quarta-feira, 30 de junho de 2010

Maratona de Banca - Junho (Florzinha)


Mais um mês que eu deixo para a última hora a leitura... Mas esse não foi porque eu não tive tempo (apesar do tempo estar mesmo apertado), ah não... eu simplesmente não sou muito fã de florzinhas... De toda a maratona, o tema que menos gostei foi esse...




O HOMEM QUE VEIO DO MAR – Jan MacLean
An Island Loving – Julia nº 134 – ano 1982
(Kristin e Nathan)

Sinopse:



Aquela pequena ilha no litoral oeste do Canadá era o paraíso de Kristin. Lá ela vivia, em companhia do pai apenas, inocente e feliz. Até que um dia, no meio de uma tempestade, um estranho naufragou na costa da ilha. Um homem ferido e sem memória, cujo olhar calou fundo no coração de Kristin. Ele sabia que se chamava Nathan, mais nada. Com ele Kristin aprendeu o companheirismo, a sensualidade e o amor. Deslumbrada, confiou nele, entregou-se a ele. Então alguém chegou com notícias. Notícias terríveis! Mas era tarde demais. Kristin já estava terrivelmente apaixonada...

Não gostei do livro. Até agora foi o pior dos que escolhi para a Maratona. Não gosto de florzinhas e esse não foi exceção. A sinopse fala de notícias... fala de tráfico... essa com certeza não é a sinopse real...


Kristin tem 20 anos, mora com o pai numa ilha isolada de tudo e de todos. Foi criada pelo pai, não freqüentou escolas e nem tem uma educação tradicional, o que sabe foi o pai que ensinou. Ou seja, aqui temos uma mulher/garota inocente que sabe se virar sozinha, mas ao mesmo tempo é carente.
Eis que surge uma tempestade, um barco naufraga na ilha e Kristin vai ao socorro do desconhecido, que não sabe o próprio nome quando acorda depois de ter batido a cabeça. Mas ele sabe ser dominador e mandão. Mesmo quando é ela que salva a vida dele.


Ela era forte e independente até ele aparecer e começar a mandar, então ela se sente frágil e indefesa que não faz nada sozinha. Esse é um dos muitos motivos porque não gosto dos florzinhas. Os homens são sempre über-dominadores, querem do jeito deles, na hora deles e ai delas se não obedecerem. E as mulheres (mesmo quando começam independentes) são frágeis, incapazes, tímidas e inocentes que não sabem amarrar o cadarço dos sapatos sozinhas.



Ainda bem que estou no século XXI! Se bem que, nos romances históricos os personagens são muito mais cativantes, e apesar dos homens serem dominadores, as mulheres botam eles nos devidos lugares. Eu sei que é ficção, mas é por isso que eu leio romances...


O romance não empolga – nem o relacionamento deles, nem quando ele recobra a memória, nem quando... -. Enfim, ele não empolga. Nem o vilão consegue ser realmente mau! A sogra é pior...



Ele abandona ela sem motivos e ela o recebe de volta de braços abertos. Ela foge dele quando o relacionamento vai de mal a pior (só faltava ele ficar abusivo fisicamente) e ele vai atrás dela exigindo que ela o receba, afinal são casados...


E o pior... é romance de banca, então é óbvio que eles ficam juntos no final...


Não recomendo!


Ainda bem que julho é Nora!!!

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2 comentários:

Natália Alexandre disse...

Pelas resenhas que ando lendo quase ninguém gosta de florzinha.... mas eu gosto.

É diferente dos livros de hoje :) leio de vez em qdo para matar a saudade.

bjsss

Carla disse...

Tal como a Natália tb amo florzinhas. As histórias eram bem escritas. Esses romances de agora é tudo cópia batida. Tudo igual, com mais sexo que história. Um horror. São raros os que se aproveitam.

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