia deixar por isso. Resolve contatar o único sobrinho da velha para contar o ocorrido. O problema é que o sobrinho da velha é um tremendo zero-a-zero. Não quer nada com nada, só quer saber de dinheiro, farra e mulheres, não necessariamente nesta ordem. É aí que entra em cena o mocinho, que deve um favor ao Max, que resolve cobrar pedindo que John, o nome do nosso mocinho, se passa por ele para a vizinha e cuide dos animaizinhos. 
John é maravilhoso. O homem perfeito. Sério. O que a Meg pensa? Preciso ler os outros livros dela, se o mocinho sempre é gostoso, atencioso, super fofo e ainda ricaço, e que não tem vergonha dos próprios sentimentos... 
Enfim, John é tudo isso e mais um pouco, se não fosse o fato que está mentindo para Mel, além de trabalhar no jornal concorrente, The New York Chronicles. 
Não vou dizer mais muita coisa para não estragar a leitura. 

Destaques: principalmente quando o John se corresponde com a família. Não importa se é com o Jason, com a Stacy, com suas sobrinhas ou com sua avó, Mim. Todos eles são divertidíssimos, e mostram uma relação familiar muito forte. Estes são outros que eu gostaria de ter conhecido, e não apenas por e-mails. Os conselhos que o Jason e a Stacy dão são fantásticos. E além disso, ficamos sabendo que família problemática que eles tem, pai preso (não deixa o Jason ler isso), tios e/ou primos em clínicas de reabilitação, e por aí vai. Muita gargalhada. Ou seja, cuidado onde você vai ler. Os e-mails dos pais da Mel também são muito divertidos. A mãe dela é muito louca, os conselhos que ela dá... além do mais, ela é preocupada demais com a segurança da filha, é sério, diz para ter cuidado onde anda, porque pode cair o ar condicionado de algum prédio. Oo 

Mais uma vez a melhor amiga da personagem principal é um máximo. Faz tudo por ela, mas também diz tudo o que pensa. Muito legal as fofocas dos artistas, agora extremamente desatualizadas, uma vez que o livro foi escrito em 2002. Fala até de “aquele novinho, como é o nome? Hugh Jackman.” Como assim como é o nome? É o Hugh Jackman!! 

E volto a reforçar que este livro não é juvenil, ou YA, é com certeza chick-lit. Com tudo o que tem direito, sexo, palavrão, insinuações, etc. mais uma vez, não um livro para crianças (o que, diga-se de passagem, eu adorei.) 

Recomendo a leitura, minha nota no skoob só não foi maior pelo tipo de narração. Foi legal? Sim. Mas talvez poderia ter sido intercalado, pelo menos alguns encontros mostrados realmente, ao invés de contado, ou no final, quando eles estão à espreita para solucionar o caso. Hell! Até a briga no escritório com o Aaron eu queria saber mais... ou seja, foi legal os diversos pontos de vista, onde todos comentavam a vida da Mel ou do John, ou do relacionamento deles, mas seria legal conhecer os personagens ao ler as ações, não as descrições depois do que aconteceu. 

PS: Para quem se interessa: encontrei dois sites para o The NY Journal e The NY Chronicles. Mas cheguei a conclusão que a Meg usou jornais fictícios, porque no Journal, é só um blog com críticas culinárias – talvez a Nad escreva para eles. E o Chronicles? Nem sei explicar, me parecia mais sério, mas entrando lá, eles só falam de açaí, dietas e etc... nem sei. Mas dá para fuçar melhor no Google. 

Agora vos deixo com a primeira mensagem que John mandou para o irmão depois de conhecer Mel: 

“Ela é ruiva. 
Socorro.” (pág 72) 

Série Garoto/Boy

1 – O Garoto da Casa ao Lado (The Boy Next Door) 
2 – Garoto Encontra Garota (Boy Meets Girl) 
3 – Todo Garoto Tem (Every Boy’s Got One) 



Última resenha do Desafio de Férias, do blog Garota It. Foi super legal participar, mas é isso, volta às aulas, e o ano finalmente começa... Quero só ver se vou conseguir manter meu ritmo de leitura. Muito obrigada, Pâm, por esse Desafio super gostoso!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Diários do Vampiro: O Despertar - L.J. Smith

“Como posso me lamentar, se você está aqui?” (página 157) 

Ficha do Livro:


Título: Diários do Vampiro - O Despertar
Original: The Awakening
Autor: L.J. Smith
Editora: Galera Record
Ano: 1991/2009
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Elena Gilbert e Stefan Salvatore


Sinopse:
Em Fell Church, uma cidade pacata em West Virginia, a garota mais popular da escola Robert E. Lee apaixona-se por um vampiro com quatrocentos anos. Com a ajuda das amigas, Meredith e Bonnie, Elena fará tudo para seduzir Stefan. E Stefan fará tudo para proteger Elena… dele mesmo. O adolescente de olhos verdes, rosto clássico escondem um passado sombrio e uma sede que não consegue controlar. Com ele, arrasta a memória de um amor perdido e um irmão que apenas deseja vingança. Em Florença, no Renascimento, Stefan e Damon Salvatore lutaram pelo amor da mesma mulher. Séculos mais tarde, voltarão a fazê-lo. Diários do Vampiro – O Despertar é a introdução a um triângulo amoroso arrepiante: a história de dois irmãos vampiros que se odeiam e de uma garota que se vê dividida entre os dois. 

O que dizer deste livro? 
Ele não me conquistou. Fazia mais de um ano que estava na pilha de livros a serem lidos, e eu sempre deixando para depois... não me arrependo. 

Eu tenho noção de que Diários foi escrito muito antes da série Twilight. Eu sei disso. Mas não tem como evitar comparações. E Diários perde, na minha opinião. 

Os personagens são fracos, não há um desenvolvimento. Elena é uma chata, é super arrogante, e aquela aura de Queen Bee não serve para mim. E Stefan, nossa, acho que eu esperava muito dele, por ser um vampiro antigo, estrangeiro, lá da Renascença Italiana, sei lá, imaginei talvez mais sexy, mais romântico, mais qualquer coisa! E o Damon, e a história de triângulo amoroso? Onde ele estava? 

Enfim, foi uma decepção. Não posso dizer que o livro é ruim, mas com certeza não foi minha melhor leitura. Faltou profundidade, tanto na história como no desenvolvimento dos personagens. Antes de ler a continuação, ou seja, sem saber se vai melhorar ou não (porque sim, eu continuarei lendo), eu fico com Twilight. Mesmo tendo vários elementos parecidos. E contrariando o que li em diversas resenhas, eu prefiro Bella (não, ela não é perfeita, longe disso, mas ela é melhor que Elena, e sua atitude). 

Talvez isso seja apenas uma apresentação da história. Talvez a história melhore em O Confronto. Vamos ver... Eu tenho esperança que realmente melhore, porque a sinopse é interessante. 

Mas ainda assim estou curiosa para assistir Vampire Diaries, mas pelo que li em alguns comentários, se eu não gosto de spoilers, e melhor ler mais alguns livros da série. 

Série Diários do Vampiro: 

1 – O Despertar (The Awakening) 
2 – O Confronto (The Struggle) 
3 – A Fúria (The Fury) 
4 – Reunião Sombria (Dark Reunion) 

Série Diários do Vampiro: O Retorno:

5 – Anoitecer (Nightfall) 
6 – Shadow Souls (ainda não publicado no Brasil) 
7 – Midnight (ainda não publicado no exterior) 



Resenha para o Desafio de Férias, do blog Garota It.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Kristan Higgins' Too Good To Be True

“Ela me olhou com tanta culpa e tristeza e verdadeira angústia que as próximas palavras saíram de minha boca sem que eu realmente notasse o que estava dizendo. ‘A verdade, Nat, é que estou saindo com alguém.’”




Ficha do Livro: 

Título: Too Good To Be True 
Autor: Kristan Higgins
Editora: HQN Books
Ano: 2009
Tipo: e-book
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Grace Emerson e Callahan O’Shea


Sinopse:
Quando o ex-noivo de Grace Emerson começa a namorar sua irmã mais nova, é tempo de medidas desesperadas. Para fazer com que todos parem de se preocupar com sua vida amorosa, Grace anuncia que está saindo com alguém. Alguém maravilhoso. Alguém lindo. Alguém totalmente inventado. Quem é esse Sr. Certo? Alguém… exatamente diferente do seu vizinho renegade, Callahan O’Shea. Bem, talvez alguém com sua aparência. Seu corpo lindo. Sue afiado senso de humor. Sua inteligência e grande coração.
Whoa. Não. Callahan O’Shea não é o homem perfeito para ela! Não com seu desagradável passado. Então por que o Sr. Errado parece tão... certo?

Eu não sei o que dizer deste livro. Eu adorei demais. A escrita é fantástica, e eu simplesmente não consegui parar de ler. 
Não era bem a história que eu estava esperando, pelo que li na sinopse. 

Grace, quando mais nova, tinha o costume de inventar namorados por motivos diversos. Mas agora ela é adulta, e não precisa mais disso. Mas quando está no casamento da prima, e toda a família a olha com cara de pena, sem contar que seu ex-noivo está namorando sua irmã mais nova, ela simplesmente diz que está saindo com alguém. Simples assim. Problema resolvido. 
Nesse meio tempo, um homem se muda para a casa ao lado. Um homem muito lindo, muito maravilhoso, que faz as pernas de Grace amolecer. Mas ele tem um passado não dos melhores. Não vou contar para não estragar a surpresa. 
E por mais que Grace tente evitar Callahan O’Shea (só o nome já dá arrepios), ela não consegue. 

Não vou falar muito, para não perder a graça. Pela sinopse, eu esperava que ela fosse pedir para seu vizinho fingir ser o tal namorado imaginário. Não é bem assim que acontece. 
Eu adorei os personagens. Todos são cativantes de alguma maneira. E me identifiquei bastante com Grace. Ela é uma professora de história numa escola para crianças muito ricas dos EUA. E ela gosta tanto da Guerra Civil, que participa das “representações” das batalhas que fazem. Ela ama as irmãs mais do que tudo (e eu acho que ela exagera um pouco o quanto ela cuida e protege a Natalie). Ela vai no asilo ler para os velhinhos, além de ajudar seu melhor amigo nas aulas de dança para a 3ª idade. Eu adorei ela. 
Porque ela é meio louca, e super romântica, mas simplesmente não consegue encontrar o cara certo, e para falar a verdade, nem o errado. E cada vez que começa a fazer alguma coisa, ou ir a algum lugar ela imagina que lá conhecerá aquele cara, e imagina a cena toda. E gosta de saber como as outras pessoas conheceram o amor da vida delas. Ela é a própria romântica incurável, que está esperando o kablammy da sua vida. 
Callahan eu nem sei o que dizer. Adorei ele. O tempo todo. Mas Grace não quer gostar dele, não quer confiar nele, porque ele não é nem um pouquinho como ela imagina que o cara certo deve ser. E ele a incomoda, porque ele é muito gostoso, e ela não consegue evitar a forte atração que sente por ele. Além do mais, Callahan a provoca o tempo todo. Mas ele é mais do que parece. Não quero falar muito dele, e não é porque não gostei do que li, muito pelo contrário, mas se não parar, falo somente dele. 

Agora, eu aviso. Cuidado onde você vai ler esse livro. Porque é garantia de risadas. Gargalhadas. 

Só a primeira cena, onde Grace e Callahan se conhecem é muito engraçada. Envolve Grace tendo tomar umas bebidas a mais, um taco de hóquei, uma ligação para a polícia e um mal entendido. Gargalhadas na certa. 

Sobre a Natalie, a irmã que está namorando o ex-noivo da Grace, eu queria ficar com raiva dela, dizer que ela era super mimada e não estava nem aí para a irmã, que só se preocupava com ela mesma, mas não é verdade. 

Todos os personagens tem cenas hilárias. O melhor amigo dela, Julian é um fofo, a irmã mais velha, Margs, é muito interessante. Os pais dela são fogo, vivem brigando, mas tem uma cena... que não tem como não rir muuito. E é claro que tem Angus, um personagem muito importante na história, o cãozinho super mal-educado da Grace. 

Bem, recomendo muito a leitura deste livro para quem gosta de romance, chick-lit e comédia. É uma pena que não exista nenhum livro desta autora publicado aqui no Brasil, porque se os outros forem como este vale a pena ler.




Segunda resenha de fevereiro para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Becca Fitzpatrick's Sussurro

"Não se esqueça de que as pessoas mudam, mas o passado, não." (Patch, página 205)


Ficha do Livro:

Título: Sussurro
Original: Hush Hush
Autor: Becca Fitzpatrick
Editora: Intrínseca
Ano: 2009/2010
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Nora Grey e Patch Cipriano

Sinopse:

Se apaixonar nunca foi tão fácil... ou tão mortal. Para Nora Gray, romance não era parte do plano. Ela nunca se sentiu particularmente atraída por nenhum garoto de sua escola, não importa o quanto sua melhor amiga Vee os empurre para ela. Não até a chegada de Patch.
Com seu sorriso tranquilo e olhos que parecem enxergar dentro dela, Nora é atraída por ele contra seu bom senso. Mas após uma série de acontecimentos aterrorizantes, Nora não sabe em quem confiar. Patch parece estar onde quer que ela esteja, e saber mais que ela do que seus amigos mais íntimos.
Ela não consegue decidir entre cair nos braços dele ou correr e se esconder. E quando tenta encontrar algumas respostas, ela se acha próxima de uma verdade que é bem mais perturbadora do que qualquer coisa que Patch a faça sentir. Pois Nora está bem no meio de uma antiga batalha entre os imortais e aqueles que caíram e, quando se trata de escolher lados, a escolha errada poderá custar sua vida. 


Minha primeira reação ao terminar de ler o livro: AAAAHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! Em silêncio, é claro, para não acordar a família. Fiquei me perguntando como levei tanto tempo para ler esse livro. 

Nora é uma garota de 16 anos que mora, a maior parte do tempo, sozinha em uma casa de fazenda numa cidade do interior do Maine. Mora sozinha porque a mãe viaja muito a trabalho e o pai foi assassinado no ano anterior. 
Patch é o típico bad boy que estuda na mesma escola, mas que Nora nem sabia o nome até ser obrigada a fazer dupla com ele na aula de biologia, mas especificamente educação sexual. Além do mais ele é muito misterioso. 

Essa é somente uma pequena introdução dos personagens, porque eles são muito mais do que isso. Anyway, conforme os dois vão se encontrando, surgem faíscas, sejam elas de raiva ou de desejo. 
Nesse ponto devo dizer que não gostei da escolha da idade dos personagens, Nora deveria ser no mínimo um pouco mais velho, 18 anos já me faria mais feliz. 
O livro todo tem essa aura de sensualidade, que perde um pouco a graça quando lembramos que Nora tem 16 anos. Exemplo perfeito disso é a cena no motel, que se tornaria ainda mais interessante fosse Nora mais velha. Falando nessa cena, ela é maravilhosa, e o Patch nesse instante é indescritível, principalmente quando ele a deixa tocar na cicatriz. O que foi aquilo?! 
Eu amei o livro, difícil não amar. 

Em minha opinião, o livro tem em especial dois pontos fortes que transformam a leitura em algo mais: 
Drew Doyon - o Modelo de Patch

1 - o Patch. The ultimate bad boy. Que não é realmente mau, ou será que é? Patch é um mistério para Nora, e consequentemente para nós, que só sabemos o que ela sabe. Patch pode ser gentil, assim como ser grosseiro. Perigoso, mas como não se sentir segura perto dele? Enfim, Patch é tão imperfeito que quase chega a ser perfeito. Isso sem falar que ele é super sexy com aqueles sorrisos. E para quem não sabe (é, você que estava morando em uma caverna neste último ano) o modelo que fez a capa de Hush Hush tirou outras fotos, além de gravar um vídeo como Patch. Apaixonante. Nora não tinha a menor chance. 

2 - a narração. Durante o livro todo eu fiquei ansiosa, sobressaltada, apaixonada, indignada. É uma narração super dinâmica que não me deixou largar o livro (na madrugada li até 2 e meia e apaguei a luz, nem 5 minutos depois já tinha acendido a luz para continuar lendo). Os personagens são reais. Vee é aquela amiga que você tem vontade de matar. Nora é desligada, mas em muitos aspectos me identifiquei com ela. A história flui. Ou seja, a autora está de parabéns pela sua evolução, porque, alguém leu os outtakes que ela postou no site? 

O que eu adorei foi a duplicidade de emoções. Como ela podia sentir medo dele e ainda assim confiar nela e se sentir segura perto de Patch? E apesar disso parecer estúpido, não tem como não sentir isso junto com Nora. 


Eu amei. Adorei o final. Inclusive a troca de figurino de Patch. 

E estou super ansiosa por Crescendo. 

Série Hush Hush:

1 - Sussurro (Hush Hush
2 - Crescendo (Crescendo
3 - Silence (publicação prevista para outubro no exterior)



Primeira resenha de fevereiro para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do Blog Garota It.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Michael Thomas Ford's Jane Austen, a Vampira



Ficha do Livro:

Título: Jane Austen, A Vampira
Original: Jane Bites Back
Autor: Michael Thomas Ford
Editora: Lua de Papel
Ano: 2009/2010
Tipo: livraria
Linha do Tempo: contemporâneo
Protagonistas: Jane (Austen) Fairfax e Walter Fletcher


Sinopse:
Segundo este livro, a autora de Orgulho e Preconceito e outros clássicos do século XVIII não morreu, mas vive hoje numa cidadezinha no interior do estado de Nova York. Dona de uma livraria, vive frustrada por não receber os direitos autorais e ter o reconhecimento de suas obras de sucesso. Em Jane Austen – A vampira, ela mudou o nome para Fairfax e sobrevive há 233 anos, porque foi mordida por um vampiro, quando se tornou imortal. Entre romances com o Lord Byron, que também é um vampiro, e tentativas frustradas de publicar um novo livro, Jane Austen, ou melhor, dizendo, Jane Fairfax, envolve o leitor em uma divertida viagem ao universo literário, com personagens de outras histórias, de maneira inteligente e divertida!
Não sei exatamente o que dizer desta história. Ela é gostosa e rápida de ler, mas não é nenhuma obra-prima.
Jane Austen é uma vampira, mordida por Lord Byron, mora nos EUA, tem uma livraria no interior do estado de Nova York, e vem tentando publicar um romance inédito há quase 200 anos.

Este livro é divertido de ler, não tem como não torcer por Jane e Walter, o super atensioso carpinteiro/restaurador. Até os personagens secundários de certa forma conquistam, Lucy e Kelly são muito divertidos também.
Mas faltou algo a mais na história. Faltou romance, faltou ação, faltou mistério, faltou drama. É só uma história gostosinha de ler. Não nos emociona nem nos faz pensar nela muito. A ação que fala a sinopse acontece nas últimas páginas do livro.
Além do mais, fica claro que o autor deixou um super gancho para o próximo livro.

Logo que lançou este livro tive vontade de comprá-lo, porque além de amar vampiros, e Jane Austen, a edição deste livro é lindíssima, mas ainda bem que não comprei. O livro é um bom passatempo para as férias, mas tenho outras prioridades na minha lista de compras. Um livro que estou curiosa para ler é Orgulho e Preconceito e Zumbis, que já me disseram que é divertido.

Uma coisa interessante em Jane Bites Back são as inúmeras referências a outros livros baseados nas obras de Jane Austen, ou na própria autora. Agora não verifiquei se todos eles realmente existem.

Série Jane Bites

1 – Jane Austen, A Vampira (Jane Bites Back)
2 – Jane Goes Batty (previsão de publicação no exterior para fevereiro de 2011)




Mais uma resenha para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Kinley MacGregor's Coração Pirata

“[...] é um desafio. Eu terei seu coração antes que você possua meu corpo.” (pág 61)


Ficha do Livro: 

Título: Coração Pirata
Original: Master of Seduction
Autor: Kinley MacGregor
Editora: Nova Cultural
Ano: 2000/2006
Tipo: de banca
Linha do Tempo: histórico
Protagonistas: Jack Rhys e Lori Dupree


Sinopse:

Jack nunca havia se deparado com um navio que não pudesse abordar ou com uma mulher que não se rendesse aos seus encantos... até se defrontar com Lorelei Dupree, que era tão graciosa quanto atrevida, a ponto de ameaçar levá-lo à justiça.
Lorelei tinha seus motivos para querer acabar com a arrogância de Jack Rhys, o notório pirata de quem seu noivo desejava se vingar. Mas quando Jack escapou à armadilha que ela cuidadosamente lhe preparara, Lorelei viu-se arrebatada pelo irresistível poder de sedução daquele homem. Agora Jack teria de enfrentar o único perigo para o qual não estava preparado, pois embora tivesse conquistado inúmeros corações, ele jamais imaginara encontrar uma mulher capaz de sem o menor esforço, roubar o seu. 

Lori é uma mulher a frente de seu tempo. Tem opinião própria e não tem medo de dividi-la com ninguém. Ela acredita que pode dominar qualquer homem à sua vontade, e até então foi exatamente assim que aconteceu. Um tanto (ou muito) mimada pelo pai. 

Jack é mais conhecido como Terrível Jack Rhys (em inglês, Black Jack), o pirata mais terrível e cruel a singrar os sete mares. Mas não é só isso, as mulheres que já cruzaram seu caminho tem outra coisa a dizer: o homem mais viril que já conheceram. 

E quando Jack e Lori se encontram, voam faíscas para todos os lados (em ambos primeiros encontros). No começo, ela detesta ele, e tudo o que ele representa, ainda mais por ter sido seqüestrada para Jack poder se vingar do noivo dela, que é oficial da marinha. 

Lori não é do tipo donzela indefesa, sua língua é ferina e ela sabe o que quer, como mostra essa cena: 
- Admita, amor... Você me acha irresistível. 
- Acho você irritante, Jack Rhys. Seu camarote deve ser do tamanho de um salão de baile para acomodar você e seu ego. 
Ele explodiu em uma gargalhada, depois declarou: 
- É grande o bastante para acomodar nós três. E a minha cama... (pág 58) 
Além do mais, Lori é neta da famosa pirata Anne Boney, que a ensinou muita coisa, de como manejar uma espada a como lidar com os homens. Para quem não sabe, Anne Boney realmente existiu, e foi uma pirata, que conseguiu escapar da forca por estar grávida. 

Depois de um tempo no navio do pirata, Lori começa a conhecer o verdadeiro Jack, que é atencioso, que se preocupa com a tripulação, que tem um filho que o idolatra. Um pirata que cita Shakespeare e que cuida do bem estar dela. Afinal, ele nunca prometeu amor eterno para ela, foi sincero desde o princípio dizendo que queria levá-la para cama, e fazê-la gritar seu nome. 

Eu amei esse livro. É um dos meus livros de banca favoritos. A história é ótima, cheia de aventura e romance e comédia, com cenas muito engraçadas, além das conversas sagazes entre os personagens. Jack e Lori são apaixonantes, definitivamente não são perfeitos, mas foram feitos um para o outro. 

Coração Pirata é um livro sexy, repleto de inuendos, mas não é hot, o que eu imaginava que seria dado o clima inicial da história, e do desafio que ela propôs a Jack. Mas a leitura não perde em nada, o modo como foi escrito o romance dos dois é lindo, inclusive o final. 

Outra coisa muito legal é como mostram que as coisas nem sempre são o que parecem. Um pirata não é automaticamente mau por ser pirata, e oficiais da marinha não são automaticamente bons por representarem a lei. 

Amei e recomendo. E agora estou correndo atrás do outro livro da série, que infelizmente foi publicado em um Julia Histórico, e que não consigo encontrar nos sebos. 

Ah! E para quem não sabe, Kinley MacGregor é o pseudônimo da autora Sherrilyn Kenyon, conhecida pela sua série Dark-Hunters (que não foi publicada aqui no Brasil ainda). 


Destaques (cuidando para não citar o livro todo): Jack lendo na cabine dele (tive de me conter para não gritar). A cena da Lori pintando Jack com ele desacordado (sem maiores detalhes para não estragar a leitura) eu ri demais com essa cena. E o pedido de casamento, que foi extremamente romântico, mas com o jeito de Jack e Lori. 

Termino dizendo que gostaria de ser raptada por um pirata como Jack e levada para o navio dele. 


Série Sea Wolves

1 – Coração Pirata (Master of Seduction) – Jack Rhys e Lori Dupree 
2 – O Lobo do Mar (A Pirate of Her Own) – Morgan Drake e Serenity James 
3 – Antologia All I Want For Christmas (não publicado no Brasil) – O’Connell e Catherine (esse livro não faz parte da série, é apenas relacionado, como não li, não posso falar o quão importante ele é para a série). 




Mais uma resenha para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.




quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Stephenie Meyer's A Breve Segunda Vida de Bree Tanner

“Eu não queria morrer, não queria a dor, mas qual era o propósito? Todos os outros estavam mortos. Diego estava morto havia dias.” (página 176)


Ficha do Livro:

Título: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner
Original: The Short Second Life of Bree Tanner
Autor: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Ano: 2010
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonista: Bree Tanner


Sinopse:


Pela primeira vez Stephenie Meyer oferece aos fãs uma nova perspectiva do universo de "Crepúsculo". Na voz de Bree Tanner, uma jovem vampira integrante do violento exército de recém-criados que assola a cidade de Seattle no terceiro volume da série, "Eclipse", somos apresentados ao lado sombrio da saga. Bree vive nas trevas, sedenta por sangue. Não conhece sua verdadeira natureza e não pode confiar nos de sua espécie. Sua breve história acompanha a semana que antecede o confronto definitivo entre os recém-criados e os Cullen - a última semana de sua existência.

Já fazia tempo que este livro estava na minha pilha de leitura, mas não estava com muita vontade de ler. Uma história onde a protagonista foi, de certo modo, a vilã de uma história que eu adoro e que morre no final, não era bem o que eu queria ler. 
Como me arrependo de não ter lido antes. A história é apaixonante, vibrante e mostra o lado mais violento e sombrio dos vampiros. 
Bree é a newborn que morre pelas mãos do Volturi no final de Eclipse (que é meu livro preferido da série). Mas mais do que isso, não sabíamos nada sobre ela. E então não foi grande coisa a morte dela, poucos se importaram com isso ao ler Eclipse. 
Mas conhecer Bree, uma jovem assustada num mundo extremamente hostil do qual não sabe nada, e nem m quem confiar, foi interessantíssimo. Ainda mais porque amo Twilight fanfics, e conhecer e explorar personagens diferentes. 
Bree está assustada, constantemente em alerta, porque o bando com o qual está não é nada amistoso. Além do mais, ela acordou com “super poderes”, como força e velocidade. E ela vê como nós humanos somos babacas e frágeis para eles. Muito bom como isso é retratado quando Bree encontra Bella. 
Adorei ler sobre Bree e Diego, também sobre o Freddy (seria legal ele ter aparecido em BD). E fiquei torcendo, ou melhor, iludidamente pensando que o livro poderia ter um final diferente. Bree e Diego mereciam uma chance, eles tiveram duas péssimas vidas, tanto como humanos como quando vampiros. Mas mesmo assim, o fim, aquelas últimas três linhas, foram singelamente bonitas. Quem disse que não há beleza na tristeza? 

Vale lembrar: vampiros com medo do sol. E a participação do Volturi (se bem que se você já assistiu ao filme, isso não é novidade). 

Destaque: participação especial de Jasper. Adorei ler ele como Major, como guerreiro (Jasper é meu vampiro favorito da série). E fiquei pensando se os tempos de Maria foram assim para ele, mas acho que conseguiam ser muito piores. 


Adorei mesmo. Só gostaria que o final tivesse sido diferente.




Segunda resenha de janeiro para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.






domingo, 16 de janeiro de 2011

Meg Cabot's Rainha da Fofoca

“Ele parece alguma coisa jogada de um helicóptero: sabe como é, o cara perfeito para uma garota necessitada em uma ilha deserta.” (pág 305)







Ficha do Livro:

Título: A Rainha da Fofoca
Original: Queen of Babble
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Ano: 2006/2008
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Lizzie Nichols e Jean-Luc de Villiers


Sinopse:


Lizzie Nichols tem um problema. Ela não consegue ficar de boca fechada e sempre acaba se metendo em confusão. Mas parece que dessa vez tudo vai dar certo. Assim que pegar o diploma da faculdade, ela poderá embarcar para Londres e curtir as férias ao lado do namorado inglês. Só que as coisas não saem como planejadas. Ela tem uma monografia pela frente, e basta pisar em solo britânico para perceber que o namorado não é exatamente como ela se lembrava...
Agora ela está presa em um país estranho com uma passagem que não pode ser trocada nem ressarcida. Mas nem tudo está perdido. Sua melhor amiga, Shari, está no sul da França, ajudando o namorado, Chaz, na organização de casamentos em um castelo do século XVII. Lizzie não hesita e embarca em um trem a caminho do lindíssimo Château Mirac, propriedade de um amigo de Chaz, que, aliás, é um gato. Mas lá, graças a sua incrível habilidade de não fechar a boca, apronta novamente e precisa descobrir um jeito de provar que pode usar sua boca grande para salvar o dia.



Para muitas adoradoras de romances, mais especificamente de chick-lit, o que direi agora pode soar como blasfêmia, mas nunca tinha lido Meg Cabot e não estava tão interessada em ler. Tinha tentado ler Diário da Princesa, porque adorei o filme, mas não consegui levar a leitura adiante, achei meio infantil e o formato da narração chato demais.
Mas como ninguém me avisa que os livros da Meg não são apenas infanto-juvenis? A biblioteca também tem culpa, pois os livros da Meg estão junto com autores infantis, como por exemplo, Monteiro Lobato.
Enfim, eu AMEI Rainha da Fofoca, fazia tempo que um livro não me divertia tanto assim, eu até tive de cuidar com minhas gargalhadas perto de outras pessoas, que na certa me chamavam de louca.
Adorei a Lizzie. Ela é tão sincera, meio boba e atrapalhada, mas sempre pensando no bem dos outros, e louca por moda, principalmente a vintage. Tudo bem que detestei aquele Andy dela e todas as tolas deculpas que ela inventava para justificar as atitudes dele, até mesmo quando eles estavam transando. Um Andy era um tremendo dum bosta, e Lizzie ficou muito melhor sem ele.
Vestido Lilly Pulitzer dos
anos 60.
Agora, o Luke? Awww... Ele é perfeito. O sonho de 9 entre 10 garotas. Mas vamos combinar, ele é perfeito demais para ser real. Não achei um defeito nele. Se vocês viram um , me avise! Ele foi fofo com ela quando nem a conhecia naquela fatídica viagem de trem, quando Lizzie estava agindo como uma louca psicótica. Prestou atenção em tudo o que ela disse, era carinhoso, atencioso. Resumindo,  Luke foi maravilhoso o livro inteiro (mesmo quando brigou com ela), o que me fez questionar como ela podia ter uma namorada como Dominique.
Adorei a narrativa. Ela é rápida e fluída, e a mente da Lizzie é uma viagem, sua loucura por moda algo totalmente alien para mim, o que fazia ela pensar diferente de outras pessoas. O que resulta em cenas hilárias, tanto em monólogos internos, quanto conversas com outras pessoas. Grande exemplo disso é quando ela encontra aquele vestido Givenchy, quase chorei de rir, principalmente com a reação do Luke.
A melhor amiga dela e seu namorado (Shari e Chaz) são ótimos. É muito legal a relação dela com essa amiga e com Chaz, porque ele não é só o namorado da Shari, ele é amigo da Lizzie, e não podia ser diferente, senão duvido que namoraria a Shari. Cheguei a conclusão que quero uma amiga assim. E a vovó Nichols é uma figura, adorei ela, mesmo sua participação tendo sido pequena, e ela, de certa forma, lembra minha avó.

Agora, um comentário que quero fazer é sobre a classificação do livro. Como assim juvenil? Tudo bem que as coisas são bem mais livres, leves e soltas atualmente, mas se fosse a classificação de um filme, por exemplo, não seria livre, ou pra crianças (onde encontrei essa cópia na biblioteca, ou onde se encontra na livraria).
A Rainha da Fofoca é muito mais um chick-lit do que Young Adult. Porque normalmente em YA, não se encontram palavrões como foda, porra (e por aí vai), não falam de chupadas, trepadas et cetera, nem mostram. Não que isso tenho me ofendido, achei que condisse com o livro, fazia sentindo, combinava. Mas até ler Rainha, não era o que eu esperava de Meg Cabot.
Me surpreendi, e estou muito feliz com isso. Agora estou louca para ler a continuação, além de outros livros da autora.


Série Queen of Babble:

1 - A Rainha da Fofoca (Queen of Babble)
2 - A Rainha da Fofoca em Nova York (Queen of Babble in the Big City)
3 - Queen of Babble Gets Hitched


P.S.: Para quem não conhecia e ficou curiosa como eu sobre os modelitos da Lizzie, encontrei alguns links de algumas roupas vintage da Lilly Pulitzer (todos em inglês):

E existem vários outros... até no eBay se encontra essas roupas. Destas, minhas favoritas são os números 2 e 3.



Primeira resenha do ano para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.






Juliana

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Desejos de Natal: Diversas Autoras



Ficha do Livro:

Título: Desejos de Natal
Título Original: Santa baby
Autoras: Jennifer Cruise, Lori Foster e Carly Phillips
Editora: Nova Cultural
Ano: 2006/2008
Tipo: de banca
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Trudy e Nolan
                         Maggie e Eric
                         Antonia e Max


Sinopse:
Beijos ardentes...
Desejos secretos
Presentes especiais...
Um presente especial -- Jennifer Crusie
Trudy consegue encontrar o último boneco que seu sobrinho tanto quer para o Natal, jogado atrás de uma prateleira em uma loja de brinquedos, apenas para se ver envolvida num jogo de espionagem... e nos braços de um sensual agente secreto...
Revelações de Natal -- Lori Foster
Colegas de trabalho e secretamente apaixonados um pelo outro, Maggie e Eric têm de planejar juntos uma confraternização de Natal, e acabam descobrindo outro tipo de confraternização...
Sob a Magia do Natal -- Carly Phillips
A magia do Natal começa quando uma sensata advogada, decidida a seduzir seu chefe, beija por engano o irmão gêmeo e lhe dá um beijo que o deixa ansiando por mais...

Uma resenha de Natal atrasadinha... Gostei muito deste livro. Normalmente eu não leio coletâneas, ainda mais da Nova Cultural, porque a probabilidade do livro estar estraçalhado não é pequena, mas vi a resenha dele que a Tonks do Romances in Pink fez, e quando eu vi ele no sebo, eu tive que comprar. Ainda bem que eu fiz isso.

A primeira história, Um Presente Especial, foi a mais chata. Achei a história boba demais, e o romance fraco. Trudy está à caça do último boneco do Major MacGuffin que deve existir na cidade em plena véspera de Natal para poder dar para seu sobrinho para que ele continue acreditando na magia do Natal. Nesse meio tempo ela se envolve numa trama de espionagem mundial, com um espião que ela conhecia como professor. Ela faz de tudo para manter o boneco com ela, mesmo quando sua vida está em perigo. Achei muito boba a história, e o romance fraco. E pensar que na edição original em inglês essa era a principal história, com as outras duas como bônus... Vai ver no original ela era mais completa e desenvolvida...

Já a segunda história, Revelações de Natal, foi muito legal. Primeiro que ela é ohmeudeuscomoestáquente tipo de hot. Não lembro de ter lido nenhum livrinho de banca tão quente, esse mais parece que foi uma edição da Ellora’s do que um Sabrina. Nessa história conhecemos Maggie e Eric. Ela é a dona da empresa, que recém assumiu o posto de diretora com a morte do pai. Eric é um dos diretores principais, e todos supunham que ele iria assumir a direção geral. Eric sempre foi atraído pela filha do chefe. Maggie sempre teve uma monstruosa atração por Eric. Mas tem um porém, além de ela ser a chefe, ela é quase 10 anos mais nova que Eric. Eu amei essa história. Achei super divertida, além de hot demais. Parece que não tem um momento sequer que não seja hot, mesmo no meio do drama, do romance e do humor.

Sob a Magia do Natal nos traz Antonia, uma advogada certinha demais, que sempre batalhou demais no campo profissional e deixou o lado emocional de lado por muito tempo. Então ela se promete que até o fim do ano terá uma noite especial com seu “chefe”, porque ela não quer relacionamentos sérios exatamente como ela, e depois ela já está indo para uma outra filial da firma. Mas o que acontece é que na noite de Natal, ela acaba beijando o irmão errado embaixo do visgo (para quem não sabe, no hemisfério norte eles têm uma tradição de que se um casal parar debaixo de um ramo de visgo deve se beijar – e o visgo é uma decoração tradicional do natal). Mas será que foi realmente o irmão errado? Adorei demais. Essa também é hot, mas não tanto quanto a outra, mas o romance dessa história é bem fofo junto com as cenas super hot. Destaque para o jogo de bilhar.

No geral, adorei este livro. O clima natalino é fantástico, eu podia praticamente enxergar e sentir o clima, a neve... Aiaiaia... porque Papai Noel não me trouxe um Eric ou um Max????? Será que eu fui uma menina muito má?


Beijos!
E aproveitou para desejar a todos um ótimo Ano Novo!!! Com muito romance e coisas boas, e que se tudo correr bem será melhor que 2010!!!!


Segunda resenha escrita para o Desafio de Férias, promovido pela Pam do Garota It. Novamente deixo tudo para a última hora. Vamos ver se sou um pouco mais responsável mês que vêm.