Mostrando postagens com marcador humor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador humor. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Garoto da Casa ao Lado - Meg Cabot


“O que quer que eu diga, afinal? Que foram as 24 horas mais cheias de tesão que jamais tive na vida? Que ela é exatamente o que venho procurando numa mulher todos esses anos, mas nunca ousei pensar que encontraria? Que é minha alma gêmea, meu destino, a metade da minha laranja? Que estou contando os minutos para vê-la novamente? (página 220) 


Ficha do Livro: 

Título: O Garoto da Casa ao Lado
Original: The Boy Next Door
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Ano: 2002/2008
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Melissa Fuller e John Trent


Sinopse:

Escrito em forma de mensagens de e-mail, 'O garoto da casa ao lado' revela a história de Melissa Fuller, uma jornalista de celebridades que está prestes a perder o emprego. Numa certa manhã, Mel está 68 minutos atrasada para o trabalho, completando assim seu 37º atraso no ano. Um recorde. O departamento de Recursos Humanos já lhe mandou um memorando oficial sobre o assunto, seu chefe duvida seriamente do seu compromisso com o jornal e, além disso, até sua melhor amiga anda preocupada com seu bem-estar psicológico. Contudo, dessa vez, ela tem uma desculpa de verdade - estava socorrendo Helen Friedlander, sua vizinha de oitenta anos, que entrou em coma após levar um golpe na cabeça, em conseqüência de um misterioso atentado.


Eu peguei esse livro na biblioteca junto com A Rainha da Fofoca, e quando terminei a história da Lizzie, pensei em começar este, mas quando vi que era contado em forma de e-mails para lá e para cá, eu disse para mim mesma: ‘ih, não vai dar certo. Vou deixar aqui, e quando for devolver os outros, devolvo este também.’ 
E então ele ficou na minha estante, e ficou, e ficou... então eu, sem muita vontade de começar nada novo, peguei esse livro para dar uma olhada. E simplesmente não consegui parar de ler. Sério. Mesmo tendo que trabalhar super cedo, fui dormir depois da uma da manhã. Levei o livro para o serviço, e cada vez que tinha uma folguinha, lá estava eu lendo. Cheguei em casa e me tranquei no quarto para ler. E então terminei. 
Adorei o livro! 
Na capa, uma citação da Publishers Weekly diz que é “Para ser lido de uma só vez.” E eu concordo e assino embaixo. Tudo acontece super rápido, e “narrativa” é bem ágil, com e-mails para lá e para cá. Tanto é que o livro nem mesmo é dividido em capítulos. O que me fez perder um pouco a noção de tempo. De repente os personagens falavam que desde tal acontecimento tinham passado meses, e eu: “hã? Tudo isso?”. Mas não de forma ruim. Foi muito legal o modo como Meg trabalhou as diversas formas de linguagem, da modelo gente boa, mas meio boba, dos repórteres, dos pais que usam e-mail pela primeira vez, das crianças... e mesmo o modo de falar de homens e mulheres. 
Na realidade, ainda não decidi se gostei da forma como o livro foi contado. Foi muito interessante ver as coisas pelos olhos e palavras de diferentes personagens, mas mesmo assim, parece que ficou faltando alguma coisa. Eu não queria que me contassem como tinha sido o encontro, eu queria ter estado no encontro. Na realidade em todos eles. Foi isso o que menos gostei, eles contam tudo, mas não mostram nada, e eu gosto que me mostrem. 
Mas ao mesmo tempo, a história foi tão linda, os personagens eram tão carismáticos. Fico realmente feliz de não ter desistido da leitura sem nem mesmo ter começado. 

O livro conta a história de Mel, uma colunista de fofocas do The New York Journal, que mora em Manhattan, e acaba encontrando sua vizinha, que tinha mais de 80 anos, estatelada no chão inconsciente, mas nós só ficamos sabendo disso, porque ela recebe um e-mail reclamando de seu atraso para o serviço. Como sua vizinha está internada, sobrou para ela cuidar dos “pequenos” bichinhos de estimação que a senhora tinha. Mas ela não ia deixar por isso. Resolve contatar o único sobrinho da velha para contar o ocorrido. O problema é que o sobrinho da velha é um tremendo zero-a-zero. Não quer nada com nada, só quer saber de dinheiro, farra e mulheres, não necessariamente nesta ordem. É aí que entra em cena o mocinho, que deve um favor ao Max, que resolve cobrar pedindo que John, o nome do nosso mocinho, se passa por ele para a vizinha e cuide dos animaizinhos. 
John é maravilhoso. O homem perfeito. Sério. O que a Meg pensa? Preciso ler os outros livros dela, se o mocinho sempre é gostoso, atencioso, super fofo e ainda ricaço, e que não tem vergonha dos próprios sentimentos... 
Enfim, John é tudo isso e mais um pouco, se não fosse o fato que está mentindo para Mel, além de trabalhar no jornal concorrente, The New York Chronicles. 
Não vou dizer mais muita coisa para não estragar a leitura. 

Destaques: principalmente quando o John se corresponde com a família. Não importa se é com o Jason, com a Stacy, com suas sobrinhas ou com sua avó, Mim. Todos eles são divertidíssimos, e mostram uma relação familiar muito forte. Estes são outros que eu gostaria de ter conhecido, e não apenas por e-mails. Os conselhos que o Jason e a Stacy dão são fantásticos. E além disso, ficamos sabendo que família problemática que eles tem, pai preso (não deixa o Jason ler isso), tios e/ou primos em clínicas de reabilitação, e por aí vai. Muita gargalhada. Ou seja, cuidado onde você vai ler. Os e-mails dos pais da Mel também são muito divertidos. A mãe dela é muito louca, os conselhos que ela dá... além do mais, ela é preocupada demais com a segurança da filha, é sério, diz para ter cuidado onde anda, porque pode cair o ar condicionado de algum prédio. Oo 

Mais uma vez a melhor amiga da personagem principal é um máximo. Faz tudo por ela, mas também diz tudo o que pensa. Muito legal as fofocas dos artistas, agora extremamente desatualizadas, uma vez que o livro foi escrito em 2002. Fala até de “aquele novinho, como é o nome? Hugh Jackman.” Como assim como é o nome? É o Hugh Jackman!! 

E volto a reforçar que este livro não é juvenil, ou YA, é com certeza chick-lit. Com tudo o que tem direito, sexo, palavrão, insinuações, etc. mais uma vez, não um livro para crianças (o que, diga-se de passagem, eu adorei.) 

Recomendo a leitura, minha nota no skoob só não foi maior pelo tipo de narração. Foi legal? Sim. Mas talvez poderia ter sido intercalado, pelo menos alguns encontros mostrados realmente, ao invés de contado, ou no final, quando eles estão à espreita para solucionar o caso. Hell! Até a briga no escritório com o Aaron eu queria saber mais... ou seja, foi legal os diversos pontos de vista, onde todos comentavam a vida da Mel ou do John, ou do relacionamento deles, mas seria legal conhecer os personagens ao ler as ações, não as descrições depois do que aconteceu. 

PS: Para quem se interessa: encontrei dois sites para o The NY Journal e The NY Chronicles. Mas cheguei a conclusão que a Meg usou jornais fictícios, porque no Journal, é só um blog com críticas culinárias – talvez a Nad escreva para eles. E o Chronicles? Nem sei explicar, me parecia mais sério, mas entrando lá, eles só falam de açaí, dietas e etc... nem sei. Mas dá para fuçar melhor no Google. 

Agora vos deixo com a primeira mensagem que John mandou para o irmão depois de conhecer Mel: 

“Ela é ruiva. 
Socorro.” (pág 72) 

Série Garoto/Boy

1 – O Garoto da Casa ao Lado (The Boy Next Door) 
2 – Garoto Encontra Garota (Boy Meets Girl) 
3 – Todo Garoto Tem (Every Boy’s Got One) 



Última resenha do Desafio de Férias, do blog Garota It. Foi super legal participar, mas é isso, volta às aulas, e o ano finalmente começa... Quero só ver se vou conseguir manter meu ritmo de leitura. Muito obrigada, Pâm, por esse Desafio super gostoso!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Kristan Higgins' Too Good To Be True

“Ela me olhou com tanta culpa e tristeza e verdadeira angústia que as próximas palavras saíram de minha boca sem que eu realmente notasse o que estava dizendo. ‘A verdade, Nat, é que estou saindo com alguém.’”




Ficha do Livro: 

Título: Too Good To Be True 
Autor: Kristan Higgins
Editora: HQN Books
Ano: 2009
Tipo: e-book
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Grace Emerson e Callahan O’Shea


Sinopse:
Quando o ex-noivo de Grace Emerson começa a namorar sua irmã mais nova, é tempo de medidas desesperadas. Para fazer com que todos parem de se preocupar com sua vida amorosa, Grace anuncia que está saindo com alguém. Alguém maravilhoso. Alguém lindo. Alguém totalmente inventado. Quem é esse Sr. Certo? Alguém… exatamente diferente do seu vizinho renegade, Callahan O’Shea. Bem, talvez alguém com sua aparência. Seu corpo lindo. Sue afiado senso de humor. Sua inteligência e grande coração.
Whoa. Não. Callahan O’Shea não é o homem perfeito para ela! Não com seu desagradável passado. Então por que o Sr. Errado parece tão... certo?

Eu não sei o que dizer deste livro. Eu adorei demais. A escrita é fantástica, e eu simplesmente não consegui parar de ler. 
Não era bem a história que eu estava esperando, pelo que li na sinopse. 

Grace, quando mais nova, tinha o costume de inventar namorados por motivos diversos. Mas agora ela é adulta, e não precisa mais disso. Mas quando está no casamento da prima, e toda a família a olha com cara de pena, sem contar que seu ex-noivo está namorando sua irmã mais nova, ela simplesmente diz que está saindo com alguém. Simples assim. Problema resolvido. 
Nesse meio tempo, um homem se muda para a casa ao lado. Um homem muito lindo, muito maravilhoso, que faz as pernas de Grace amolecer. Mas ele tem um passado não dos melhores. Não vou contar para não estragar a surpresa. 
E por mais que Grace tente evitar Callahan O’Shea (só o nome já dá arrepios), ela não consegue. 

Não vou falar muito, para não perder a graça. Pela sinopse, eu esperava que ela fosse pedir para seu vizinho fingir ser o tal namorado imaginário. Não é bem assim que acontece. 
Eu adorei os personagens. Todos são cativantes de alguma maneira. E me identifiquei bastante com Grace. Ela é uma professora de história numa escola para crianças muito ricas dos EUA. E ela gosta tanto da Guerra Civil, que participa das “representações” das batalhas que fazem. Ela ama as irmãs mais do que tudo (e eu acho que ela exagera um pouco o quanto ela cuida e protege a Natalie). Ela vai no asilo ler para os velhinhos, além de ajudar seu melhor amigo nas aulas de dança para a 3ª idade. Eu adorei ela. 
Porque ela é meio louca, e super romântica, mas simplesmente não consegue encontrar o cara certo, e para falar a verdade, nem o errado. E cada vez que começa a fazer alguma coisa, ou ir a algum lugar ela imagina que lá conhecerá aquele cara, e imagina a cena toda. E gosta de saber como as outras pessoas conheceram o amor da vida delas. Ela é a própria romântica incurável, que está esperando o kablammy da sua vida. 
Callahan eu nem sei o que dizer. Adorei ele. O tempo todo. Mas Grace não quer gostar dele, não quer confiar nele, porque ele não é nem um pouquinho como ela imagina que o cara certo deve ser. E ele a incomoda, porque ele é muito gostoso, e ela não consegue evitar a forte atração que sente por ele. Além do mais, Callahan a provoca o tempo todo. Mas ele é mais do que parece. Não quero falar muito dele, e não é porque não gostei do que li, muito pelo contrário, mas se não parar, falo somente dele. 

Agora, eu aviso. Cuidado onde você vai ler esse livro. Porque é garantia de risadas. Gargalhadas. 

Só a primeira cena, onde Grace e Callahan se conhecem é muito engraçada. Envolve Grace tendo tomar umas bebidas a mais, um taco de hóquei, uma ligação para a polícia e um mal entendido. Gargalhadas na certa. 

Sobre a Natalie, a irmã que está namorando o ex-noivo da Grace, eu queria ficar com raiva dela, dizer que ela era super mimada e não estava nem aí para a irmã, que só se preocupava com ela mesma, mas não é verdade. 

Todos os personagens tem cenas hilárias. O melhor amigo dela, Julian é um fofo, a irmã mais velha, Margs, é muito interessante. Os pais dela são fogo, vivem brigando, mas tem uma cena... que não tem como não rir muuito. E é claro que tem Angus, um personagem muito importante na história, o cãozinho super mal-educado da Grace. 

Bem, recomendo muito a leitura deste livro para quem gosta de romance, chick-lit e comédia. É uma pena que não exista nenhum livro desta autora publicado aqui no Brasil, porque se os outros forem como este vale a pena ler.




Segunda resenha de fevereiro para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Kinley MacGregor's Coração Pirata

“[...] é um desafio. Eu terei seu coração antes que você possua meu corpo.” (pág 61)


Ficha do Livro: 

Título: Coração Pirata
Original: Master of Seduction
Autor: Kinley MacGregor
Editora: Nova Cultural
Ano: 2000/2006
Tipo: de banca
Linha do Tempo: histórico
Protagonistas: Jack Rhys e Lori Dupree


Sinopse:

Jack nunca havia se deparado com um navio que não pudesse abordar ou com uma mulher que não se rendesse aos seus encantos... até se defrontar com Lorelei Dupree, que era tão graciosa quanto atrevida, a ponto de ameaçar levá-lo à justiça.
Lorelei tinha seus motivos para querer acabar com a arrogância de Jack Rhys, o notório pirata de quem seu noivo desejava se vingar. Mas quando Jack escapou à armadilha que ela cuidadosamente lhe preparara, Lorelei viu-se arrebatada pelo irresistível poder de sedução daquele homem. Agora Jack teria de enfrentar o único perigo para o qual não estava preparado, pois embora tivesse conquistado inúmeros corações, ele jamais imaginara encontrar uma mulher capaz de sem o menor esforço, roubar o seu. 

Lori é uma mulher a frente de seu tempo. Tem opinião própria e não tem medo de dividi-la com ninguém. Ela acredita que pode dominar qualquer homem à sua vontade, e até então foi exatamente assim que aconteceu. Um tanto (ou muito) mimada pelo pai. 

Jack é mais conhecido como Terrível Jack Rhys (em inglês, Black Jack), o pirata mais terrível e cruel a singrar os sete mares. Mas não é só isso, as mulheres que já cruzaram seu caminho tem outra coisa a dizer: o homem mais viril que já conheceram. 

E quando Jack e Lori se encontram, voam faíscas para todos os lados (em ambos primeiros encontros). No começo, ela detesta ele, e tudo o que ele representa, ainda mais por ter sido seqüestrada para Jack poder se vingar do noivo dela, que é oficial da marinha. 

Lori não é do tipo donzela indefesa, sua língua é ferina e ela sabe o que quer, como mostra essa cena: 
- Admita, amor... Você me acha irresistível. 
- Acho você irritante, Jack Rhys. Seu camarote deve ser do tamanho de um salão de baile para acomodar você e seu ego. 
Ele explodiu em uma gargalhada, depois declarou: 
- É grande o bastante para acomodar nós três. E a minha cama... (pág 58) 
Além do mais, Lori é neta da famosa pirata Anne Boney, que a ensinou muita coisa, de como manejar uma espada a como lidar com os homens. Para quem não sabe, Anne Boney realmente existiu, e foi uma pirata, que conseguiu escapar da forca por estar grávida. 

Depois de um tempo no navio do pirata, Lori começa a conhecer o verdadeiro Jack, que é atencioso, que se preocupa com a tripulação, que tem um filho que o idolatra. Um pirata que cita Shakespeare e que cuida do bem estar dela. Afinal, ele nunca prometeu amor eterno para ela, foi sincero desde o princípio dizendo que queria levá-la para cama, e fazê-la gritar seu nome. 

Eu amei esse livro. É um dos meus livros de banca favoritos. A história é ótima, cheia de aventura e romance e comédia, com cenas muito engraçadas, além das conversas sagazes entre os personagens. Jack e Lori são apaixonantes, definitivamente não são perfeitos, mas foram feitos um para o outro. 

Coração Pirata é um livro sexy, repleto de inuendos, mas não é hot, o que eu imaginava que seria dado o clima inicial da história, e do desafio que ela propôs a Jack. Mas a leitura não perde em nada, o modo como foi escrito o romance dos dois é lindo, inclusive o final. 

Outra coisa muito legal é como mostram que as coisas nem sempre são o que parecem. Um pirata não é automaticamente mau por ser pirata, e oficiais da marinha não são automaticamente bons por representarem a lei. 

Amei e recomendo. E agora estou correndo atrás do outro livro da série, que infelizmente foi publicado em um Julia Histórico, e que não consigo encontrar nos sebos. 

Ah! E para quem não sabe, Kinley MacGregor é o pseudônimo da autora Sherrilyn Kenyon, conhecida pela sua série Dark-Hunters (que não foi publicada aqui no Brasil ainda). 


Destaques (cuidando para não citar o livro todo): Jack lendo na cabine dele (tive de me conter para não gritar). A cena da Lori pintando Jack com ele desacordado (sem maiores detalhes para não estragar a leitura) eu ri demais com essa cena. E o pedido de casamento, que foi extremamente romântico, mas com o jeito de Jack e Lori. 

Termino dizendo que gostaria de ser raptada por um pirata como Jack e levada para o navio dele. 


Série Sea Wolves

1 – Coração Pirata (Master of Seduction) – Jack Rhys e Lori Dupree 
2 – O Lobo do Mar (A Pirate of Her Own) – Morgan Drake e Serenity James 
3 – Antologia All I Want For Christmas (não publicado no Brasil) – O’Connell e Catherine (esse livro não faz parte da série, é apenas relacionado, como não li, não posso falar o quão importante ele é para a série). 




Mais uma resenha para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.




quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Maratona de Banca - Dezembro (Sedução)


Oh my... quase não cumpro o prazo. E o pior: li esse livro no começo do mês, só faltava sentar e escrever a resenha. Well, well, well... o que dizer, mais uma vez escolhi para a maratona uma paixão minha: cowboys!!! Esse livro, quando eu vi ele no sebo no começo do ano, eu quase não o escolhi para a maratona porque eu queria já ler ele naquela hora mesmo. O que eu fiz? Escondi ele até dezembro. Segue resenha do livro....

MEIGA SEDUÇÃO – SYLVIE KAYE 



Ficha do Livro:

Título: Meiga Sedução
Título Original: Never Dare a Cowboy
Autora: Syvie Kaye
Editora: Nova Cultural
Ano: 1998/2006
Tipo: de banca
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: JT e Amanda

Sinopse:
Quando os opostos se atraem... 
JT Cutter lamenta o dia em que decidiu alugar alguns dos chalés de sua fazenda para hóspedes... Principalmente para alguém como Amanda Martin, uma jovem linda, mas impossível de conviver. Além de deixar claro que não gostava de JT e de seu querido cavalo de estimação, ela era de um atrevimento inacreditável! Ah, como JT gostaria de vê-la jogar suas delicadas e femininas malas naquela caminhonete cor-de-rosa e desaparecer para sempre numa nuvem de poeira...
Mas o desejo de JT estava longe de se realizar, porque Amanda não arredaria pé dali tão cedo! Aquele caubói podia ser teimoso demais para perceber que ela gostava dele, sim... mas Amanda não desistiria enquanto não o fizesse enxergar o óbvio. Mais que isso... Na verdade, ela tinha um plano infalível para fazer aquele homem implacável, porém charmoso e irresistível, apaixonar-se perdidamente por ela!



Amanda está fugindo de um escândalo na cidade onde mora e resolve alugar uma cabana em uma fazenda no Colorado por um mês. Ficar longe de tudo e todos e relaxar. O que ela não esperava era que o dono da fazendo era o cowboy mais hotgostosotudodebom que ela já tinha visto.


Amanda ergueu o olhar e deparou-se com pernas musculosas envoltas numa calça jeans justa, com um cinto prateado em cuja fivela havia as iniciais JT. Levantou um pouco mais os olhos e avistou uma camisa jeans aberta no colarinho, revelando pêlos escuros e uma pele bronzeada. Amanda teve de inclinar o pescoço para trás a fim de ver o rosto sombreado sob um chapéu de caubói. (página 6)
Essa é a primeira vez que ela o vê. Nós nem vimos seu rosto ainda, e já estamos babando, não é?

Então, o que acontece é que JT estava com problemas financeiros na fazenda, e resolveu alugar uma cabana, mas quando ela chega, ele já tinha resolvido problema e tinha se arrependido de alugar sua fazenda, mas JT é um homem de palavra e nunca voltaria atrás. O que ele faz? Decide ignorá-la e continuar a vida como se ela não estivesse ali.

Mas não é tão fácil assim. A atração cresce numa medida desenfreada.

Mas JT, que além de ser hotgostosotudodebom, não quer saber de romances passageiros com turistas que irão embora no fim do mês. Ele já teve uma decepção e não quer repetir a dose. Por isso ele tenta evitar ela a todo custo. O que é um pouco difícil com o amigo casamenteiro que ele tem e vive empurrando ela para cima dele. Destaque para a cena do hotel quando ela está bêbada *-*

Amanda, apesar de ter não uma quedinha, mas sim um penhasco por JT, evita um contato maior por diversos motivos. 1. Ele é ambivalente, uma hora super simpático, no momento seguinte praticamente a ignora (não se preocupem me lovelies será explicado porque). 2. Tem uma mulher lá, e Amanda não sabe exatamente que papel essa mulher ocupa na vida de JT.

As cenas são hilárias. Super divertidas. O livro é hot. Com cenas maravilhosas, que além de quente são românicas... awww... os personagens são figuras a parte. Você realmente torce para eles se acertarem. Eu quase fiquei com raiva dela e dele em uma hora, quando pensei que todos os clichês desses livros se repetiriam, onde ela vê algo que não gosta, e nem dá chance para o mocinho explicar. Mas resolvido rapidamente também.

E finalmente, o plano do JT para convencer ela de que ela ama ele? Muito divertido, apesar de que nota-se que foi um homem que pensou naquilo... Enfim, adorei minha escolha!!! Recomendo esse livro para quem quer ler algo leve, divertido, fofo e com cenas hot.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pack Challenge - Shelly Laurenston




Ficha do Livro:


 

Título: Pack Challenge
Autor: Shelly Laurenston
Editora: Samhain
Tipo: e-book
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Sara Morrighan e Zack Sheridan

 






What's an Alpha Male to do when he meets the Alpha Female of his dreams? Step one, hide all sharp objects.


All Zach Sheridan ever wanted was to become Alpha Male of his Pack and to be left alone. What he definitely didn't need in his life was some needy female demanding his attention. What he never saw coming was the vicious, scarred female who not only demanded his attention but knew exactly how to get it.
Sara Morrighan knew this was the best she could expect from her life. Good friends. A nice place to live. And a safe job. But when Zach rode into her small Texas town with his motorcycle club, Sara knew she wanted more. She knew she wanted him. But after one sexy encounter with her dream biker, everything is starting to change. Her body. Her strength. That new thing she's doing with the snarling. Even her best friends are starting to wonder what's going on with her.
But this is only the beginning. Sara's about to find out her life was meant for so much more. And Zach's about to find true love with the one woman who makes him absolutely insane.

 


Esse livro faz parte da série Magnus Pack:


  1. Pack Challenge (Sara Morrighan e Zach Sheridan)
  2. Go Fetch! (Miki Kendrick e Connal Víga-Feilan)
  3. Here Kitty, Kitty (Angelina Santiago e Nikolai Vorislav)
  4. Miss Congeniality, na Antologia When He Was Bad (Irene Conridge e Niles Van Holtz) - na realidade esse livro é como se fosse um extra, não faz parte da ordem da série.

Adoro essa autora! Na realidade eu já li essa série, e parte da outra ainda ano passado, mas como descobri que lançaram mais livros, eu decidi que leria todos novamente.

Pelo título da série, já deu para notar que o tema é shape-shifters, aqueles que podem mudar para uma forma animal. É muito interessante o mundo que a Shelly criou, todos os livros dela tem uma certa relação, e temos shifters de todos os tipos...

Pack Challenge é o primeiro, da primeira série, é com ele que somos apresentados a esse mundo.

Sara é uma mulher que mora numa cidadezinha do Texas, ela tem uma ferida na perna que a obriga a mancar desde que era criança, e tem uma baita cicatriz no rosto. Foi criada pela avó, que todos na cidade chamavam de demônio. Sua salvação são as amigas Miki e Angelina, que são completos opostos, mas se complementam. Lembrem-se que eu nunca disse que elas eram normais.
Sara conhece Zack quando ele aparece, com sua “gangue” de motoqueiros na oficina/loja que ela trabalha, e ela simplesmente não consegue tirar os olhos dele, além de ter reações muito fortes com sua presença *wink-wink*. Além disso, ela, quando bêbada na noite anterior, já tinha conhecido ele:
“This is my pretty man. Isn’t he great? I think I love him.” Miki rolled her eyes and lowered the bat, “You have got to be kidding me.” Angelina moved toward her friend, “Okay, honey, that’s the half-bottle of tequila talking. Now it’s time to let the ‘pretty man’ go.”

(prólogo, página 11)
Mas Zack não é qualquer um, ele faz parte do Magnus Pack, e está ali para protegê-la, por quê? Porque ela era filha do Pack, e um bando de leões (Pride) está atrás dela por vingança. Mas ela não sabe nada disso.


Zack não quer saber de uma companheira (acho muito interessante o termo mate para falar de companheira, principalmente em histórias de shape-shifters, deixa a entender uma coisa mais forte do que namorada, esposa, é mais permanente), e muito menos que essa companheira seja Sara, já que ela e as amigas são loucas. Ele fica em negação por algum tempo, eu quero ela, não quero ela, etc.
If he took her tonight, he was going to keep her. He knew that as securely as he knew she was crazy. And he didn’t want a mate. He especially didn’t want her as a mate. His whole life would be spent trying to keep her pretty ass out of trouble.

(capítulo 9, página 129)
Esse livro é divertidíssimo. Na realidade todos os livros da autora são super engraçados, se você não quer que te chamem de estranha por rir sozinha, leia longe de outras pessoas – aviso de amiga. E esse nem é o melhor livro da série.
O mais legal é que ele já apresenta os personagens para os próximos livros, as melhores amigas da Sara, Miki e Angelina. A história da Miki até já começa nesse mesmo livro, com o melhor amigo do Zack, Conall:
“Thanks. Name’s Conall.” It was like Sara and the other 300 people weren’t even there. Miki nodded, “Great.” It was in fact physically painful to watch Miki and Conall stand there, with absolutely no idea what to say next. “Well.” Miki glanced at Sara, but when her friend offered no assistance, she decided to make a break for it. “Bye.” Miki took her bottle of water and walked off.

(Capítulo 6, página 90)
A história fala muito mais da amizade, do que do romance, apesar de o romance ser bem quente também. Mas parece que o romance acontece muito rápido.

Os personagens são completamente fora da casinha, loucos, lélé da cuca, mas eu acho que é isso que faz da história tão interessante. As mulheres então, são muito phodas (desculpa o linguajar, mas não tem outro modo de descrevê-las), elas estão em todas as cenas de pancadaria que tem. Definitivamente não são donzelas indefesas esperando pelo príncipe encantado. E realmente metem medo.

O livro é ótimo, super divertido e com maravilhosas cenas hot.

Infelizmente são livros bem difíceis de encontrar. Em português, da autora que eu saiba só existem 2, e nem são dessa série exatamente, apesar de fazerem parte do mesmo mundo e ter conexões. E mesmo e-books em inglês são raros, agradeço a uma amiga por ter me enviado todos os livros da Shelly. E não sei dizer se os grupos de traduções e revisões já traduziram algum destes...

Mas mesmo assim, recomendo! Vale muito a pena ler esse livro, nem que seja só para poder entender o livro da Miki, que é ainda mais divertido.

Super aprovado!

Algumas cenas, só para dar o gostinho... daria para separar o livro inteiro, foi difícil escolher essas cenas, entre tantas maravilhosas, não vou traduzir, tenho preguiça, mas se alguém pedir, posso fazer uma tradução...
“‘Drug money, I assume?’” Angelina ground out between clenched teeth. Miki looked at her friends, “I was just asking.” “Well don’t! Don’t ask. Don’t query. Don’t question.” Angelina moved toward the door, then spun around to look at Miki. “And try not to get the shit kicked out of us by biker chicks. Think you can handle that?”

(capítulo 1, página 20)
She screamed in frustration and kept screaming. Zach brought his other hand up to cover her mouth, but Sara saw it coming. She grabbed his arm, wrapped her mouth around his flesh, and bit down. She heard him grunt in pain but that was all. She bit harder but still he made no sound. Now she was getting pissed. She wanted to hear him scream. That’s when she felt it—her canine teeth grew. Just like that. The other teeth in her mouth re-adjusted to accommodate their new length as they easily sank deep into his flesh. Zach pulled her tight against him and he buried his head into her hair. “I hate to tell you this,” he muttered, his voice thick in what Sara assumed was pain. “But we consider what you’re doing foreplay. You’re making my dick hard.”
(capítulo 11, páginas 161-162)
“Yes. And tigers. And mountain lions. There’s an array of shifters.” “Bunnies?” Sara watched him swallow. “No bunnies.” That through clenched teeth.

(capítulo 11, página 16)
These crazy women would always be her best friends. Besides, you never get rid of friends like these. They follow you to hell so they can torture you for eternity.

(capítulo 14, página 216)

Logo, logo posto o próximo livro, Go Fetch!
Blogger Templates