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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Garoto da Casa ao Lado - Meg Cabot


“O que quer que eu diga, afinal? Que foram as 24 horas mais cheias de tesão que jamais tive na vida? Que ela é exatamente o que venho procurando numa mulher todos esses anos, mas nunca ousei pensar que encontraria? Que é minha alma gêmea, meu destino, a metade da minha laranja? Que estou contando os minutos para vê-la novamente? (página 220) 


Ficha do Livro: 

Título: O Garoto da Casa ao Lado
Original: The Boy Next Door
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Ano: 2002/2008
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Melissa Fuller e John Trent


Sinopse:

Escrito em forma de mensagens de e-mail, 'O garoto da casa ao lado' revela a história de Melissa Fuller, uma jornalista de celebridades que está prestes a perder o emprego. Numa certa manhã, Mel está 68 minutos atrasada para o trabalho, completando assim seu 37º atraso no ano. Um recorde. O departamento de Recursos Humanos já lhe mandou um memorando oficial sobre o assunto, seu chefe duvida seriamente do seu compromisso com o jornal e, além disso, até sua melhor amiga anda preocupada com seu bem-estar psicológico. Contudo, dessa vez, ela tem uma desculpa de verdade - estava socorrendo Helen Friedlander, sua vizinha de oitenta anos, que entrou em coma após levar um golpe na cabeça, em conseqüência de um misterioso atentado.


Eu peguei esse livro na biblioteca junto com A Rainha da Fofoca, e quando terminei a história da Lizzie, pensei em começar este, mas quando vi que era contado em forma de e-mails para lá e para cá, eu disse para mim mesma: ‘ih, não vai dar certo. Vou deixar aqui, e quando for devolver os outros, devolvo este também.’ 
E então ele ficou na minha estante, e ficou, e ficou... então eu, sem muita vontade de começar nada novo, peguei esse livro para dar uma olhada. E simplesmente não consegui parar de ler. Sério. Mesmo tendo que trabalhar super cedo, fui dormir depois da uma da manhã. Levei o livro para o serviço, e cada vez que tinha uma folguinha, lá estava eu lendo. Cheguei em casa e me tranquei no quarto para ler. E então terminei. 
Adorei o livro! 
Na capa, uma citação da Publishers Weekly diz que é “Para ser lido de uma só vez.” E eu concordo e assino embaixo. Tudo acontece super rápido, e “narrativa” é bem ágil, com e-mails para lá e para cá. Tanto é que o livro nem mesmo é dividido em capítulos. O que me fez perder um pouco a noção de tempo. De repente os personagens falavam que desde tal acontecimento tinham passado meses, e eu: “hã? Tudo isso?”. Mas não de forma ruim. Foi muito legal o modo como Meg trabalhou as diversas formas de linguagem, da modelo gente boa, mas meio boba, dos repórteres, dos pais que usam e-mail pela primeira vez, das crianças... e mesmo o modo de falar de homens e mulheres. 
Na realidade, ainda não decidi se gostei da forma como o livro foi contado. Foi muito interessante ver as coisas pelos olhos e palavras de diferentes personagens, mas mesmo assim, parece que ficou faltando alguma coisa. Eu não queria que me contassem como tinha sido o encontro, eu queria ter estado no encontro. Na realidade em todos eles. Foi isso o que menos gostei, eles contam tudo, mas não mostram nada, e eu gosto que me mostrem. 
Mas ao mesmo tempo, a história foi tão linda, os personagens eram tão carismáticos. Fico realmente feliz de não ter desistido da leitura sem nem mesmo ter começado. 

O livro conta a história de Mel, uma colunista de fofocas do The New York Journal, que mora em Manhattan, e acaba encontrando sua vizinha, que tinha mais de 80 anos, estatelada no chão inconsciente, mas nós só ficamos sabendo disso, porque ela recebe um e-mail reclamando de seu atraso para o serviço. Como sua vizinha está internada, sobrou para ela cuidar dos “pequenos” bichinhos de estimação que a senhora tinha. Mas ela não ia deixar por isso. Resolve contatar o único sobrinho da velha para contar o ocorrido. O problema é que o sobrinho da velha é um tremendo zero-a-zero. Não quer nada com nada, só quer saber de dinheiro, farra e mulheres, não necessariamente nesta ordem. É aí que entra em cena o mocinho, que deve um favor ao Max, que resolve cobrar pedindo que John, o nome do nosso mocinho, se passa por ele para a vizinha e cuide dos animaizinhos. 
John é maravilhoso. O homem perfeito. Sério. O que a Meg pensa? Preciso ler os outros livros dela, se o mocinho sempre é gostoso, atencioso, super fofo e ainda ricaço, e que não tem vergonha dos próprios sentimentos... 
Enfim, John é tudo isso e mais um pouco, se não fosse o fato que está mentindo para Mel, além de trabalhar no jornal concorrente, The New York Chronicles. 
Não vou dizer mais muita coisa para não estragar a leitura. 

Destaques: principalmente quando o John se corresponde com a família. Não importa se é com o Jason, com a Stacy, com suas sobrinhas ou com sua avó, Mim. Todos eles são divertidíssimos, e mostram uma relação familiar muito forte. Estes são outros que eu gostaria de ter conhecido, e não apenas por e-mails. Os conselhos que o Jason e a Stacy dão são fantásticos. E além disso, ficamos sabendo que família problemática que eles tem, pai preso (não deixa o Jason ler isso), tios e/ou primos em clínicas de reabilitação, e por aí vai. Muita gargalhada. Ou seja, cuidado onde você vai ler. Os e-mails dos pais da Mel também são muito divertidos. A mãe dela é muito louca, os conselhos que ela dá... além do mais, ela é preocupada demais com a segurança da filha, é sério, diz para ter cuidado onde anda, porque pode cair o ar condicionado de algum prédio. Oo 

Mais uma vez a melhor amiga da personagem principal é um máximo. Faz tudo por ela, mas também diz tudo o que pensa. Muito legal as fofocas dos artistas, agora extremamente desatualizadas, uma vez que o livro foi escrito em 2002. Fala até de “aquele novinho, como é o nome? Hugh Jackman.” Como assim como é o nome? É o Hugh Jackman!! 

E volto a reforçar que este livro não é juvenil, ou YA, é com certeza chick-lit. Com tudo o que tem direito, sexo, palavrão, insinuações, etc. mais uma vez, não um livro para crianças (o que, diga-se de passagem, eu adorei.) 

Recomendo a leitura, minha nota no skoob só não foi maior pelo tipo de narração. Foi legal? Sim. Mas talvez poderia ter sido intercalado, pelo menos alguns encontros mostrados realmente, ao invés de contado, ou no final, quando eles estão à espreita para solucionar o caso. Hell! Até a briga no escritório com o Aaron eu queria saber mais... ou seja, foi legal os diversos pontos de vista, onde todos comentavam a vida da Mel ou do John, ou do relacionamento deles, mas seria legal conhecer os personagens ao ler as ações, não as descrições depois do que aconteceu. 

PS: Para quem se interessa: encontrei dois sites para o The NY Journal e The NY Chronicles. Mas cheguei a conclusão que a Meg usou jornais fictícios, porque no Journal, é só um blog com críticas culinárias – talvez a Nad escreva para eles. E o Chronicles? Nem sei explicar, me parecia mais sério, mas entrando lá, eles só falam de açaí, dietas e etc... nem sei. Mas dá para fuçar melhor no Google. 

Agora vos deixo com a primeira mensagem que John mandou para o irmão depois de conhecer Mel: 

“Ela é ruiva. 
Socorro.” (pág 72) 

Série Garoto/Boy

1 – O Garoto da Casa ao Lado (The Boy Next Door) 
2 – Garoto Encontra Garota (Boy Meets Girl) 
3 – Todo Garoto Tem (Every Boy’s Got One) 



Última resenha do Desafio de Férias, do blog Garota It. Foi super legal participar, mas é isso, volta às aulas, e o ano finalmente começa... Quero só ver se vou conseguir manter meu ritmo de leitura. Muito obrigada, Pâm, por esse Desafio super gostoso!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Meg Cabot's Rainha da Fofoca

“Ele parece alguma coisa jogada de um helicóptero: sabe como é, o cara perfeito para uma garota necessitada em uma ilha deserta.” (pág 305)







Ficha do Livro:

Título: A Rainha da Fofoca
Original: Queen of Babble
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Ano: 2006/2008
Tipo: livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Lizzie Nichols e Jean-Luc de Villiers


Sinopse:


Lizzie Nichols tem um problema. Ela não consegue ficar de boca fechada e sempre acaba se metendo em confusão. Mas parece que dessa vez tudo vai dar certo. Assim que pegar o diploma da faculdade, ela poderá embarcar para Londres e curtir as férias ao lado do namorado inglês. Só que as coisas não saem como planejadas. Ela tem uma monografia pela frente, e basta pisar em solo britânico para perceber que o namorado não é exatamente como ela se lembrava...
Agora ela está presa em um país estranho com uma passagem que não pode ser trocada nem ressarcida. Mas nem tudo está perdido. Sua melhor amiga, Shari, está no sul da França, ajudando o namorado, Chaz, na organização de casamentos em um castelo do século XVII. Lizzie não hesita e embarca em um trem a caminho do lindíssimo Château Mirac, propriedade de um amigo de Chaz, que, aliás, é um gato. Mas lá, graças a sua incrível habilidade de não fechar a boca, apronta novamente e precisa descobrir um jeito de provar que pode usar sua boca grande para salvar o dia.



Para muitas adoradoras de romances, mais especificamente de chick-lit, o que direi agora pode soar como blasfêmia, mas nunca tinha lido Meg Cabot e não estava tão interessada em ler. Tinha tentado ler Diário da Princesa, porque adorei o filme, mas não consegui levar a leitura adiante, achei meio infantil e o formato da narração chato demais.
Mas como ninguém me avisa que os livros da Meg não são apenas infanto-juvenis? A biblioteca também tem culpa, pois os livros da Meg estão junto com autores infantis, como por exemplo, Monteiro Lobato.
Enfim, eu AMEI Rainha da Fofoca, fazia tempo que um livro não me divertia tanto assim, eu até tive de cuidar com minhas gargalhadas perto de outras pessoas, que na certa me chamavam de louca.
Adorei a Lizzie. Ela é tão sincera, meio boba e atrapalhada, mas sempre pensando no bem dos outros, e louca por moda, principalmente a vintage. Tudo bem que detestei aquele Andy dela e todas as tolas deculpas que ela inventava para justificar as atitudes dele, até mesmo quando eles estavam transando. Um Andy era um tremendo dum bosta, e Lizzie ficou muito melhor sem ele.
Vestido Lilly Pulitzer dos
anos 60.
Agora, o Luke? Awww... Ele é perfeito. O sonho de 9 entre 10 garotas. Mas vamos combinar, ele é perfeito demais para ser real. Não achei um defeito nele. Se vocês viram um , me avise! Ele foi fofo com ela quando nem a conhecia naquela fatídica viagem de trem, quando Lizzie estava agindo como uma louca psicótica. Prestou atenção em tudo o que ela disse, era carinhoso, atencioso. Resumindo,  Luke foi maravilhoso o livro inteiro (mesmo quando brigou com ela), o que me fez questionar como ela podia ter uma namorada como Dominique.
Adorei a narrativa. Ela é rápida e fluída, e a mente da Lizzie é uma viagem, sua loucura por moda algo totalmente alien para mim, o que fazia ela pensar diferente de outras pessoas. O que resulta em cenas hilárias, tanto em monólogos internos, quanto conversas com outras pessoas. Grande exemplo disso é quando ela encontra aquele vestido Givenchy, quase chorei de rir, principalmente com a reação do Luke.
A melhor amiga dela e seu namorado (Shari e Chaz) são ótimos. É muito legal a relação dela com essa amiga e com Chaz, porque ele não é só o namorado da Shari, ele é amigo da Lizzie, e não podia ser diferente, senão duvido que namoraria a Shari. Cheguei a conclusão que quero uma amiga assim. E a vovó Nichols é uma figura, adorei ela, mesmo sua participação tendo sido pequena, e ela, de certa forma, lembra minha avó.

Agora, um comentário que quero fazer é sobre a classificação do livro. Como assim juvenil? Tudo bem que as coisas são bem mais livres, leves e soltas atualmente, mas se fosse a classificação de um filme, por exemplo, não seria livre, ou pra crianças (onde encontrei essa cópia na biblioteca, ou onde se encontra na livraria).
A Rainha da Fofoca é muito mais um chick-lit do que Young Adult. Porque normalmente em YA, não se encontram palavrões como foda, porra (e por aí vai), não falam de chupadas, trepadas et cetera, nem mostram. Não que isso tenho me ofendido, achei que condisse com o livro, fazia sentindo, combinava. Mas até ler Rainha, não era o que eu esperava de Meg Cabot.
Me surpreendi, e estou muito feliz com isso. Agora estou louca para ler a continuação, além de outros livros da autora.


Série Queen of Babble:

1 - A Rainha da Fofoca (Queen of Babble)
2 - A Rainha da Fofoca em Nova York (Queen of Babble in the Big City)
3 - Queen of Babble Gets Hitched


P.S.: Para quem não conhecia e ficou curiosa como eu sobre os modelitos da Lizzie, encontrei alguns links de algumas roupas vintage da Lilly Pulitzer (todos em inglês):

E existem vários outros... até no eBay se encontra essas roupas. Destas, minhas favoritas são os números 2 e 3.



Primeira resenha do ano para o Desafio de Férias, promovido pela Pâm, do blog Garota It.






Juliana