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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Diários do Vampiro: O Despertar - L.J. Smith

“Como posso me lamentar, se você está aqui?” (página 157) 

Ficha do Livro:


Título: Diários do Vampiro - O Despertar
Original: The Awakening
Autor: L.J. Smith
Editora: Galera Record
Ano: 1991/2009
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Elena Gilbert e Stefan Salvatore


Sinopse:
Em Fell Church, uma cidade pacata em West Virginia, a garota mais popular da escola Robert E. Lee apaixona-se por um vampiro com quatrocentos anos. Com a ajuda das amigas, Meredith e Bonnie, Elena fará tudo para seduzir Stefan. E Stefan fará tudo para proteger Elena… dele mesmo. O adolescente de olhos verdes, rosto clássico escondem um passado sombrio e uma sede que não consegue controlar. Com ele, arrasta a memória de um amor perdido e um irmão que apenas deseja vingança. Em Florença, no Renascimento, Stefan e Damon Salvatore lutaram pelo amor da mesma mulher. Séculos mais tarde, voltarão a fazê-lo. Diários do Vampiro – O Despertar é a introdução a um triângulo amoroso arrepiante: a história de dois irmãos vampiros que se odeiam e de uma garota que se vê dividida entre os dois. 

O que dizer deste livro? 
Ele não me conquistou. Fazia mais de um ano que estava na pilha de livros a serem lidos, e eu sempre deixando para depois... não me arrependo. 

Eu tenho noção de que Diários foi escrito muito antes da série Twilight. Eu sei disso. Mas não tem como evitar comparações. E Diários perde, na minha opinião. 

Os personagens são fracos, não há um desenvolvimento. Elena é uma chata, é super arrogante, e aquela aura de Queen Bee não serve para mim. E Stefan, nossa, acho que eu esperava muito dele, por ser um vampiro antigo, estrangeiro, lá da Renascença Italiana, sei lá, imaginei talvez mais sexy, mais romântico, mais qualquer coisa! E o Damon, e a história de triângulo amoroso? Onde ele estava? 

Enfim, foi uma decepção. Não posso dizer que o livro é ruim, mas com certeza não foi minha melhor leitura. Faltou profundidade, tanto na história como no desenvolvimento dos personagens. Antes de ler a continuação, ou seja, sem saber se vai melhorar ou não (porque sim, eu continuarei lendo), eu fico com Twilight. Mesmo tendo vários elementos parecidos. E contrariando o que li em diversas resenhas, eu prefiro Bella (não, ela não é perfeita, longe disso, mas ela é melhor que Elena, e sua atitude). 

Talvez isso seja apenas uma apresentação da história. Talvez a história melhore em O Confronto. Vamos ver... Eu tenho esperança que realmente melhore, porque a sinopse é interessante. 

Mas ainda assim estou curiosa para assistir Vampire Diaries, mas pelo que li em alguns comentários, se eu não gosto de spoilers, e melhor ler mais alguns livros da série. 

Série Diários do Vampiro: 

1 – O Despertar (The Awakening) 
2 – O Confronto (The Struggle) 
3 – A Fúria (The Fury) 
4 – Reunião Sombria (Dark Reunion) 

Série Diários do Vampiro: O Retorno:

5 – Anoitecer (Nightfall) 
6 – Shadow Souls (ainda não publicado no Brasil) 
7 – Midnight (ainda não publicado no exterior) 



Resenha para o Desafio de Férias, do blog Garota It.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Becca Fitzpatrick's Sussurro

"Não se esqueça de que as pessoas mudam, mas o passado, não." (Patch, página 205)


Ficha do Livro:

Título: Sussurro
Original: Hush Hush
Autor: Becca Fitzpatrick
Editora: Intrínseca
Ano: 2009/2010
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Nora Grey e Patch Cipriano

Sinopse:

Se apaixonar nunca foi tão fácil... ou tão mortal. Para Nora Gray, romance não era parte do plano. Ela nunca se sentiu particularmente atraída por nenhum garoto de sua escola, não importa o quanto sua melhor amiga Vee os empurre para ela. Não até a chegada de Patch.
Com seu sorriso tranquilo e olhos que parecem enxergar dentro dela, Nora é atraída por ele contra seu bom senso. Mas após uma série de acontecimentos aterrorizantes, Nora não sabe em quem confiar. Patch parece estar onde quer que ela esteja, e saber mais que ela do que seus amigos mais íntimos.
Ela não consegue decidir entre cair nos braços dele ou correr e se esconder. E quando tenta encontrar algumas respostas, ela se acha próxima de uma verdade que é bem mais perturbadora do que qualquer coisa que Patch a faça sentir. Pois Nora está bem no meio de uma antiga batalha entre os imortais e aqueles que caíram e, quando se trata de escolher lados, a escolha errada poderá custar sua vida. 


Minha primeira reação ao terminar de ler o livro: AAAAHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! Em silêncio, é claro, para não acordar a família. Fiquei me perguntando como levei tanto tempo para ler esse livro. 

Nora é uma garota de 16 anos que mora, a maior parte do tempo, sozinha em uma casa de fazenda numa cidade do interior do Maine. Mora sozinha porque a mãe viaja muito a trabalho e o pai foi assassinado no ano anterior. 
Patch é o típico bad boy que estuda na mesma escola, mas que Nora nem sabia o nome até ser obrigada a fazer dupla com ele na aula de biologia, mas especificamente educação sexual. Além do mais ele é muito misterioso. 

Essa é somente uma pequena introdução dos personagens, porque eles são muito mais do que isso. Anyway, conforme os dois vão se encontrando, surgem faíscas, sejam elas de raiva ou de desejo. 
Nesse ponto devo dizer que não gostei da escolha da idade dos personagens, Nora deveria ser no mínimo um pouco mais velho, 18 anos já me faria mais feliz. 
O livro todo tem essa aura de sensualidade, que perde um pouco a graça quando lembramos que Nora tem 16 anos. Exemplo perfeito disso é a cena no motel, que se tornaria ainda mais interessante fosse Nora mais velha. Falando nessa cena, ela é maravilhosa, e o Patch nesse instante é indescritível, principalmente quando ele a deixa tocar na cicatriz. O que foi aquilo?! 
Eu amei o livro, difícil não amar. 

Em minha opinião, o livro tem em especial dois pontos fortes que transformam a leitura em algo mais: 
Drew Doyon - o Modelo de Patch

1 - o Patch. The ultimate bad boy. Que não é realmente mau, ou será que é? Patch é um mistério para Nora, e consequentemente para nós, que só sabemos o que ela sabe. Patch pode ser gentil, assim como ser grosseiro. Perigoso, mas como não se sentir segura perto dele? Enfim, Patch é tão imperfeito que quase chega a ser perfeito. Isso sem falar que ele é super sexy com aqueles sorrisos. E para quem não sabe (é, você que estava morando em uma caverna neste último ano) o modelo que fez a capa de Hush Hush tirou outras fotos, além de gravar um vídeo como Patch. Apaixonante. Nora não tinha a menor chance. 

2 - a narração. Durante o livro todo eu fiquei ansiosa, sobressaltada, apaixonada, indignada. É uma narração super dinâmica que não me deixou largar o livro (na madrugada li até 2 e meia e apaguei a luz, nem 5 minutos depois já tinha acendido a luz para continuar lendo). Os personagens são reais. Vee é aquela amiga que você tem vontade de matar. Nora é desligada, mas em muitos aspectos me identifiquei com ela. A história flui. Ou seja, a autora está de parabéns pela sua evolução, porque, alguém leu os outtakes que ela postou no site? 

O que eu adorei foi a duplicidade de emoções. Como ela podia sentir medo dele e ainda assim confiar nela e se sentir segura perto de Patch? E apesar disso parecer estúpido, não tem como não sentir isso junto com Nora. 


Eu amei. Adorei o final. Inclusive a troca de figurino de Patch. 

E estou super ansiosa por Crescendo. 

Série Hush Hush:

1 - Sussurro (Hush Hush
2 - Crescendo (Crescendo
3 - Silence (publicação prevista para outubro no exterior)



Primeira resenha de fevereiro para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do Blog Garota It.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Stephenie Meyer's A Breve Segunda Vida de Bree Tanner

“Eu não queria morrer, não queria a dor, mas qual era o propósito? Todos os outros estavam mortos. Diego estava morto havia dias.” (página 176)


Ficha do Livro:

Título: A Breve Segunda Vida de Bree Tanner
Original: The Short Second Life of Bree Tanner
Autor: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Ano: 2010
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonista: Bree Tanner


Sinopse:


Pela primeira vez Stephenie Meyer oferece aos fãs uma nova perspectiva do universo de "Crepúsculo". Na voz de Bree Tanner, uma jovem vampira integrante do violento exército de recém-criados que assola a cidade de Seattle no terceiro volume da série, "Eclipse", somos apresentados ao lado sombrio da saga. Bree vive nas trevas, sedenta por sangue. Não conhece sua verdadeira natureza e não pode confiar nos de sua espécie. Sua breve história acompanha a semana que antecede o confronto definitivo entre os recém-criados e os Cullen - a última semana de sua existência.

Já fazia tempo que este livro estava na minha pilha de leitura, mas não estava com muita vontade de ler. Uma história onde a protagonista foi, de certo modo, a vilã de uma história que eu adoro e que morre no final, não era bem o que eu queria ler. 
Como me arrependo de não ter lido antes. A história é apaixonante, vibrante e mostra o lado mais violento e sombrio dos vampiros. 
Bree é a newborn que morre pelas mãos do Volturi no final de Eclipse (que é meu livro preferido da série). Mas mais do que isso, não sabíamos nada sobre ela. E então não foi grande coisa a morte dela, poucos se importaram com isso ao ler Eclipse. 
Mas conhecer Bree, uma jovem assustada num mundo extremamente hostil do qual não sabe nada, e nem m quem confiar, foi interessantíssimo. Ainda mais porque amo Twilight fanfics, e conhecer e explorar personagens diferentes. 
Bree está assustada, constantemente em alerta, porque o bando com o qual está não é nada amistoso. Além do mais, ela acordou com “super poderes”, como força e velocidade. E ela vê como nós humanos somos babacas e frágeis para eles. Muito bom como isso é retratado quando Bree encontra Bella. 
Adorei ler sobre Bree e Diego, também sobre o Freddy (seria legal ele ter aparecido em BD). E fiquei torcendo, ou melhor, iludidamente pensando que o livro poderia ter um final diferente. Bree e Diego mereciam uma chance, eles tiveram duas péssimas vidas, tanto como humanos como quando vampiros. Mas mesmo assim, o fim, aquelas últimas três linhas, foram singelamente bonitas. Quem disse que não há beleza na tristeza? 

Vale lembrar: vampiros com medo do sol. E a participação do Volturi (se bem que se você já assistiu ao filme, isso não é novidade). 

Destaque: participação especial de Jasper. Adorei ler ele como Major, como guerreiro (Jasper é meu vampiro favorito da série). E fiquei pensando se os tempos de Maria foram assim para ele, mas acho que conseguiam ser muito piores. 


Adorei mesmo. Só gostaria que o final tivesse sido diferente.




Segunda resenha de janeiro para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.






quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Piratas! - Celia Rees

“Tenho uma doença que está além do alcance da medicina; mesmo meu bom amigo Graham não tem cura para ela. Assim que eu chegar em terra, vou querer partir de novo. Meu lar é o navio. Minha pátria é o mar.”

Página 80



Ficha do Livro:

Título: Piratas!: as verdadeiras e memoráveis aventuras de Minerva Sharpe e Nancy Kington, mulheres piratas
Título Original: Pirates!: the true and remarkable adventures of Minerva Sharpe and Nancy Kingston, female pirates
Autora: Celia Rees
Editora: Cia. Das Letras
Ano: 2003/2007
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Histórico
Protagonistas: Nancy e Minerva

Sinopse:

Ambientado no início do século XVIII, a protagonista é a jovem inglesa Nancy, herdeira de uma fazenda de produção de açúcar na Jamaica. Depois da morte do pai, Nancy, que vive em Bristol, é obrigada pelos irmãos a viver na fazenda e lá se torna amiga de uma escrava negra de sua idade, Minerva, a quem salva de ser estuprada pelo cruel capataz da fazenda. Obrigadas a fugir, as duas acabam se integrando à tripulação de um navio pirata, onde passam a viver como "marujas".

A jornada de Nancy e Minerva na pirataria as leva das Antilhas aos Estados Unidos e à África, numa seqüência emocionante de aventuras que incluem saques a navios mercantes, confrontos entre navios-piratas e enfrentamentos com a Marinha inglesa. Todos os aspectos da vida dos piratas são apresentados com cores vivas, e ao lado de Nancy e Minerva o leitor participa de um duelo, sofre os horrores de uma cerimônia de iniciação de novatos e naufraga em alto-mar.

Em meio a tudo isso, Nancy vive um dilema, dividida entre a lealdade à amiga - que a mantém na vida de pirata - e o amor por um jovem oficial da Marinha inglesa, ex-companheiro de infância a quem Nancy devota um amor verdadeiro e que representa valores completamente opostos aos da pirataria. 

Nancy é uma menina inglesa no século XVIII, órfã de mãe. E quando o pai morre é mandada para a fazenda da família na Jamaica. Lá ela faz amizade com Minerva, que tem sua idade mas é uma escrava. Seus irmãos querem casá-la com o brasileiro Bartholomeu, e no mesmo dia que descobre isso, para salvar sua amiga Minerva, ela mata o capataz da fazenda.
Só resta uma coisa para elas fazerem: fugir o mais depressa possível para o mais longe possível.

Com a ajuda de outros escravos da fazenda, Nancy e Minerva chegam num acampamento de escravos fugidos, e são “adotadas” por eles. Mas o perigo ainda estava perto, então surge uma oportunidade única, um navio pirata está fazendo negócios com o grupo de ex-escravos, e as duas garotas mais do que depressa se candidatam a se tornar piratas.

E eis que começa a aventura de duas mulheres piratas.

O livro é muito interessante, contado inteiramente do ponto de vista da Nancy, por vezes sabemos muito pouco do que está acontecendo. Mas a descrição é super detalhada, e a autora perece ter realmente feito uma pesquisa intensiva sobre pirataria.
Achei muito linda a amizade da Nancy com a Minerva. As duas vieram de realidades super diferentes, Nancy uma menina rica da Inglaterra, e Minerva uma pobre escrava que aprendeu que não deve falar de modo algum e que deve adivinhar o que “seus senhores” desejam. E elas se tornam grandes amigas:


“Eu escuto o que você diz, mas não faz nenhuma diferença. Quando você vai? Eu também vou.” Página 149
Uma coisa que achei muito chato foi o papel do romance. Estava esperando mais. Já no começo do livro conhecemos William, que era então o melhor amigo da Nancy. Quando ele aparece novamente, já mais crescido, assim como ela, os dois começam um romance – se é que pode ser chamado assim. Mas então Nancy é mandada para a Jamaica e eles perdem o contato. E ela fica o livro inteiro pensando no William, mas romance que é bom? Nada. E poderia ter sido trabalhado de uma forma tão interessante, por ela ser uma pirata e ele um oficial da Marinha.
O vilão oficial da história é um brasileiro. Algo muito diferente do que eu esperava. É muito raro ler em livros estrangeiros algum personagem brasileiro, e neste o vilão é brasileiro, e fala português, é rico, fazendeiro, e além de ter fazenda na Jamaica, possui uma enorme propriedade em Manaus. Dá para acreditar? Ela nem pegou cidades mais óbvias ou conhecidas como Rio de Janeiro ou Salvador (para época).
Enfim ele é muito mau. Mau mesmo. E ele faz de tudo para ter ela.
Então a história retrata mais a fuga dela desse Bartholomeu, do que um romance com William.
Mas é mais do que isso, mostra o crescimento destes personagens, fala de aventura, coisas novas e amizades, principalmente amizades.
“Aventura e descoberta. Essa era a vida para mim. Não seria esplêndido? Robert não concordava? Ele sacudia a cabeça, e seus olhos tristes e escuros assumiam uma expressão de pena e pesar: uma vida dessas não era para mim. Eu era menina. De qualquer forma, piratas eram homens ateus e estavam todos destinados a ir para o inferno. Era melhor eu ler o Progresso do peregrino. Eu continuava a ler numa atitude desafiadora, levantando meu livro para que ele não pudesse ver meu rosto. Estava vermelha e ameaçava chorar. Até então eu não tinha percebido que ser uma menina seria uma desvantagem tão grave.” Página 22
Enfim, a narração é ótima. O livro é muito bom. Mas eu esperava mais. Teve horas que minha paciência se esgotava, onde parecia mais descrição do navio ou de um ataque do que a história se desenrolando. Ela usou muito tempo para coisas fúteis, e faltou tempo para concluir alguns pontos de melhor forma. O fim é decepcionante, como se ela estivesse deixando uma brecha para fazer uma continuação.

Mas acho que vale a pena ler o livro, se você gosta de personagens femininas fortes, piratas e aventura.

E assim termino com uma citação que achei maravilhosa, da querida Phillys, na página 181:
“Não tema o amanhã antes que hoje tenha terminado”.




Essa resenha foi feita para o Desafio de Férias, promovido pelo blog da Garota It. Já li outros dois, que só estão esperando que eu escreva a resenha.







quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Ladrão de Raios - Rick Riordan


Percy Jackson e os Olimpianos

Ficha do Livro:


Título: O Ladrão de Raios
Original: The Lightning Thief
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Ano: Original: 2005 – Tradução: 2008
Tipo: de Livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Percy, Grover e Annabeth

 

   
Sinopse:

 
Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.
 
O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos - jovens heróis modernos - terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses. (sinopse retirada do site da saraiva)
 
 
Livros da série “Percy Jackson e os Oliampianos”:
  1. O Ladrão de Raios (The Lightning Thief)
  2. O Mar de Monstros (The Sea of Monsters)
  3. A Maldição do Titã (The Titan’s Curse)
  4. A Batalha do Labirinto (The Battle of the Labyrinth)
  5. The Last Olympian (ainda não lançado no Brasil)
 

Eu primeiro tenho que dizer que foi maravilhoso encontrar esse livro (com a capa original e não a de cinema). Como eu já tinha dito, eu AMO fantasia, o sobrenatural, Harry Potter. E desde 2007, ao ler Deathly Hollows, eu estava órfã. É um sentimento que muitos fãs potterianos sentiram ao terminar o último livro da série. Um sentimento do tipo: “E agora? O que eu tenho para esperar, torcer, etc.?” ou, “O que eu vou ler agora?”
 
Então surgiu Twilight (porque eu me recuso a chamar a série de Crepúsculo). E eu devo dizer que me apaixonei, mas mesmo assim, não era a mesma coisa que Harry Potter. Sim, tinha fantasia, sim tinha um mundo escondido e sobrenatural, mas o foco principal da série era romance, e não o mundo.
 

Então eu ouvi falar de Percy Jackson. Ouvi que ele tinha conquistado muitos fãs de HP. Ouvi dizer que era fantasia, que era um livro de crianças, que o filme já estava saindo, e que tinha mitologia. Eu pensei: “Preciso ler”.
 
Fui logo comprar o livro, antes de ver o filme, porque convenhamos, é sempre bom saber a história pelo livro primeiro.
 
Percy me conquistou. O mundo dele me conquistou. Eu amo mitologia, então a maioria das referências fazia muito sentido. Adorei Annabeth, ela me fez lembrar Hermione, e sem ser uma cópia dela.
 
O livro é contado em primeira pessoa, o que o torna incrível, porque você realmente entra na história ao ver pelos olhos do Percy um mundo novo, mas não completamente desconhecido.
 

Percy é um garoto problemático de 12 anos (tem dislexia e déficit de atenção) e que não consegue parar em escola alguma, invariavelmente ele acaba expulso no fim do ano letivo por um motivo ou outro. Mas coisas estranhas sempre aconteceram ao seu redor, coisas que ele nunca conseguiu explicar ou entender. Mas finalmente, depois de quase ser morto, ele descobre porque coisas estranhas acontecem com ele. Percy Jackson é um Semideus. Um Herói. Filho de um Deus com uma mortal. Sim, o mundo da mitologia grega realmente existe.
 
Ele então é levado a um acampamento onde os meio-sangues treinam e aprendem a se defender dos monstros que os perseguem invariavelmente. Lá ele descobre de quem é filho, e acaba sendo enviado em uma missão para recuperar o Raio mestre de Zeus (que tinha sido roubado) e assim evitar uma guerra no Olímpo. Com ele vão Grover, seu melhor amigo e um sátiro, e Annabeth, uma filha de Atena, que está no acampamento desde os 7 anos.
 
Nessa missão eles enfrentam vários monstros conhecidos da mitologia clássica, alguns novos. Conhecem deuses. E os enfrentam.
 
O modo como Rick descreve os deuses é incrível, muito original e divertido. Assim como o porquê do mundo grego antigo estar espalhado nos EUA.
 

Eu recomendo esse livro do tipo: “pare o que está fazendo e vá ler agora”. Se você gosta de mitologia e fantasia não vai se decepcionar. Se você é/foi fã de HP, não vai mais se sentir órfão. A história não é a mesma, as referências também não. Mas não tem como não enxergar um pouco de HP nessa série. Eu me apaixonei.

 
Super recomendado para quem gosta desse mundo. E não, não é um livro de crianças, se bem que crianças podem ler.

 
Nota: 6 – obra prima! Clássico!

 

 

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