segunda-feira, 31 de maio de 2010

Maratona de Banca - Maio (Hot)


Quando eu vi a lista da Maratona, adorei o mês de maio. Eu sabia que teria que escolher o livro perfeito para esse mês, não poderia ser nada muito blasé, teria – e isso ficou bem claro para mim no mesmo momento – que ser algo não convencional, não apenas a história de um cara que se apaixona por uma mulher e decide seduzi-la.

Então eu pensei em Tymber Dalton (o segundo livro da série Love Slave for Two), mas já tinha começado a ler o livro dela quando estava fazendo a lista e não iria agüentar até maio para recomeçar a ler. Também pensei em Samantha Kane que escreve romances hots maravilhosamente (série Brothers in Arms), e eu tinha um e-book lindinho dela esperando para ser lido, mas eu achei que não agüentaria de fevereiro até agora para ler (e eu estava certa).
Assim, sem saber o que escolher, já que minhas autoras favoritas não tinham lançamentos ou nada tão não-convencional como eu queria, acabei indo fuçar nos sites das editoras de romances eróticos gringas (já que eu sempre leio esse tipo de romance em inglês mesmo) e acabei tropeçando nesse daqui...

Another Night, Another Dream – Mechele Armstrong

Ficha do Livro:


Título: Another Night, Another Dream
Autor: Mechele Armstrong
Editora: Loose Id
Ano: 2009
Tipo: e-book
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Cassie, Leopold e Aden

Sinopse:
Cassie thought she'd convinced her friends not to throw her some lame birthday party, but when her 25th rolls around, boy was she wrong. Not only is there a birthday party, but there's a stripper, and a bitchy little tramp who insults Cassie's plus-sized curves at her own party. Pissed off beyond belief, Cassie storms out, only to get trapped in a stairwell.

The stripper, Aden, and the bodyguard, Leo, follow her out to check on her, but just their luck, they get trapped in with her. Aden can't believe his luck at being stuck with the gorgeous birthday girl and the Hotty McHotass he's been looking at all night. Hotty McHotass takes the whole thing pretty stoically, just like he does everything else—but you can't judge a book by its cover.

To distract Cassie from a claustrophic panic attack, the boys start up a game of Truth or Dare. Cassie reveals her secret fantasy to have a threesome, and one by one, hearts, souls, and bodies are laid bare. It's a fantasy come true, and so much more, but when the game's over, will it turn out to be just another night, another dream? (retirada do site da editora)

Cassie é uma mulher bem resolvida consigo mesma apesar de ter uns quilinhos a mais. Faz algum tempo que está solteira, já que anda trabalhando demais. Ela pediu para que seus amigos não fizessem uma festa de aniversário para ela, mas uma amiga mesmo assim acaba preparando uma festa surpresa para ela. E o pior (ou melhor), contrata um stripper para fazer um show – clássica cena do policial stripper –. Mas apesar de interessada no show, uma convidada ofende Cassie (cujo humor já não era dos melhores) e ela resolve sair da festa. O stripper e seu “guarda-costas” seguem-na e os três ficam presos na escada (imaginem aqueles prédios comerciais que as escadas são escondidas e só tem acesso pelas portas, ok?). e eis que surge o problema: Cassie é claustrofóbica, e quase começa a ter um ataque de pânico, não fossem seus dois companheiros a distraí-la.
Another Night não é um livro para quem é preconceituoso. Que não aceita mulheres gordinhas (ou devo dizer normais?), um homem negro e relacionamentos bissexuais.
Aden (o stripper) é bissexual, e já tem um tempo que ele nota a gostosura de Leo (o “guarda-costas” que a empresa obriga os strippers a levarem consigo) e está bastante atraído por ele. Mas Aden não faz idéia se Leo é hétero ou gay, afinal ele nunca demonstra emoção alguma. E ao ficar preso com a aniversariante e com Leo, Aden acredita que é sua noite de sorte.
Eu gostei bastante da história, que sem sombra de dúvida se classifica como hot, ou seja, não aconselhável para menores de 18 anos, porque a autora não poupa palavras ou descrições (ou seja, quem não gosta de detalhes fique longe!). Apesar de eles só irem para o bem bom depois da metade do livro, nem antes faltam cenas quentes.
Adorei os personagens! Eles não são perfeitos e tem profundidade. Cassie, apesar de não ser modelo-magra, é super bem resolvida, inclusive sexualmente, ela flerta com eles de igual para igual. Aden não é só um corpo bonito que dança por dinheiro. E Leopold tem um motivo para não demonstrar suas emoções. E na noite que eles estão presos, vão descobrindo coisas uns sobre os outros (principalmente Aden sobre Leopold).
Então entra em cena o jogo de verdade ou desafio: versão sol do Saara. E não fica quente de forma gradual, desde o principio as perguntas parecem que vão despi-los de seus mais embaraçosos momentos do mesmo modo que fazem com as roupas e os desafios... ah os desafios! Eles começam fraquinhos como o simples desabotoar de uma camisa e daí para frente, só esquentam.

Soon, she'd be sitting on a tile floor wearing nothing but a smile. The two of them with her ensured that there would be a smile.
Ou seja, desde o início a tensão sexual é quase insuportável. E quando finalmente partem para o rala-e-rola... OMFG! Se antes estava quente, então eles acabaram de entrar em combustão.

Se não fosse inverno, seria necessário um ventilador.

Gostei muito da história, das cenas e dos personagens. Mas vale ressaltar: esse livro não fala de amor. Fala de desejo, atração, conexão, entendimento (que na minha opinião pode ser um princípio de amor), mas isso também era de se esperar, uma vez que a história se passa em apenas uma noite. Outra coisa, se você não gosta de ler histórias com relacionamentos homossexuais, essa não é a história para você, porque quando eles falam em threesome, eles falam das três partes envolvidas igualmente com todos. O que é muito bom!

Acho que o fim deixou um pouco a desejar, mas não falo muito porque já há uma continuação (Another Dream, Another Reality) que eu ainda não consegui e ficaria imensamente grata se alguém tivesse e me enviasse (puppy eyes).

Assim sendo, digo que quero conhecer outros livros dessa autora.
Digo também que o mês de maio foi muito bom. E que não espero ansiosa o próximo mês da Maratona... florzinha...


Nota: 4

PS: Essa resenha já estava pronta desde o começo do mês... eu não sei porque ainda não tinha postado... mas aqui está ela! Antes tarde do que nunca...

Juliana

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Maratona de Banca - Abril (Contemporâneo)

Segundo livro da Maratona de Banca... e eu quase não posto... Li faz uma semana, mas simplesmente não tive tempo de escrever qualquer coisa...

Dessa vez o tema era contemporâneo. Nada mais fácil de encontrar em um sebo... Meu livro escolhido foi...

Um Amor Por Acaso – Ryanne Corey


Ficha do Livro:

Título: Um Amor por Acaso
Original: The Sheriff and the Amnesiac
Autor: Ryanne Corey
Editora: Nova Cultural
Ano: Original: 2002 – Tradução: 2003
Tipo: de Banca
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Jenny Kyle e Tyler Cook

Sinopse:

Ela continuará na cidade, mesmo depois de lembrar-se do passado?

        Parece que toda a população de Bridal Veil Falls quer saber quem é, afinal, Jenny Kyle. Desde a primeira vez que pisou ali, ela causou um reboliço na pequena cidade de Montana – e tudo isso antes do acidente que lhe roubou a memória!
        O xerife Tyler Cook também queria e precisava saber quem era aquela intrigante mulher. E Jenny não sairia da cidade até que ele descobrisse! Mas o interesse de Tyler não parecia ser puramente profissional, pois a cada reencontro a atração entre ambos aumentava e cada vez mais ficava difícil disfarçar o verdadeiro motivo pelo qual ele não queria deixá-la partir!

Jenny chega à pequena cidade e já arruma encrenca. Tyler, como xerife, tenta resolver. E assim eles se conhecem. E Tyler no mesmo momento sabe que ela é a uma. A mulher certa para ele, sua alma gêmea. Estranho? Amor à primeira vista? Também achei, mas foi colocada de uma forma tão legal, que não parece tão estranho. Era como se ele a estivesse esperando esse tempo todo. Isso se nota nesse parágrafo:
[...] Entrou para prender uma criminosa e achou sua alma gêmea.

Lá estava ela.
Foi o destino, sim, senhor. Jamais imaginara que seu grande amor chegaria à cidade dirigindo uma Harley-Davidson, que tivesse cabelos cor de cobre e uma expressão de desafio no semblante, mas era ela, sem a menor sombra de dúvida.
Mas ela não se encanta com ele no mesmo momento, do mesmo modo. É claro que ela o acha lindo de morrer, mas simplesmente não consegue suportá-lo. Então ela sofre um acidente e perde a memória, e quem cuida dela?
Exatamente.
E não tem como não se apaixonar pelo xerife. Ele é lindo, fofo, carinhoso, aventureiro, etc, etc, etc...

Eu adoro histórias com personagens que sofrem amnésia (meu amigo vai me emprestar Bourne Identity). E esse bem é bom. Trabalha de modo interessante a perda de memória dela.

Um Amor por Acaso começa muito bem. Não tem como não rir muito com as primeiras cenas, como essa daqui, por exemplo:
[...] – Já sei. Poderá fazer qucom e eu perca meu cargo. Começarei tudo de novo. Você tem o direito...

- Se pensa que vai me assustar só porque usa um distintivo, saiba que...
Jenny não terminou a frase. Quando deu por si, tinha sido suspensa no ar e colocada no ombro de Tyler como se fosse um saco de batatas. Tudo o que conseguia ver era o piso vermelho e branco. - As mulheres nunca sabem aproveitar o direito de permanecer em silêncio. – Tyler Cook pôs-se a camilhar, um braço prendendo-a firme pelas pernas. – Nem sei por que ainda me incomodo recitando essa parte.
Mas depois vai perdendo um pouco a graça. O ritmo do livro meio que desanda. Não é um livro ruim. Mas acho que fiquei com uma expectativa muito grande ao ler o começo, e o resto é bom, não maravilhoso, não pura comédia.

Mas vale a pena ler...

Nota: 3 – gostei

P.S.: Mal posso esperar para mês que vem!!!!
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Ladrão de Raios - Rick Riordan


Percy Jackson e os Olimpianos

Ficha do Livro:


Título: O Ladrão de Raios
Original: The Lightning Thief
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Ano: Original: 2005 – Tradução: 2008
Tipo: de Livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Protagonistas: Percy, Grover e Annabeth

 

   
Sinopse:

 
Primeiro volume da saga Percy Jackson e os olimpianos, O ladrão de raios esteve entre os primeiros lugares na lista das séries mais vendidas do The New York Times. O autor conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade.
 
O garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos - jovens heróis modernos - terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses. (sinopse retirada do site da saraiva)
 
 
Livros da série “Percy Jackson e os Oliampianos”:
  1. O Ladrão de Raios (The Lightning Thief)
  2. O Mar de Monstros (The Sea of Monsters)
  3. A Maldição do Titã (The Titan’s Curse)
  4. A Batalha do Labirinto (The Battle of the Labyrinth)
  5. The Last Olympian (ainda não lançado no Brasil)
 

Eu primeiro tenho que dizer que foi maravilhoso encontrar esse livro (com a capa original e não a de cinema). Como eu já tinha dito, eu AMO fantasia, o sobrenatural, Harry Potter. E desde 2007, ao ler Deathly Hollows, eu estava órfã. É um sentimento que muitos fãs potterianos sentiram ao terminar o último livro da série. Um sentimento do tipo: “E agora? O que eu tenho para esperar, torcer, etc.?” ou, “O que eu vou ler agora?”
 
Então surgiu Twilight (porque eu me recuso a chamar a série de Crepúsculo). E eu devo dizer que me apaixonei, mas mesmo assim, não era a mesma coisa que Harry Potter. Sim, tinha fantasia, sim tinha um mundo escondido e sobrenatural, mas o foco principal da série era romance, e não o mundo.
 

Então eu ouvi falar de Percy Jackson. Ouvi que ele tinha conquistado muitos fãs de HP. Ouvi dizer que era fantasia, que era um livro de crianças, que o filme já estava saindo, e que tinha mitologia. Eu pensei: “Preciso ler”.
 
Fui logo comprar o livro, antes de ver o filme, porque convenhamos, é sempre bom saber a história pelo livro primeiro.
 
Percy me conquistou. O mundo dele me conquistou. Eu amo mitologia, então a maioria das referências fazia muito sentido. Adorei Annabeth, ela me fez lembrar Hermione, e sem ser uma cópia dela.
 
O livro é contado em primeira pessoa, o que o torna incrível, porque você realmente entra na história ao ver pelos olhos do Percy um mundo novo, mas não completamente desconhecido.
 

Percy é um garoto problemático de 12 anos (tem dislexia e déficit de atenção) e que não consegue parar em escola alguma, invariavelmente ele acaba expulso no fim do ano letivo por um motivo ou outro. Mas coisas estranhas sempre aconteceram ao seu redor, coisas que ele nunca conseguiu explicar ou entender. Mas finalmente, depois de quase ser morto, ele descobre porque coisas estranhas acontecem com ele. Percy Jackson é um Semideus. Um Herói. Filho de um Deus com uma mortal. Sim, o mundo da mitologia grega realmente existe.
 
Ele então é levado a um acampamento onde os meio-sangues treinam e aprendem a se defender dos monstros que os perseguem invariavelmente. Lá ele descobre de quem é filho, e acaba sendo enviado em uma missão para recuperar o Raio mestre de Zeus (que tinha sido roubado) e assim evitar uma guerra no Olímpo. Com ele vão Grover, seu melhor amigo e um sátiro, e Annabeth, uma filha de Atena, que está no acampamento desde os 7 anos.
 
Nessa missão eles enfrentam vários monstros conhecidos da mitologia clássica, alguns novos. Conhecem deuses. E os enfrentam.
 
O modo como Rick descreve os deuses é incrível, muito original e divertido. Assim como o porquê do mundo grego antigo estar espalhado nos EUA.
 

Eu recomendo esse livro do tipo: “pare o que está fazendo e vá ler agora”. Se você gosta de mitologia e fantasia não vai se decepcionar. Se você é/foi fã de HP, não vai mais se sentir órfão. A história não é a mesma, as referências também não. Mas não tem como não enxergar um pouco de HP nessa série. Eu me apaixonei.

 
Super recomendado para quem gosta desse mundo. E não, não é um livro de crianças, se bem que crianças podem ler.

 
Nota: 6 – obra prima! Clássico!

 

 

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quinta-feira, 25 de março de 2010

Pacto de Infidelidade – Carrie Karasyov




Ficha do Livro:



Título: Pacto de Infidelidade
Original: The Infidelity Pact
Autora: Carrie Karasyov
Editora: Essência/Planeta
Ano: Original: 2007 – Tradução: 2008
Tipo: Livraria
Linha do Tempo: Contemporâneo
Personagens: Eliza, Victoria, Leelee e Helen




Sinopse:

Com uma visão inteligente e bem-humorada da mulher contemporânea, Carrie Karasyov cria uma movimentada trama de desejo, traição, inveja e ganância para ser lida em um fôlego só. Victoria, Helen, Eliza e Leelee são ricas, casadas, mães de filhos adoráveis. Não são infelizes, mas nenhuma delas poderia se considerar realizada. Diante disso, elas decidem fazer um pacto de infidelidade. Todas teriam casos durante um ano e só poderiam contar suas histórias umas às outras. Mas, como raramente as coisas são tão simples assim, à medida que o tempo passa, a excitação dos encontros é prejudicada por uma série de conflitos. Elas terão de lidar não apenas com seus dilemas como também com as chantagens de um colunista de jornal que descobre o segredo delas e ameaça revelá-lo a toda a cidade.


Um grupo de amigas que estão insatisfeitas com a vida decidem trair seus maridos no prazo de um ano. Elas moram em Los Angeles, têm filhos, uma vida privilegiada, mas nenhuma está satisfeita.


Vitória é a mais “forte” delas. Formada em Havard em com MBA, depois que teve filhos parou de trabalhar. Na realidade ela é muito masculinizada (não nas aparecias), olha para o sexo, o marido, os filhos, a vida como um homem. É casada com um cafajeste um agente de celebridades que está sempre procurando as pessoas certas para impressionar. O casamento deles é uma fraude, já que não demonstram o mínimo amor, ou mesmo afeição, um pelo outro. Vitória só se aproximou/casou com ele pelo desafio que foi conquistá-lo. É dela a idéia do PACTO.

Eliza é a mais “normal” da quatro. Tem um marido amoroso, dois filhos lindos, uma boa casa, um emprego (é a única das amigas que trabalha). Mas ela sente falta de ser desejada, de ser admirada. Também é a única que não concorda com o PACTO de cara.

Leelee é a mais bobinha. Ela veio de uma família que era bastante rica e influente, mas desde os pais dela, vivem de aparências. Se casou com um “empresário da internet” que lhe prometeu mundos e fundos, mas um dia, simplesmente perderam tudo. Desde então ela culpa o marido por tudo, e faz de tudo para manter as aparências, se associando aos clubes certos, freqüentando os lugares certos e mantendo contatos. Nunca esqueceu sua paixão de adolescência, o vizinho que era muito rico e filho de um senador. Ela acredita que com o PACTO poderia ter um caso com ele.

Helen é a mais difícil e estranha de entender. Ela tem ascendência coreana, foi abandonada e adotada. Está sempre procurando se encontrar, faz yoga, viagens espirituais e o escambau, mas também não é feliz. É casada com um aristocrata inglês mais velho, e como ela mesmo conclui, eles apenas coexistem no mesmo lugar. Ela também tem uma filha, mas não consegue se aproximar dela. Acredita que com o PACTO conseguirá finalmente encontrar seu lugar.

Elas decidem que estão numa crise de meia-idade e resolvem levar o pacto adiante. O maior fofoqueiro da cidade descobre, e começa a chantageá-las.

A história não é bem desenvolvida, se for desenvolvida de alguma forma, não se consegue nem ter noção de quanto tempo passa. E a trama em si gira em torno de um tema que não gosto: traição. As personagens, para dizer o mínimo, são muito chatas e egoístas, isso sem comentar que o desenvolvimento dos personagens é quase inexistente. Ainda não descobri como cheguei ao final do livro.

Ou seja, se você só tiver em mãos um livro já lido (ou uma bula de remédios) e esse daqui, não leia esse.

Não recomendo! O que eu recomendo é ler essa resenha que acabo de descobrir sobre esse livro (mas contém spoilers - mais do que eu coloquei no meu). Agora, se você já leu, ou não pretende ler, leia essa resenha....

Nota: 0


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sexta-feira, 19 de março de 2010

Maratona de Banca - Março (Histórico)

Meu Amor Selvagem - Elizabeth Lane





Ficha do Livro:


Título: Meu Amor Selvagem
Original: My Lord Savage
Autora: Elizabeth Lane
Editora: Nova Cultural
Coleção: Clássicos Históricos Especial 139
Ano: 2001
Tipo: de Banca
Linha do Tempo: Histórico




Sinopse:

ELE ESTAVA SOZINHO NUMA TERRA ONDE O CHAMAVEM DE “SELVAGEM”...
Cornualha, 1573
 Depois de ter sido levado de sua tribo, Lontra Negra, cacique lenape, jurou que voltaria para seus filhos, sua aldeia, sua vida. Não havia nada de louvável nos domínios dos homens brancos... exceto uma dádiva, uma mulher generosa e corajosa: Rowena, que deu-lhe força e esperança... e despertou sua capacidade de amar.

Rowena Thornhill dividia seu tempo entre os estudos e os deveres familiares, e não sabia nada sobre paixão. Mas quando seu destino cruzou com o do “seu” prisioneiro, Lontra Negra, sua respeitável vida inglesa transformou-se num turbilhão de perigo e desejo.

Lontra Negra foi arrancado de sua aldeia, depois de ver sua esposa ser morta pelos homens brancos, e acordou preso num navio. Ele não sabe o que aconteceu com os filhos e com o resto da tribo, e jurou se libertar e voltar para eles.

Rowena é uma mulher de uns 30 anos, que perdeu a esperança de arrumar um casamento satisfatório, e que vive com o pai excêntrico, antigo professor de universidade, que adora estudar criaturas diferentes. E sua mais nova “criatura” é o selvagem que ele comprou no mercado no vilarejo onde fica o solar onde moram.

Lontra Negra, depois de passar diversas semanas maltratado no navio, e passando fome, ainda é dopado para poder ser transportado até a casa do professor, e trancado no porão, até que o professor consiga “domá-lo” para poder estudá-lo. Rowena não fica nada feliz com o pai, e deixa isso bem claro.

E assim começa a história.

Gostei muito dela, adorei ter escolhido esse livro para a Maratona. Adorei os dois heróis. Ela não é uma donzela indefesa a espera do seu salvador, apesar de morar e obedecer ao pai (na maioria das vezes), e de não esperar por um casamento, ela não é estúpida, tem voz ativa e opinião própria. Logo no começo do livro, podemos ver que ela se sente presa...
Enquanto observava a ave, Rowena foi invadida por uma ansiedade tão poderosa que seus lábios entreabriram-se em silenciosa resposta. As paredes da velha casa pareciam fechar-se a sua volta, sufocando-a como grades de uma prisão. As pregas pesadas da saia e a rígida compressão do espartilho pareciam derrubá-la como o peso de correntes de ferro. Até mesmo sua mente racional, endurecida por uma vida inteira de sensatez, a impelia a seguir o grito de seu coração: arrebentar as amarras da casa, das roupas, da razão, abrir suas asas e voar como o albatroz sobre o oceano, rumo a lugares que ela jamais veria em toda a sua vida: lugares cujos nomes soavam como músicas: China, Zanzibar, Constantinopla, América...
Nesse parágrafo já conseguimos notar como funciona o coração dela, cheio de amarras com as responsabilidades que tem, e que não a deixam ser livre, ou no mínimo quem quer ser.

Lontra Negra não é muito diferente, a autora consegue captar muito bem os sentimentos dele, ao ser aprisionado, ao perder a liberdade que ele tanto preza, sem poder sentir o vento, o sol...
Lontra Negra jazia no buraco fétido e escuro, onde os homens brancos haviam-no jogado. Ensangüentados, os pulsos e os tornozelos torciam-se nas algemas de ferro que o mantinham prisioneiro. Apesar de ter sido sordidamente espancado, de ter as costelas quebradas e os olhos inchados, ele não sentia dor. Estava acima da dor, acima do medo e, até mesmo, acima do sofrimento. A única emoção que lhe restara era a fúria.
Uma fúria capaz de matar qualquer um que estivesse entre ele e a liberdade, inclusive uma mulher. O personagem dele também foi lindamente desenvolvido, porque ele tem muita raiva dos brancos, raiva não sem motivo, mas ao mesmo tempo, nós vemos como ele é inteligente, e também amoroso (quando se lembra dos filhos). O aprendizado dele é rápido. É muito bom ver as coisas por alguém que não conhece nada que para nós seria normal, e comum.

Outra coisa muito interessante nesse livro, Lontra Negra não fala inglês milagrosamente. Ele nunca tinha tido contato com os homens brancos, então a comunicação no começo é muito complicada. E mesmo assim, você consegue sentir a aproximação do casal.

Outra coisa magnífica nesse livro é como foi abordado o tema dos “selvagens”. No começo, pelos olhos do professor, parece que ele é apenas um animal, uma criatura, realmente selvagem, sem condições de aprendizado, apenas de “adestramento”. Mas ao mesmo tempo, graças a Rowena, que questiona a todo o momento o modo de tratamento do prisioneiro, nós o vemos como um homem, de uma cultura diferente, mas um ser humano.

O romance talvez pudesse ter sido melhor desenvolvido, mas não é em nenhum momento fraco. Não é um livro com cenas picantes, então não espere isso. Mas tem muitas emoções, sentimentos bem trabalhados. Tem ação, porque além de estar preso em uma terra distante, tem um vilão a dar as caras na história. Tem drama. Enfim, como disse, adorei o livro. Adorei minha escolha para o mês de março, e estou pronta para o próximo mês!!!!

Recomendo o livro!

Ah! Essa autora tem diversos outros livros onde o personagem é índio, para quem gosta...

Nota: 4 (de 5)

Capa Original: 
Juliana

terça-feira, 16 de março de 2010

Pechincha!!!!

Ok... eu tinha me prometido... depois que chegaram os livros que comprei na submarino (Ladrão de Raios, Mar de Monstros e Diários do Vampiro - O Confronto), que por um tempo, não iria mais comprar livros... a não ser os de banca da minha coleção...

Mas estava eu na faculdade, e tinha uma feirinha com brechó (roupas e bugigangas), e no meio disso tudo, encontro um livro da Rosamunde Pilcher por R$3,00. Nunca li nada dela, mas já ouvi falar muito bem, então o que uma bibliófila podia fazer?

Tive que comprar... mais um para minha pilha incabável de livros para ler...


                                       

Sinopse:

Pela primeira vez na vida, Selina Bruce não sabe o que o futuro lhe reserva. Impulsivamente, deixa para trás o noivo e advogado em Londres depois de receber deste um presente inesperado: um livro de um autor que mudará completamente a sua vida, e voa sozinha para uma ilha da costa de Espanha.
Está à procura do pai que nunca conheceu, mas o que encontra é uma inesperada verdade acerca de si mesma e do homem com quem planeia casar.
A exótica San Antonio oferece a Selina muito mais que dias ensolarados. Oferece o misterioso George Dyer, que lhe dá a chave não apenas do seu passado... mas do seu coração.


BTW, não esqueci que tenho que fazer a resenha do Maré de Sangue... E finalmente comecei a ler o primeiro livro da Maratona de Banca!!! \o/

E estou pensando em mudar o nome do blog... depois que comecei a postar, sei lá... não acho que ele signifique algo, parece que não combina....

Bem, vou indo lá...

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Títulos, ou, Oh, dúvida cruel!

Você tem um blog? Já escreveu um livro, um conto? Tem algum animal de estimação, ou um filho?

Sim?

Então sabe como é complicado encontrar o nome perfeito. Um que você não vá querer mudar depois de umas semanas.

Shakespeare disse: “O que é um nome? Uma rosa com outro nome teria ainda o mesmo cheiro.”

Mas por favor, você consegue imaginar uma rosa se chamando, sei lá, cadeira? Ou que Julieta se chamasse Maria? Romeu e Maria? Não combina, não é?

Pois é, quando eu finalmente decidi montar o blog, e escolhi o assunto, veio a pergunta, como chamá-lo?

Então parece que nenhum nome é bom o suficiente, você quer um nome que tenha algum significado, e que soa bem, você pensa em livros que leu, músicas que ouviu, filmes que assistiu, para quem sabe surgir a inspiração. Eu fui para a História, tem vários nomes legais e interessantes na História, só os nomes da musas já são muito legais (como Calíope, Urânia, Clio...), mas aqueles não soavam bons o suficiente (apesar de que Calíope não queria sair da minha cabeça), pelo menos não sozinhos. Eu pensei no Caos (eu AMO essa palavra), é muito interessante pensar que tudo surgiu do caos. Mas Chaos não combinava com a minha idéia. Então era hora de pegar pesado, foram dicionários de latim, grego, gaélico (eu quero muito aprender essa língua), e ainda assim, nada.

Quase desisti...

Mas então estou eu viajando, fones de ouvido, escutando música, e começa a tocar “Estúpido Cupido”, e finalmente fez sentido... ok, a música e meio contra o amor, mas como eu ainda não tinha pensado no Cupido???

Uma hora dessas, escrevo sobre esse personagem muito interessante.

Alguém tem algum nome diferente, ou uma história sobre como finalmente escolheu um nome que queira dividir? Adoraria ouvir!!!

Juliana


***** Atualizado em 19/03/2010

Ok.. já notaram que não gostei do antigo título do blog... acho que esse combina mais, depois que cheguei a conclusão que não leio apenas romances...
Espero que gostem desse também!!!!