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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Kristan Higgins' Too Good To Be True

“Ela me olhou com tanta culpa e tristeza e verdadeira angústia que as próximas palavras saíram de minha boca sem que eu realmente notasse o que estava dizendo. ‘A verdade, Nat, é que estou saindo com alguém.’”




Ficha do Livro: 

Título: Too Good To Be True 
Autor: Kristan Higgins
Editora: HQN Books
Ano: 2009
Tipo: e-book
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Grace Emerson e Callahan O’Shea


Sinopse:
Quando o ex-noivo de Grace Emerson começa a namorar sua irmã mais nova, é tempo de medidas desesperadas. Para fazer com que todos parem de se preocupar com sua vida amorosa, Grace anuncia que está saindo com alguém. Alguém maravilhoso. Alguém lindo. Alguém totalmente inventado. Quem é esse Sr. Certo? Alguém… exatamente diferente do seu vizinho renegade, Callahan O’Shea. Bem, talvez alguém com sua aparência. Seu corpo lindo. Sue afiado senso de humor. Sua inteligência e grande coração.
Whoa. Não. Callahan O’Shea não é o homem perfeito para ela! Não com seu desagradável passado. Então por que o Sr. Errado parece tão... certo?

Eu não sei o que dizer deste livro. Eu adorei demais. A escrita é fantástica, e eu simplesmente não consegui parar de ler. 
Não era bem a história que eu estava esperando, pelo que li na sinopse. 

Grace, quando mais nova, tinha o costume de inventar namorados por motivos diversos. Mas agora ela é adulta, e não precisa mais disso. Mas quando está no casamento da prima, e toda a família a olha com cara de pena, sem contar que seu ex-noivo está namorando sua irmã mais nova, ela simplesmente diz que está saindo com alguém. Simples assim. Problema resolvido. 
Nesse meio tempo, um homem se muda para a casa ao lado. Um homem muito lindo, muito maravilhoso, que faz as pernas de Grace amolecer. Mas ele tem um passado não dos melhores. Não vou contar para não estragar a surpresa. 
E por mais que Grace tente evitar Callahan O’Shea (só o nome já dá arrepios), ela não consegue. 

Não vou falar muito, para não perder a graça. Pela sinopse, eu esperava que ela fosse pedir para seu vizinho fingir ser o tal namorado imaginário. Não é bem assim que acontece. 
Eu adorei os personagens. Todos são cativantes de alguma maneira. E me identifiquei bastante com Grace. Ela é uma professora de história numa escola para crianças muito ricas dos EUA. E ela gosta tanto da Guerra Civil, que participa das “representações” das batalhas que fazem. Ela ama as irmãs mais do que tudo (e eu acho que ela exagera um pouco o quanto ela cuida e protege a Natalie). Ela vai no asilo ler para os velhinhos, além de ajudar seu melhor amigo nas aulas de dança para a 3ª idade. Eu adorei ela. 
Porque ela é meio louca, e super romântica, mas simplesmente não consegue encontrar o cara certo, e para falar a verdade, nem o errado. E cada vez que começa a fazer alguma coisa, ou ir a algum lugar ela imagina que lá conhecerá aquele cara, e imagina a cena toda. E gosta de saber como as outras pessoas conheceram o amor da vida delas. Ela é a própria romântica incurável, que está esperando o kablammy da sua vida. 
Callahan eu nem sei o que dizer. Adorei ele. O tempo todo. Mas Grace não quer gostar dele, não quer confiar nele, porque ele não é nem um pouquinho como ela imagina que o cara certo deve ser. E ele a incomoda, porque ele é muito gostoso, e ela não consegue evitar a forte atração que sente por ele. Além do mais, Callahan a provoca o tempo todo. Mas ele é mais do que parece. Não quero falar muito dele, e não é porque não gostei do que li, muito pelo contrário, mas se não parar, falo somente dele. 

Agora, eu aviso. Cuidado onde você vai ler esse livro. Porque é garantia de risadas. Gargalhadas. 

Só a primeira cena, onde Grace e Callahan se conhecem é muito engraçada. Envolve Grace tendo tomar umas bebidas a mais, um taco de hóquei, uma ligação para a polícia e um mal entendido. Gargalhadas na certa. 

Sobre a Natalie, a irmã que está namorando o ex-noivo da Grace, eu queria ficar com raiva dela, dizer que ela era super mimada e não estava nem aí para a irmã, que só se preocupava com ela mesma, mas não é verdade. 

Todos os personagens tem cenas hilárias. O melhor amigo dela, Julian é um fofo, a irmã mais velha, Margs, é muito interessante. Os pais dela são fogo, vivem brigando, mas tem uma cena... que não tem como não rir muuito. E é claro que tem Angus, um personagem muito importante na história, o cãozinho super mal-educado da Grace. 

Bem, recomendo muito a leitura deste livro para quem gosta de romance, chick-lit e comédia. É uma pena que não exista nenhum livro desta autora publicado aqui no Brasil, porque se os outros forem como este vale a pena ler.




Segunda resenha de fevereiro para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pack Challenge - Shelly Laurenston




Ficha do Livro:


 

Título: Pack Challenge
Autor: Shelly Laurenston
Editora: Samhain
Tipo: e-book
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Sara Morrighan e Zack Sheridan

 






What's an Alpha Male to do when he meets the Alpha Female of his dreams? Step one, hide all sharp objects.


All Zach Sheridan ever wanted was to become Alpha Male of his Pack and to be left alone. What he definitely didn't need in his life was some needy female demanding his attention. What he never saw coming was the vicious, scarred female who not only demanded his attention but knew exactly how to get it.
Sara Morrighan knew this was the best she could expect from her life. Good friends. A nice place to live. And a safe job. But when Zach rode into her small Texas town with his motorcycle club, Sara knew she wanted more. She knew she wanted him. But after one sexy encounter with her dream biker, everything is starting to change. Her body. Her strength. That new thing she's doing with the snarling. Even her best friends are starting to wonder what's going on with her.
But this is only the beginning. Sara's about to find out her life was meant for so much more. And Zach's about to find true love with the one woman who makes him absolutely insane.

 


Esse livro faz parte da série Magnus Pack:


  1. Pack Challenge (Sara Morrighan e Zach Sheridan)
  2. Go Fetch! (Miki Kendrick e Connal Víga-Feilan)
  3. Here Kitty, Kitty (Angelina Santiago e Nikolai Vorislav)
  4. Miss Congeniality, na Antologia When He Was Bad (Irene Conridge e Niles Van Holtz) - na realidade esse livro é como se fosse um extra, não faz parte da ordem da série.

Adoro essa autora! Na realidade eu já li essa série, e parte da outra ainda ano passado, mas como descobri que lançaram mais livros, eu decidi que leria todos novamente.

Pelo título da série, já deu para notar que o tema é shape-shifters, aqueles que podem mudar para uma forma animal. É muito interessante o mundo que a Shelly criou, todos os livros dela tem uma certa relação, e temos shifters de todos os tipos...

Pack Challenge é o primeiro, da primeira série, é com ele que somos apresentados a esse mundo.

Sara é uma mulher que mora numa cidadezinha do Texas, ela tem uma ferida na perna que a obriga a mancar desde que era criança, e tem uma baita cicatriz no rosto. Foi criada pela avó, que todos na cidade chamavam de demônio. Sua salvação são as amigas Miki e Angelina, que são completos opostos, mas se complementam. Lembrem-se que eu nunca disse que elas eram normais.
Sara conhece Zack quando ele aparece, com sua “gangue” de motoqueiros na oficina/loja que ela trabalha, e ela simplesmente não consegue tirar os olhos dele, além de ter reações muito fortes com sua presença *wink-wink*. Além disso, ela, quando bêbada na noite anterior, já tinha conhecido ele:
“This is my pretty man. Isn’t he great? I think I love him.” Miki rolled her eyes and lowered the bat, “You have got to be kidding me.” Angelina moved toward her friend, “Okay, honey, that’s the half-bottle of tequila talking. Now it’s time to let the ‘pretty man’ go.”

(prólogo, página 11)
Mas Zack não é qualquer um, ele faz parte do Magnus Pack, e está ali para protegê-la, por quê? Porque ela era filha do Pack, e um bando de leões (Pride) está atrás dela por vingança. Mas ela não sabe nada disso.


Zack não quer saber de uma companheira (acho muito interessante o termo mate para falar de companheira, principalmente em histórias de shape-shifters, deixa a entender uma coisa mais forte do que namorada, esposa, é mais permanente), e muito menos que essa companheira seja Sara, já que ela e as amigas são loucas. Ele fica em negação por algum tempo, eu quero ela, não quero ela, etc.
If he took her tonight, he was going to keep her. He knew that as securely as he knew she was crazy. And he didn’t want a mate. He especially didn’t want her as a mate. His whole life would be spent trying to keep her pretty ass out of trouble.

(capítulo 9, página 129)
Esse livro é divertidíssimo. Na realidade todos os livros da autora são super engraçados, se você não quer que te chamem de estranha por rir sozinha, leia longe de outras pessoas – aviso de amiga. E esse nem é o melhor livro da série.
O mais legal é que ele já apresenta os personagens para os próximos livros, as melhores amigas da Sara, Miki e Angelina. A história da Miki até já começa nesse mesmo livro, com o melhor amigo do Zack, Conall:
“Thanks. Name’s Conall.” It was like Sara and the other 300 people weren’t even there. Miki nodded, “Great.” It was in fact physically painful to watch Miki and Conall stand there, with absolutely no idea what to say next. “Well.” Miki glanced at Sara, but when her friend offered no assistance, she decided to make a break for it. “Bye.” Miki took her bottle of water and walked off.

(Capítulo 6, página 90)
A história fala muito mais da amizade, do que do romance, apesar de o romance ser bem quente também. Mas parece que o romance acontece muito rápido.

Os personagens são completamente fora da casinha, loucos, lélé da cuca, mas eu acho que é isso que faz da história tão interessante. As mulheres então, são muito phodas (desculpa o linguajar, mas não tem outro modo de descrevê-las), elas estão em todas as cenas de pancadaria que tem. Definitivamente não são donzelas indefesas esperando pelo príncipe encantado. E realmente metem medo.

O livro é ótimo, super divertido e com maravilhosas cenas hot.

Infelizmente são livros bem difíceis de encontrar. Em português, da autora que eu saiba só existem 2, e nem são dessa série exatamente, apesar de fazerem parte do mesmo mundo e ter conexões. E mesmo e-books em inglês são raros, agradeço a uma amiga por ter me enviado todos os livros da Shelly. E não sei dizer se os grupos de traduções e revisões já traduziram algum destes...

Mas mesmo assim, recomendo! Vale muito a pena ler esse livro, nem que seja só para poder entender o livro da Miki, que é ainda mais divertido.

Super aprovado!

Algumas cenas, só para dar o gostinho... daria para separar o livro inteiro, foi difícil escolher essas cenas, entre tantas maravilhosas, não vou traduzir, tenho preguiça, mas se alguém pedir, posso fazer uma tradução...
“‘Drug money, I assume?’” Angelina ground out between clenched teeth. Miki looked at her friends, “I was just asking.” “Well don’t! Don’t ask. Don’t query. Don’t question.” Angelina moved toward the door, then spun around to look at Miki. “And try not to get the shit kicked out of us by biker chicks. Think you can handle that?”

(capítulo 1, página 20)
She screamed in frustration and kept screaming. Zach brought his other hand up to cover her mouth, but Sara saw it coming. She grabbed his arm, wrapped her mouth around his flesh, and bit down. She heard him grunt in pain but that was all. She bit harder but still he made no sound. Now she was getting pissed. She wanted to hear him scream. That’s when she felt it—her canine teeth grew. Just like that. The other teeth in her mouth re-adjusted to accommodate their new length as they easily sank deep into his flesh. Zach pulled her tight against him and he buried his head into her hair. “I hate to tell you this,” he muttered, his voice thick in what Sara assumed was pain. “But we consider what you’re doing foreplay. You’re making my dick hard.”
(capítulo 11, páginas 161-162)
“Yes. And tigers. And mountain lions. There’s an array of shifters.” “Bunnies?” Sara watched him swallow. “No bunnies.” That through clenched teeth.

(capítulo 11, página 16)
These crazy women would always be her best friends. Besides, you never get rid of friends like these. They follow you to hell so they can torture you for eternity.

(capítulo 14, página 216)

Logo, logo posto o próximo livro, Go Fetch!
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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Maratona de Banca - Maio (Hot)


Quando eu vi a lista da Maratona, adorei o mês de maio. Eu sabia que teria que escolher o livro perfeito para esse mês, não poderia ser nada muito blasé, teria – e isso ficou bem claro para mim no mesmo momento – que ser algo não convencional, não apenas a história de um cara que se apaixona por uma mulher e decide seduzi-la.

Então eu pensei em Tymber Dalton (o segundo livro da série Love Slave for Two), mas já tinha começado a ler o livro dela quando estava fazendo a lista e não iria agüentar até maio para recomeçar a ler. Também pensei em Samantha Kane que escreve romances hots maravilhosamente (série Brothers in Arms), e eu tinha um e-book lindinho dela esperando para ser lido, mas eu achei que não agüentaria de fevereiro até agora para ler (e eu estava certa).
Assim, sem saber o que escolher, já que minhas autoras favoritas não tinham lançamentos ou nada tão não-convencional como eu queria, acabei indo fuçar nos sites das editoras de romances eróticos gringas (já que eu sempre leio esse tipo de romance em inglês mesmo) e acabei tropeçando nesse daqui...

Another Night, Another Dream – Mechele Armstrong

Ficha do Livro:


Título: Another Night, Another Dream
Autor: Mechele Armstrong
Editora: Loose Id
Ano: 2009
Tipo: e-book
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Cassie, Leopold e Aden

Sinopse:
Cassie thought she'd convinced her friends not to throw her some lame birthday party, but when her 25th rolls around, boy was she wrong. Not only is there a birthday party, but there's a stripper, and a bitchy little tramp who insults Cassie's plus-sized curves at her own party. Pissed off beyond belief, Cassie storms out, only to get trapped in a stairwell.

The stripper, Aden, and the bodyguard, Leo, follow her out to check on her, but just their luck, they get trapped in with her. Aden can't believe his luck at being stuck with the gorgeous birthday girl and the Hotty McHotass he's been looking at all night. Hotty McHotass takes the whole thing pretty stoically, just like he does everything else—but you can't judge a book by its cover.

To distract Cassie from a claustrophic panic attack, the boys start up a game of Truth or Dare. Cassie reveals her secret fantasy to have a threesome, and one by one, hearts, souls, and bodies are laid bare. It's a fantasy come true, and so much more, but when the game's over, will it turn out to be just another night, another dream? (retirada do site da editora)

Cassie é uma mulher bem resolvida consigo mesma apesar de ter uns quilinhos a mais. Faz algum tempo que está solteira, já que anda trabalhando demais. Ela pediu para que seus amigos não fizessem uma festa de aniversário para ela, mas uma amiga mesmo assim acaba preparando uma festa surpresa para ela. E o pior (ou melhor), contrata um stripper para fazer um show – clássica cena do policial stripper –. Mas apesar de interessada no show, uma convidada ofende Cassie (cujo humor já não era dos melhores) e ela resolve sair da festa. O stripper e seu “guarda-costas” seguem-na e os três ficam presos na escada (imaginem aqueles prédios comerciais que as escadas são escondidas e só tem acesso pelas portas, ok?). e eis que surge o problema: Cassie é claustrofóbica, e quase começa a ter um ataque de pânico, não fossem seus dois companheiros a distraí-la.
Another Night não é um livro para quem é preconceituoso. Que não aceita mulheres gordinhas (ou devo dizer normais?), um homem negro e relacionamentos bissexuais.
Aden (o stripper) é bissexual, e já tem um tempo que ele nota a gostosura de Leo (o “guarda-costas” que a empresa obriga os strippers a levarem consigo) e está bastante atraído por ele. Mas Aden não faz idéia se Leo é hétero ou gay, afinal ele nunca demonstra emoção alguma. E ao ficar preso com a aniversariante e com Leo, Aden acredita que é sua noite de sorte.
Eu gostei bastante da história, que sem sombra de dúvida se classifica como hot, ou seja, não aconselhável para menores de 18 anos, porque a autora não poupa palavras ou descrições (ou seja, quem não gosta de detalhes fique longe!). Apesar de eles só irem para o bem bom depois da metade do livro, nem antes faltam cenas quentes.
Adorei os personagens! Eles não são perfeitos e tem profundidade. Cassie, apesar de não ser modelo-magra, é super bem resolvida, inclusive sexualmente, ela flerta com eles de igual para igual. Aden não é só um corpo bonito que dança por dinheiro. E Leopold tem um motivo para não demonstrar suas emoções. E na noite que eles estão presos, vão descobrindo coisas uns sobre os outros (principalmente Aden sobre Leopold).
Então entra em cena o jogo de verdade ou desafio: versão sol do Saara. E não fica quente de forma gradual, desde o principio as perguntas parecem que vão despi-los de seus mais embaraçosos momentos do mesmo modo que fazem com as roupas e os desafios... ah os desafios! Eles começam fraquinhos como o simples desabotoar de uma camisa e daí para frente, só esquentam.

Soon, she'd be sitting on a tile floor wearing nothing but a smile. The two of them with her ensured that there would be a smile.
Ou seja, desde o início a tensão sexual é quase insuportável. E quando finalmente partem para o rala-e-rola... OMFG! Se antes estava quente, então eles acabaram de entrar em combustão.

Se não fosse inverno, seria necessário um ventilador.

Gostei muito da história, das cenas e dos personagens. Mas vale ressaltar: esse livro não fala de amor. Fala de desejo, atração, conexão, entendimento (que na minha opinião pode ser um princípio de amor), mas isso também era de se esperar, uma vez que a história se passa em apenas uma noite. Outra coisa, se você não gosta de ler histórias com relacionamentos homossexuais, essa não é a história para você, porque quando eles falam em threesome, eles falam das três partes envolvidas igualmente com todos. O que é muito bom!

Acho que o fim deixou um pouco a desejar, mas não falo muito porque já há uma continuação (Another Dream, Another Reality) que eu ainda não consegui e ficaria imensamente grata se alguém tivesse e me enviasse (puppy eyes).

Assim sendo, digo que quero conhecer outros livros dessa autora.
Digo também que o mês de maio foi muito bom. E que não espero ansiosa o próximo mês da Maratona... florzinha...


Nota: 4

PS: Essa resenha já estava pronta desde o começo do mês... eu não sei porque ainda não tinha postado... mas aqui está ela! Antes tarde do que nunca...

Juliana

segunda-feira, 8 de março de 2010

Planet X - Evangeline Anderson

Ficha do Livro:



Título: Planet X

Autora: Evangeline Anderson

Editora: Ellora’s Cave

Ano: 2006

Tipo: E-Book

Linha do Tempo: Futurista



Sinopse:

       Krisa Elyison is a bride-to-be—bought and paid for by a stuffy aristocrat. Though she secretly longs for just one adventure all on her own, she knows the reality of her life—she is destined to be the wife of the elderly and pompous Lord Radisson.
       Kurt Teague is a prisoner—a galactic criminal wanted for multiple murders. He is also Feral, a proud and savage people known for their indomitable wills to survive and their fiercely possessive natures. His tortured past has turned him into a ruthless killer—an unthinkable fate to the innocent, sheltered Krisa.
       Resigned to her destiny, Krisa boards the starship that will take her to another planet and her loveless marriage. In the cargo hold, she stumbles across Teague—so fierce a prisoner he's blindfolded and chained to a wall. Even so, her heart jumps at the sound of his deep, gravelly voice.
       When the ship crashes onto an uncharted jungle planet, Krisa has no choice but to trust the menacing convict with both her virginity and her life. Yet, on a world filled with ravenous telepathic beasts and cannibalistic natives…Krisa discovers that the gorgeous and mysterious Teague may be the most dangerous animal of all.


       Teague é um assassino recém-capturado, que está sendo levado para a prisão num planeta que praticamente é só uma prisão. Ela já matou muita gente, é Feral (uma raça que vem de um planeta que num lado é sempre noite e no outro é sempre dia, os Feral vem da parte da noite), e tão perigoso, que ele além de preso na nave (tanto braços, quanto pernas) está também com os olhos vendados.
       Krisa é uma jovenzinha que está sendo levada para o planeta de seu noivo, que ela nunca conheceu. Ela é a própria lady. Veio de um planeta onde mais de dois terços da população é de mulheres, ou seja, de um povo que vende suas mulheres para casamentos fora do planeta. Para o casamento ser mais valioso, elas devem ser treinadas. Krisa desde os 12 anos viveu numa escola/internato onde as únicas coisas ensinadas eram como ser um boa esposa, como respeitar e obedecer seu marido, canto, pintura, etiqueta, o modo de se vestir, resumindo como ser uma lady. E ela realmente aprendeu e levou a sério todas essas regras.

       Na viagem, ela tem um único acompanhante, enviado por seu marido, para que ela se mantenha casta, e própria (quando as moças saem da escola para encontrarem o futuro marido, elas são examinadas e recebem um Certificado de Virgindade). Mas logo quando entra na nave, ela é atraída para o compartimento de carga, que é exatamente onde está nosso prisioneiro, é lá que Krisa também conhece o oficial que o prendeu, com quem ela descobre os crimes.
       Mas mesmo assim, ou talvez por isso, ela não consegue deixar de estar curiosa. E na última noite, antes de todos na nave entrarem num “sono controlado” para passar mais rápido a viagem, Krisa se encontra mais uma vez com Teague, que é quando eles conversam, e ele se torna um tanto mais acessível, conversando civilizadamente com ela, sem fazer ameaças.

       No meio da viagem, a nave sofre um acidente, e como o “sono induzido/controlado”não tinha afetado Krisa como os outros passageiros ela acorda, e se encontra num planeta desconhecido, onde até então só se tinham ouvido rumores dos mais apavoráveis. E o acidente não tinha sido tão acidente, foi na realidade um modo de Teague fugir, mas quando ele ouve que ela está acordada, ele sabe que não pode deixar ela sozinha num planeta desconhecido e perigoso, não sabendo quando virá ajuda.

       Então juntos eles fogem de animais carnívoros em florestas onde as cores predominantes são tonas pastéis, lilases, rosas, etc., se encontram com uma tribo de aliens de 12 dedos, amigáveis, ao mesmo tempo que são canibais e extra-sexuais, e tudo isso lidando com o desejo que sentem um pelo outro, e com o medo que esse desejo traz, já que Krisa deve permanecer virgem. Enquanto ela descobre mais sobre si mesma, e sobre o Feral, que não é um animal cruel e sanguinário que o oficial o tinha pintado ser, mas que não deixava de ser perigoso, principalmente em se tratando da sua virtude.

       Apesar de ser um livro hot, da editora Ellora’s, o sexo não é a parte predominante do livro, apesar de aparecer bastante, a história tem um ótimo desenvolvimento, e não tem como não se apaixonar pelos personagens e torcer por eles. A trama inteira é bem desenvolvida, a narração é bem fluída, os diálogos são maravilhosos e bem inteligentes, e o desenvolvimento dos personagens é o melhor, Teague começa o livro como uma besta brutal, sem misericórdia que se importava apenas com sua liberdade (apesar de ajudar Krisa desde o começo). Então você vai conhecendo ele, e vê que ele tem várias camadas, ele é protetor, tem jeito com crianças, sabe como respeitar uma mulher (mais paciência que ele tem com ela? Impossível), entre várias outras coisas. Krisa começa sendo uma dama, que só sabe fazer o que é próprio e correto, é totalmente pudica, que Deus-a-livre aparecer em público de cabelos soltos, ou sem o espartilho. Então ela vai se descobrindo, notando que ela tem uma alma mais rebelde, que ela é paixonal.



Trecho:



       “Teague, let me up. I promise not to laugh anymore.” Her voice was still breathless, but for a different reason now. Having him above her, holding her down, was both frightening and exciting. She knew she was in dangerous territory.



       Apparently Teague felt the shift in mood as well. “Why should I let you up, little girl?” he whispered, almost tenderly. Warm, blunt fingertips continued to trace their way over her skin and Krisa was suddenly aware that the brief leather halter she wore had been pushed down, baring most of her breasts in their struggle. Now Teague pulled it down farther, exposing nipples flushed dark pink and hardened by excitement.



       “Teague…” she whispered pleadingly, as he traced first one jutting nipple and then the other with the tip of his finger, trailing lines of fire over her flesh. She writhed beneath him, feeling helpless and hot all at once. Hot-blooded, she thought inanely. She shouldn’t enjoy his touch on her body so much. It was wrong…so wrong. Krisa tried to twist away but he held her effortlessly, pinned in place.



       “Don’t struggle,” he growled, cupping one full breast in his large hand and pinching the nipple teasingly, until she gasped with the painful, pleasurable sensation. “It only makes me want you more.”



       “You know I don’t want to…” she breathed, feeling like her heart was going to pound right through her ribs. “Please don’t…”



       “Should I listen to what you’re saying or what your body is telling me, Krisa?” he rumbled. “Because it seems to me those are two different things.” Leaning down he sucked one tight, pink bud into his mouth while he pinched the other, licking and nipping, until she cried beneath him, arching her back to get closer, to give him more.

(Capítulo 12, página 109)


       Eu adorei a história, super recomendo, pois como disse a trama é boa, as cenas de sexo são realmente quentes, e tão bem trabalhadas, e o final... sem palavras, não falo nada para não estragar a surpresa, mas é lindo, emocionante. Só uma coisa que eu gostaria, que o livro intercalasse o POV da Krisa com o do Teague, eu realmente gostaria de saber o que ele estava pensando. Evangeline Anderson é uma ótima autora, e esse é um dos meus livros preferidos dela. Mas aviso, li em inglês, como devem ter notado pela sinopse e pelo trecho, então não sei se ele já passou pelos grupos de tradução e revisão aqui no Brasil (para quem não sabe, os livros da Ellora’s, Loose Id, Samhaim, entre outros não são publicados no Brasil, mas um número bastante grande de meninas aqui fazem parte de grupos de traduções para possibilitar que mais pessoas possam ler esses livros – depois eu vou achar os links, e divido com vocês).



       Mas mesmo assim, recomendo!



Nota: 5 (de 5)
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